Indice |
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compilado por Beraldo Figueiredo |
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16
- CORPOS
DO SER HUMANO |
ÍNDICE:
16.01 - Tabela sobre Anatomia do Corpo Humano
16.1.1 -
Filosofia Budista sobre o
Corpo
16.02 -
Corpo Físico
16.2.1 -
Sangue
16.03 -
Duplo Etérico
16.3.1 -
Duplo Etérico
16.3.2 -
Para-Anatomia do Duplo Etérico
16.3.3 -
Estrutura Funcional do
Duplo Etérico
16.3.4 -
Duplo Etérico como Escudo de
Proteção
16.04 -
Energia Vital
16.4.1 -
Teosofia
16.4.2 -
Bipsicoenergética
16.4.3 -
Espiritismo
16.05 -
Corpo Astral
16.06 -
Corpo Mental
16.07 -
Corpo Causal
16.08 -
Corpo Búdico
16.09 -
Corpo Atmico
16.10 - Natureza
do Homem em Diversas Culturas
16.11 -
Iluminação Espiritual
16.12 - Alma |
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16.1 - TABELA DA ANATOMIA HUMANA
ESPIRITUAL |
PLANOS |
ORIENTAL |
Esoterismo em Geral |
Rosacruz |
André Luiz |
Allan Kardec |
P.D. |
Atman
Atmã-Budhi
Jiva |
Corpo Divino
Corpo Nirvânico |
Corpo Intimo
Mônada |
Espírito Puro |
Santo Cristo |
Espírito |
(8) Espírito
|
P.B. |
Buddhi
Anandamayakosha |
Corpo Búdico
Corpo Cósmico |
Alma Espiritual |
Alma Divina |
(7) Eu sou (EGO) |
P.M. |
Buddhi-Manas
Manas Superior |
Corpo fio-ego
Corpo Kármico |
Mental Superior |
Corpo Causal
Ser Integral |
(6) Corpo Causal |
(5) Mental |
(4) Perispírito |
P.M. |
Kama-Manas
Manas Inferior |
Corpo Mental |
Mental Inferior |
Corpo Mental
Ser Mental |
Mente |
P.A. |
Kama-Rupa |
Corpo Astral |
Corpo Astral
Corpo Sutil |
Corpo Astral
Ser Natural |
Corpo dos Desejos |
Psicossoma
Perispírito |
... |
Prâna |
Vitalidade |
Vitalidade |
Perietérico |
Vitalidade |
Energia Vital |
(3) Fluído Vital
ou Principio Vital |
P.E. |
Linga Sharira |
Duplo Etérico |
Duplo Etérico |
Corpo Etérico |
Corpo Vital |
(2) Biossoma
Duplo Etérico |
P.F. |
Sthula Sharina |
Corpo Físico
Matéria |
Corpo Físico
Corpo Bruto |
Físico
Ser Material |
Corpo Denso
Corpo Carnal |
SOMA |
(1) Corpo Físico
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OBSERVAÇÕES:
AURA HUMANA:
Não faz parte
da anatomia dos corpos e sim MANIFESTAÇÃO semi-material,
emocional e mental dos mesmos.
Onde
Allan Kardec
escreve FLUÍDO,
em alguns casos, este termo refere-se a
ENERGIA ESPIRITUAL
o bom senso do leitor, para ao ler obras espiritualistas, faça essa
observação interpretativa. |
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( 8 ) |
PLANO
ÁTMICO - PLANO DIVINO (PD):
Espírito
puro sem corpos , essência divina.
Espírito Essência, Centelha Divina,
Mônada, Semente pulsante de vida, inconsciente Puro, Eu
Cósmico. |
( 7 ) |
PLANO
BÚDICO (PB):
Budhi, Corpo Búdico, Alma Espiritual,
Alma Divina, Eu sou (EGO). |
( 6 ) |
PLANO
MENTAL SUPERIOR (PM) (3 SUB-PLANOS):
Buddhi-Manas, Nirvânico,
Mental Superior, Corpo Causal, Ser Integral. |
( 5 ) |
PLANO
MENTAL INFERIOR(PM) (4 SUB-PLANOS):
Kamas-Manas, Mental
Inferior, Corpo Mental, Ser Mental, mente. |
( 4 ) |
PLANO
ASTRAL (PA) (7 DIMENSÕES):
Corpo Astral . Cópia celular deo
corpo físico. Estruturas Corpóreas com
Consciência.Veículos de manifestação do espírito. Supradimensões
(vibrações médias e altas) e infradimensões (vibrações densas e
baixas - Umbral). |
( 3 ) |
PRANA:
Combustível, energia vital que alimenta o corpo físico, na medida
que passa os anos essa energia vai terminando. A energia Vital
(perietérico ou Prana) interpenetra o duplo etérico que é mais
denso e é parte externa deste. O duplo etérico é o veículo condutor
da energia vital ( o ser humana nasce com um quantum vital dessa
energia e quando ela acaba ele deixa de existir fisicamente). |
( 2 ) |
PLANO
ETÉRICO (PE)- SEMI-FÍSICO:
Elo de
ligação, energia semi-material , veículo responsável pelo
vitalidade do corpo físico, transmutando a energia para manter
energeticamente toda a estrutura funcionando. Possui quatro camadas,
da mais densa dentro da derme, vai se sutilizando até penetrar no
plano astral. Algumas doutrinas misturam DUPLO ETÉRICO com
PERIETÉRICO (Fluído Vital), mas o DUPLO ETÉRICO é o VEÍCULO que
conduz a a ENERGIA ELÉTROMAGNÉTICA que dá energia para manutenção
ativa (animação) do corpo físico e dos órgãos físicos. |
( 1 ) |
PLANO
FÍSICO (PF):
Matéria,
corpo denso, corpo físico.
Suporte material do espírito encarnado.
Meio
de que ele dispõe para atuar na matéria.
Nele
somatizam-se os impulsos positivos ou negativos oriundos dos demais
corpos, em forma de
vitalidade ou doenças, desajustes ou desarmonias.
Nele também somatizam-se as impressões oriundas das personalizadas
que vivemos encarnações anteriores, que hoje se encontram
latentes mas existentes em nosso animismo. |
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TEOSOFIA:
Divisão
de acordo com os 7 Princípios do Homem
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7 |
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Âtmâ |
Espiritual |
6 |
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Buddhi |
5 |
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Manas Superior (alma) |
Mental |
4 |
Princípios intimamente
inter-relacionados durante a vida terrena, algumas vezes chamado
Plano Psíquico superior |
Manas Inferior (alma) |
3 |
Kâma |
Astral |
2 |
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Prâna – Duplo Etérico |
Físico |
1 |
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Corpo Físico Denso |
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16.1.1 -
Filosofia Budista sobre Corpo:
SKANDHAS:
Por: J. Viñas
Este ensinamento não deve causar surpresa ao estudante de
Teosofia que pode associar os 5 skandhas com o mencionado em nossos
livros como "o quaternário inferior" mais a porção encarnada de Manas. A
diferença consiste em que a Doutrina Oculta descreve o ser humano como sendo
constituído por sete elementos ou princípios. No Glossário Teosófico,
encontramos informação relativamente ampla sobre a palavra skandhas ,
que reproduzimos incompleta aqui:
"SKANDHAS: Literalmente: "faces"ou grupo de
atributos (...). Em todo ser vivo há cinco -esotericamente sete (...) :
1. forma (rupa) 2. percepção (vedana) 3. consciência (sañajña)
4. ação (sanskara) 5. conhecimento (vidyana)
Estes skandhas se juntam ao nascimento do homem e
constituem sua personalidade. São os atributos (...) que depois da morte
formam a base, por assim dizer, para uma nova encarnação kármica. Os
skandhas são os germens da vida em todos os sete planos do ser e constituem
a totalidade do homem subjetivo e objetivo. Cada vibração que produzimos é
um skandha. (...) são os vínculos que atraem o Ego que se reencarna, os
germens deixados para trás quando este Ego entra no Devachan e que haverão
de ser recolhidos outra vez e esgotados por uma nova personalidade. Cada
skandha lançado pelo homem há de voltar a ele, cedo ou tarde, posto que é
sua própria vibração. Os skandhas são pensamentos encarnados, bons ou maus;
permanecem cristalizados na Luz Astral e são atraídos à vida quando o que os
originou volta à vida terrestre. Os skandhas se aderem e contagiam como uma
doença e, por tanto, são perigosos tanto para si mesmo como para os demais."
***************
Renascimentos e Tipo de Skandhas:
Por:
Prof.a. Dra. Eliane Moura Silva
Cada encarnação é um elo da roda dos renascimentos e
mortes, sinal de um Atman que ainda não alcançou a sua Libertação e
Imortalidade na absorção a Brahman, por estar preso, envolvido em condição
carnal, aprisionado em vestes grosseiras da matéria densa e sutil. A
existência encarnada na matéria é um aspecto provisório, acidental e frágil,
sujeito tanto a deterioração e corrupção como aos caminhos do conhecimento e
da libertação. O corpo físico morre, porém a verdadeira Vida do Espírito
transcorre eterna, indestrutível.
Para chegar a esta essência doutrinária da impermanência e
do papel da mente na construção desta percepção holográfica da “realidade”,
surge uma inovação filosófica e doutrinária no Budismo: a concepção
de que toda forma de existência no mundo está classificada em cinco
categorias de “agregados” conhecidos como Skandhas. Esta
concepção é definitiva pois traça a anatomia, a fisiologia, a mecânica de
funcionamento dos pensamentos, sentimentos e suas relações com a vida, com a
existência encarnada, a sua qualidade e relações com as futuras
reencarnações.
Os Skandhas são agregações, aderências, conjuntos de
elementos físicos, mentais, emocionais, espirituais interpenetrados que
compõem e formam a percepção física e sensorial das coisas e também o
estabelecimento das relações, de idéias, as associações entre formas,
sentidos e a construção de projeções mentais objetivas e subjetivas. De
forma bastante simples e resumida, os cinco Skandas são definidos da
seguinte maneira:
1) Rupa-Kandha - É o
agregado que distingue, a percepção física que permite distinguir coisas e
sua natureza: material, vegetal, animal, humano, mineral, elemento, imagem
ou qualquer outra coisa.
2) Vedana-Kandha - É o
agregado de sensações desencadeadas pelo contato do objeto, tal qual é
percebido e captado pelos orgãos dos sentidos. por ex., leve, pesado,
quente, frio, duro, mole, liso, áspero, perfumado, nauseante, claro, escuro,
doce, salgado, etc.
3) Sanna-Kandha - É o
agregado da elaboração mental, o conhecimento obtido à partir do contato das
percepções físicas e sensoriais produzidas pelos agregados anteriores. É o
conjunto de elementos, de conhecimentos transmitidos ao campo mental pelo
Rupa-Kandha e Vedana-Kandha, o que se apreende através das sensações. Por
ex. “O fogo é quente, queima e dói.” “Comida estragada é ruim e faz mal.”
“Bebida alcoólica deixa tonto e faz mal.” Etc. É o princípio do que chamamos
experiência acumulada. Há quem afirme que produz as sensações de prazer,
dor, etc., desde que oriundas de fatores materiais, por ex. comida, sexo,
carícias, machucaduras, etc.
4) Shankara-Kandha - É
o agregado das associações mentais, das produções psíquicas. É dele que
parte a imaginação com toda a gama de possibilidades. É onde realidade e
suposição se mesclam podendo apresentar-se até com distorções. Há quem
afirme que partem daqui os pensamentos, sentimentos de prazer ou sofrimento
ligados a lembranças de situações, fatos, momentos, pessoas ou coisas, que
podem ou não, ter ocorrido.
5) Vinnana-Kandha - É o
agregado equibrador, harmonizador, organizador, integrador das sensações,
dos sentimentos, das emoções, das experiências, da imaginação, das memórias
dos vários Skandhas. Talvez por isto se atribua a ele também a capacidade de
produzir prazer, dor, sofrimento ou qualquer outra forma de sentimento. É
evidente que, pela sua capacidade de gerar pensamentos, deve sempre tentar
conduzir e fazer prevalecer o impulso que lhe pareça mais proveitoso e
agradável. Seria, também, neste caso, as formas de se proporcionar prazer a
si próprio, resultantes da ação prevalecente deste agregado. Evita, ou
minimiza, que a excessiva preponderância de qualquer dos outros agregados
predomine sobre o conjunto desarmonizando a estrutura interior. Tenta
dividir a carga de força e influência. Possibilita a aprendizagem e,
possivelmente, a realimente. Desenvolve conceitos de lógica, abstração, etc.
É como o cérebro e o coração funcionando harmoniosamente, de outra forma
seria um verdadeiro caos. Daí pode-se ter ações devidamente equilibradas.
Sendo os Skandhas corpos formados por agregação, não
possuindo em si e por si consistência e materialidade, construções que
produzem construções que produzem construções que produzem construções...
Infinitamente...
É como se estivéssemos constantemente acumulando karma ao
mesmo tempo em que o dissolvemos e o produzimos. Vida após vida tentando
reverter esta situação, dissolvendo mais que produzindo. Se o conseguimos,
gradativamente, a custa de grande esforço, vida após vida, chamamos a isto
evolução, senão...
No Oriente ensina-se que as voltas infinitas dos ciclos
desta “Roda” podem ser paradas e a “Roda” extinta, dissolvida em si mesma. É
isto que chamam Nirvana, Nibbana, a Suprema Libertação, a Grande Extinção,
que ocorre, também, em conjunto com o Samadhi, Satori, a Suprema Beatitude,
o Divino Êxtase, a Suprema Fusão, a Perfeita Reabsorção em Deus, O Princípio
Criador. Uma vez atingido tal estado, todos os Skandhas são automaticamente
dissolvidos, desintegrados, sendo a sua “matéria”, corpo de energia e
estrutura energética, desfeitas e reincorporadas à massa da “matéria”
Cósmica Universal.
***********************
A
experiência do Self em William James e no Budismo:
Por:
Mariana Tavares Ferreira
Universidade Estadual do Rio de Janeiro/UERJ e Universidade
Estácio de Sá/UNESA
Pelo pensamento budista, configurando-se como
o coração de sua prática. Anatta, no páli, ou anatman, em sânscrito,
geralmente traduzido como não-eu, é considerado como o conceito
diferenciador do Budismo com relação aos outros sistemas
filosóficos da Índia. Uma outra tradução, ao nosso ver mais
adequada, seria a de ausência de substância inerente.
O termo skandhas teria sido então, um
subterfúgio utilizado pelo Buda, para explicar como “montamos” o
nosso eu, já que ele é vazio de substância. Porém mais do que
explicações, eram ensinamentos para serem refletidos e
experimentados através de determinadas técnicas psicofísicas
inspiradas no Yoga, que nós ocidentais chamamos genericamente de
meditação. Como no método introspectivo jameseano, trata-se de uma
focalização da atenção nos próprios processos mentais e corporais
(que no budismo, e no pensamento antigo de forma geral, não se
encontram separados). Por exemplo, Buda propunha que se prestasse
atenção às partes do corpo. Que é o corpo? De que é feita
esta entidade aparentemente tão sólida e permanente?
Como se houvesse um saco com uma abertura em uma
extremidade cheio de vários tipos de grãos, como arroz sequilho, arroz
vermelho, feijões, ervilhas, milhete, e arroz branco, e um homem com vista
boa o abrisse e examinasse: “Isto é arroz sequilho, arroz vermelho,
feijões, ervilhas, milhete, e arroz branco”; da mesma forma, um
bhikkhu examina esse mesmo corpo... repleto de muitos tipos de impurezas:
“Neste corpo existem cabelos... e urina”. (SUTTA PITAKA, Majjhima Nikaya
10; 2004, sem paginação.)
Notem que “neste corpo existem cabelos”, que caem
a todo momento... e “urina”, que está dentro dele mas logo
estará, se tudo correr bem, fora. Uma observação atenta do corpo
nos dá, portanto, a idéia do quão impermanente é isso ao que
atribuímos tanta solidez e unidade.
Skandha quer dizer “amontoado”, “coleção” ou
“porção”. Encontramos também o termo agregados. Nos textos os
skandhas são descritos separadamente, mas eles devem ser entendidos
como um único movimento. Tamanha a rapidez com que se dá, o
processo escapa a nossa percepção comum. Seriam eles: forma,
sensação, percepção, formações disposicionais e consciências. Como
o Buda teria ensinado, nem “a consciência é o eu” e nem
tampouco “o eu é possuído de consciência”, sem que com isso se
suponha “a consciência como estando no eu” ou o “eu como estando
na consciência”. (SUTTA PITAKA, Samyutta Nikaya XXII.93;
contato entre os “objetos” e os “sentidos”, no próprio
processo cognitivo, que emerge a consciência. O interessante é que
este processo não é meramente perceptivo, no sentido passivo que
costumamos atribuir ao termo. Envolve também a ação ou certos
impulsos (percepção) para com relação ao objeto baseados na
sensação (agradável, desagradável ou neutra) e também a formação de
determinados hábitos ou disposições de ação para com aquele objeto.
É exatamente aqui que a meditação entraria, buscando criar um
intervalo nesse processo, tomando como objeto da atenção um
aspecto aparentemente muito simples: a própria respiração. Busca-se
assim criar um espaço de liberdade nesse ciclo extremamente
rápido e impulsivo de ações perceptivamente guiadas, para
que possamos agir de forma diferente, mais livre e criativa.
Buddha, cuja raíz buddh quer dizer despertar,
acordar ou iluminar é um título, um título para alguém que
atingiu a outra margem da existência e libertou-se da
ignorância que produz o sofrimento humano. Essa questão do
sofrimento tem dado ensejo a muita interpretação errônea do
budismo, como uma espécie de pessimismo, porque para nós
sofrimento tem fortes conatações psicológicas negativas, como
angústia, dor, enfim, sofrimento aqui não tem este sentido. Não é
apenas uma questão humana, psicológica: é uma
espécie de sofrimento universal decorrente da
transitoriedade a que toda a existência está submetida. Talvez uma
melhor tradução seja insatisfatoriedade: no pragmatismo,
poderíamos fazer um paralelo com o estado de dúvida que nos
impulsiona para outras perquirições. Portanto, ele não tem um
sentido estritamente negativo. Como ensina Leminski (1987) haveria
nas línguas indo-européias uma palavra que significa ser objeto de
uma ação, palavra que não necessariamente se associa a um sentido de
dor, nem a um caráter depreciativo. Em grego, teríamos o verbo
paskho, donde deriva passividade, paixão e padecer.
O interessante no budismo, ao contrário do que uma leitura
apressada pode dar a entender, é que não é exatamente dessa condição
transitória que decorre nossa dor, nossa aflição. Ela decorre de
uma inabilidade em lidar com o transitório, de uma sede (tanha)
em fixar-se numa forma definitiva ou então, de buscar refúgio no
nada, na negação da vida. O budismo nos aconselha a evitar estes
extremos, por isso ele é conhecido também como o Caminho do
Meio. É possível, trilhar um caminho de superação de nossa
ignorância (avydia), e de fato, esse foi o maior legado de Buda, que, como
Jesus Cristo, não deixou nada por escrito.
A ignorância que devemos superar não é
entretanto algo que ainda não saibamos, mas uma ignorância
positiva, por assim dizer: trata-se da ignorância que consiste
em atribuir aos fenômenos, principalmente ao nosso self um status
de solidez e substancialidade: nosso self é vazio de uma substância
inerente. Este ensinamento foi fortemente enfatizado no Budismo
Mahayana, constituindo-se como um de seus pilares, através da noção
de sunyata, desenvolvida pelo filósofo Nagarjuna, que viveu cerca
de quatrocentos anos após a época do Buda e é considerado o
fundador da tradição Madhyamika (Caminho do Meio). Sunyata geralmente
é traduzido como vacuidade ou não-substancialidade. O outro pilar,
o pólo complementar de sunyata é karuna ou a compaixão, que se
funda não num sentimento de bondade ou piedade, mas na própria
experiência de não-substancialidade, da percepção de que nada é em
si mesmo, mas apenas existe a partir das relações e da interdependência.
O problema do sofrimento relacionado à
condição temporal da experiência humana não é exclusividade do
Budismo, várias outras filosofias ou darsanas (pontos de vista)
para usar a terminologia indiana, procuraram elaborar vias de
superação desta condição. Por exemplo, a literatura das Upanishad, que
começou a aparecer por volta de 800 a. C. e foi uma primeira
“releitura”, digamos assim, da antiga tradição dos Veda, os mais
antigos textos sagrados da Índia, defendia a idéia de que a superação da
ignorância básica do ser humano seria através de uma relação
discípulo/mestre (guru), na qual se busca a superação das categorias
dualistas do pensamento conceitual comum, de modo que se possa
vivenciar a identidade entre o atman (a essência) e brahman (o
substrato último e inexprimível da existência) (GULMINI, 2002, p.
30-1.) No entanto, devemos ter o cuidado de não equivaler o atman
ao eu pensante da psicologia de herança cartesiana, uma alma ou
espírito individual, o atman é mais próximo dos sentidos de psyche,
o sopro vital que perpassa e anima todos os seres. Se não, vejamos:
O Eu habita todos os seres, ele está dentro de todos os
seres; os seres, no entanto, não o conhecem; todos os seres são o seu corpo,
ele os controla desde dentro. Ele não é visto, mas vê; não é ouvido, mas
ouve; não é pensado, mas é o ‘pensador’ (manrt). Ele é desconhecido e,
contudo, é o ‘conhecedor’ (...). Ninguém vê, exceto ele. Ele é o Eu, o
Governante interior, o Imortal. (Brhadaranyakopanisad,
3.7, apud ZIMMER, 1991, p. 258.)
Já os ensinamentos do Buda seria considerados
como “reformistas” ou heterodoxos com relação à tradição dos Veda, isso
porque o Buda irá discordar quanto à questão do atman, “o eu que habita
todos os seres”, propondo a estratégia do anatman. Vejamos as palavras
atribuídas ao Buda no Discurso Curto do Rugido do Leão:
Embora certos contemplativos e brâmanes reivindiquem
apresentar a completa compreensão de todos os tipos de apego... eles
descrevem apenas a completa compreensão do apego a prazeres
sensuais, do apego a idéias e do apego a preceitos e rituais sem
descrever a completa compreensão do apego a uma doutrina da
existência de um eu. (SUTTA PITAKA, Majjhima Nikaya 11; 2004, sem
paginação.)
Através da leitura desta passagem, notemos que o Buda não
Defende simplesmente a negação, o não-eu. Ele adota uma estratégia
pragmática, procurando colocar em questão doutrinas metafísicas e
verdades preestabelecidas em prol de um incremento da experiência
humana. Sendo assim, uma melhor tradução para anatta seria de fato
ausência de substância inerente, uma ausência que tem sua positividade e não
é simplesmente uma negação, o não-eu. Uma ausência de
substância que, como no pragmatismo, aponta para a dimensão da ação, onde
tudo ainda está se fazendo, onde o que importa não é o ser ou o não ser, mas
o vir-a-ser. A principal diferença com relação ao pragmatismo é que,
mais do que defender um pensamento que nos incite à ação, o
budismo é, efetivamente, uma prática. Para saber mais sobre ela,
propomos que se procure o mestre mais próximo, ou quem sabe, a
própria vida. Para terminar, uma história ou koan zen:
–Mestre, por favor, ensinai-me a verdadeira história do
budismo.
Joshu respondeu-lhe:
–Terminaste a refeição?
–É claro, mestre, terminei.
–Então vai lavar suas tigelas! (DESHIMARU, p. 21, 1995.)
Referências Bibligráficas:
CALVINO, Italo. Seis Propostas para o Próximo Milênio . Rio
de Janeiro: Companhia das Letras, 2001.
CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus. São Paulo: Palas
Athena, 1994. COEN, Nissim. Dhammapada: a senda da virtude. São Paulo: Palas
Athena, 2000.
DESHIMARU, Taisen. A tigela e o bastão: 120 contos zen. São
Paulo: Pensamento, 1990. ELIADE, Mircea. Techniques du Yoga. Paris:
Gallimard, 1948.
Mito do Eterno Retorno. São Paulo: Mercuryo, 1992.
Yoga: imortalidade e liberdade. São Paulo: Palas Athena,
1996.
FERREIRA, Aurélio B. de H. Novo Aurélio Século XXI: o
dicionário da língua portuguesa. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
FERREIRA, Mariana. As Margens da Consciência: um estudo
sobre o tema do self em William James e no Budismo. 2004. Dissertação.
(Mestrado em Saúde Coletiva) – Instituto de Medicina Social, Universidade do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade. Rio de Janeiro:
Graal, 1998. v. 2. GLOSSÁRIO de termos Budistas em Pali. Disponível em:
<http://www.acessoaoinsight.net/glossario.htm>. Acesso em:
11 fev. 2004.
GULMINI, Lilian. O Yogasutra, de Patañjali: tradução e
análise da obra, à luz de seus fundamentos contextuais, intertextuais e
lingüísticos. 2002. Dissertação (Mestrado em Filosofia, Letras e Ciências
Humanas) - Pós-Graduação em Lingüística – Área de Semiótica e Lingüística
Geral, Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível para download em: <
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-03122003-163103/>.
Acesso em: 11 fev.
2004.
HANSON,
Karen. Pragmatism and the secret self.
Cognitio - Revista de Filosofia. São Paulo, n.
2, p.
28-45, 2001.
HARVEY,
Peter. An Introduction to Buddhism: teachings, history and practices.
Cambridge: Cambridge
University Press, 2000.
JAMES, Henry. A Fera na Selva. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
JAMES, William. A Filosofia de William James: seleção de
suas principais obras. Tradução de
Antônio Ruas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1943.
|
16.2 -
CORPO FÍSICO: |
|
Níveis de
organização estrutural que compõem o corpo humano:
1º Nível - Químico: inclui todas as substâncias químicas necessárias
para manter a vida. As substâncias químicas são constituídas de átomos, e
alguns deles, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o
nitrogênio (N), o cálcio (Ca), o potássio (K) e o sódio (Na) são essenciais
para a manutenção da vida. Os átomos combinam-se para formar moléculas; dois
ou mais átomos unidos. Exemplos familiares de moléculas são as proteínas, os
carboidratos, as gorduras e as vitaminas.
2º Nível - Celular: As moléculas, por sua vez, combinam-se para
formar o nível celular. As células são as unidades estruturais e funcionais
básicas de um organismo. Entre os muitos tipos de células existentes em seu
corpo estão as células musculares, nervosas e sangüíneas.
3º Nível - Tecidual: Os tecidos são grupos de células semelhantes
que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos básicos de
tecido são tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido
nervoso.
|
 |
4º Nível -
Orgânico: Quando diferentes tipos de tecidos estão unidos, eles formam o
nível orgânico. Os Órgãos são compostos de dois ou mais tecidos diferentes,
têm funções específicas e geralmente apresentam uma forma reconhecível.
Exemplos de órgãos são o coração, o fígado, os pulmões, o cérebro e o
estômago.
5º Nível - Sistêmico: Um sistema consiste de órgãos relacionados que
desempenham uma função comum. O sistema digestivo, que funciona na digestão
e na absorção dos alimentos, é composto pelos seguintes órgãos: boca,
glândulas salivares, faringe (garganta), esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
6º Nível -
Orgânico: O mais alto nível de organização é o nível de organismo. Todos
os sistemas do corpo funcionando como um todo compõem o organismo - um
indivíduo vivo.
Como ser vivo:
O organismo ou ser vivo, sob o ponto de vista da biologia, é um ser que:
-
É constituído
por células;
-
Desenvolve-se
e Cresce;
-
Responde a
estímulos do meio;
-
Reproduz-se (à
exceção de certos seres vivos como a mula).
|

Figura:
Composição do Corpo Humano - Sistema Circulatório (árvore Humana) - Hemáceas |
Fonte:
http://www.guia.heu.nom.br/sistema_hematico.htm |
16.2.1 - Sangue:
A energia
espiritual Vital, é que mantêm o corpo físico animado. Ela está em todas as
células. A estrutura física precisa de um fluído, um líquido para que essa
estrutura seja alimentada, esse líquido precisa ser ativo, vivo e ao mesmo
tempo conduzir a ENERGIA VITAL em todos os pontos do corpo físico. Esse
líquido é o SANGUE, que é ENERGIA que vai se transformando na medida que penetra na matéria e se
transforma em sangue, que é a energia plasmada. Segundo André Luiz em
Missionários da Luz: "... o
corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está
fortemente radicado no sangue ".
Sabemos pela
medicina
que O SANGUE
é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando
oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é composto por plasma,
hemácias, leucócitos e plaquetas. O sangue
é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril,
crânio e esterno. Nas crianças
o sangue
também é produzido nos ossos longos como o fêmur.
O
sangue transporta
a Hereditariedade, tem fundamental importância nos enlaces cármicos
coletivos e individuais:" Na
organização fetal, o patrimônio sangüíneo é uma dádiva do organismo materno.
Logo após o renascimento, inicia-se o período de assimilação diferente das
energias orgânicas, em que o “eu” reencarnado ensaia a consolidação de suas
novas experiências e, somente aos sete anos de vida comum, começa a
presidir, por si mesmo, ao processo de formação do sangue, elemento básico
de equilíbrio ao corpo perispirítico ou forma preexistente, no novo serviço
iniciado. O sangue, portanto, é como se fora o fluido divino que nos fixa as
atividades no campo material e em seu fluxo e refluxo incessantes, na
organização fisiológica, nos fornece o símbolo do eterno movimento das
forças sublimes da Criação Infinita. Quando a sua circulação deixa de ser
livre, surge o desequilíbrio ou enfermidade e, se surgem obstáculos que
impedem o seu movimento, de maneira absoluta, então sobrevém a extinção do
tônus vital, no campo físico, ao qual se segue a morte com a retirada
imediata da alma" -
Missionários da Luz - André Luiz.
De acordo com
Professor Luiz Ferra Netto, em princípios do século XX (1905),
Einstein deu a conhecer sua teoria especial da relatividade. Nela, o grande
cientista estabeleceu que " matéria e energia são
apenas duas manifestações diferentes da mesma realidade física fundamental e
que podem converter-se, uma em outra, segundo a equação: E = m.c2
".
Portanto o
CORPO FÍSICO é a peça final, o DESFECHO do conjunto completo de
um INDIVIDUO encarnado. UM CORPO
FÍSICO sem o resto do conjunto é um CADÁVER. Não existe qualquer
possibilidade de ser reanimado externamente, pois ele é o resultado de uma
energia que se plasmou, desde a união sanguínea do pai (espermatozóide)
e da mãe (óvulo). Daí começa o trabalho do sangue, da ação da energia
vital materializada, sem o sangue, o corpo não anima-se, não irriga-se, não
evolui, não se constrói pois ele é a própria energia.
A medicina explica
o funcionamento do corpo humano, baseada que o sangue, é o condutor da vida
em todos os órgãos, e um dia vai descobrir, que a energia espiritual é o
mesmo sangue, porém materializado, os religiosos, falam do mesmo principio,
só que um fala da energia latente, o outro da energia plasmada.
Vampirismo,
Larvas, Parasitas: Nas poças de sangues, são vistos por clarividentes,
várias entidades astrais, como vampiros, larvas, parasitas astrais e
etéricas, sorvendo a energia que se desprende no sangue que vai coagulando e
perdendo sua essência. Essa energia e a mesma buscada por vampiros (seres
humanos desequilibrados), , nos assédios em
ataques-extrafísicos que
anseiam energia, para prolongar suas vidas no plano astral. |
16.3 - DUPLO
ETÉRICO: |
16.3.1
- DUPLO ETÉRICO:
Por Waldo Vieira - Livro
Projeciologia
Definições:
Duplo etérico, invólucro vibratório, energético, luminoso, vaporoso e
provisório que coexiste estruturalmente e circunvolve o corpo humano,
estreitamente ligado à exteriorização de energias, ao cordão de prata, e aos
centros de força ou chacras; agente energético íntermediário entre o
psicossoma e o corpo humano.
Sinonímia:
aerossoma I; armadura energética; casca luminosa; contracorpo; cópia vital
humana; corpo aitérico; corpo Bardo (tibetanos); corpo biocósmico; corpo
bioplásmico; corpo de vitalidade; corpo diáfano; corpo efêmero; corpo
energético; corpo etérico; corpo lepto-hílico; corpo leptomérico; corpo
ódico; corpo prânico; corpo unificador; corpo vital (rosacrucianos); djan;
duplo vital; grande fantasma; lastro do psicossoma; ponte
corpo-humano-psicossoma; pranamayakosha; primeiro corpo de energia; reboque
energético; reflexo do corpo físico; umbra; veículo de vitalidade; veículo
do prana; veículo energético; veículo semifísico; véu do corpo humano; véu
etéreo. |
 |
Antiguidade:
O
duplo etérico, na condição de veículo energético, permanece sempre invisível
à vista do homem comum. Foi conhecido como componente da individualidade (humana-espiritual)
pelos antigos iniciados assírios, caldeus, chineses, egípcios, essênios e
hindus.
Atualidade:
Em
nossos dias, o duplo etérico constitui ponto de estudo de ocultistas,
rosacrucianos, teosofistas, iogues, etc. É ainda totalmente desconhecido
pela Medicina convencional, sendo, no entanto, utilizado atualmente na
prática para explicar os mecanismos de funcionamento da Homeopatia, da
Acupuntura, do Do-in ou digitopressura, etc.
16.3.2
- PARA-ANATOMIA DO DUPLO ETÉRICO:
Contextura:
O duplo etérico ultrapassa as linhas plásticas externas do corpo humano mais
ou menos em um centímetro, apresentando contextura densa nos seres humanos
primitivos, e contextura sutil e delicada nos seres humanos espiritualmente
mais evoluídos.
Características: Dentre as características do duplo etérico destacam-se: forma
humanóide geralmente maior do que a do corpo humano; corpo de vitalidade;
doppelgänger (Alemanha); figura energética do corpo humano; luminosidade;
coloração às vezes preta e branca; natureza híbrida ou estrutura
física-extrafísica; diferenças no encarnado e no recém-desencamado; parece
mais ligado ao centro de força umbilical ou área do plexo solar; etc.
Não atua como veículo
separado, não possui órgãos, não possui consciência, porque não porta nenhum
para-órgão como o cérebro ou outros do corpo humano, ele é apenas um elo um
canal mediador, unificador entre dois planos, também é o veículo no qual a
energia pranica age.
Nadis: Na
para-anatomia do duplo etérico devem ser considerados os chacras, a aura
humana, e os milhares de nadis (acupuntura), ou pequenos canais de
circulação energética, que formam uma trama no interior e na superfície do
duplo etérico, e que transmitem a energia às células do corpo humano.
Bibliografia: Aliança (13, p. 151), Andréa (33, p. 24), Andreas (36, p. 86),
Babajiananda (65, p. 58), Battersby (92, p. 22), Besant (129, p. 37), Carton
(252, p. 98), Castaneda (258, p. 201), Cavendish
(266, p.
83), Champlin (272, p. 165), Crookall (343, p. 118), Guéret (659, p. 60),
Hodson (729, p. 39), Holroyd (736, p. 97), Kilner (843, p. 38), Leadbeater
(897, p. 71), Maes (983, p. 141), Perkins (1236, p. 51), Powell (1280, p.
100), Prieur (1289, p. 106), Steiger (1601, p. 113), Vieira (1762, p. 73),
Walker (1781, p. 53), Wang (1794, p. 187), Xavier (1881, p. 99).
Livro
Projeciologia.
16.3.3
- ESTRUTURA FUNCIONAL DO DUPLO ETÉRICO:
Aos que permitem-se ver
por meio da percepção extra-sensorial, com lucidez e estudar detalhadamente
a de densidade, em física, expressa a relação entre a massa de um
corpo e seu volume. Nos estados conhecidos e ponderados da matéria, existem
diversos graus de densidade. Por analogia, deve-se admitir que também no
estado etérico existam diversos graus de densidade.
Sobre esta base
analógica, passaremos a descrever o que pudemos observar em relação ao
corpo etérico humano (ou corpo eletromagnético). A fundamentação desse
corpo está estabelecida por princípios correntes. A observação do mesmo é
realizada por percepção extra-sensorial.
Observam-se quatro
distintos graus de densidade em relação à energética humana (examinar a
figura ao lado: A camada mais densa nº 1, que interpenetra e ultrapassa
ligeiramente o organismo físico (Também é a Ponta do Cordão Astral que está
ligado a nuca do corpo físico); a seguir, em ordem a camada 2, um pouco mais
sutil, após camada Nº 3, um pouco mais sutil e de menor densidade, e que
fica compreendida entre as duas anteriormente assinaladas. A camada 4
interpenetra o plano astral em sutiliza, embora seja um pouco mais densa
(ponta do cordão astral que fica ligado a para-nuca do corpo astral) .
E importante destacar que
mesmo a camada mais densa (Nº 1) do corpo etérico humano é mais sutil que o
tipo de éter "ambiental” através do qual se propagam as radiações, a
luz, o calor, etc. Significa que a energética etérica humana é sempre mais
refinada que a energética etérica (ou substância etérica) utilizada nesses
processos físicos.
Quanto ao aspecto
morfológico dessas camadas, sua espessura, numa pessoa adulta de saúde
normal, é de aproximadamente um centímetro cada uma. A camada mais densa,
além de ultrapassar nessa medida o organismo, interpenetra-o totalmente,
como já foi dito.
A distribuição dessa
energética etérica é praticamente a mesma em todas as zonas do corpo,
acompanhando a sua forma. Aparece assim uma espécie de "duplo", mas de
natureza etérica.
Para o clarividente
que
estuda os etérico
como
Dora Van Gelder Kunz, uma das
autoras do livro Os
campos
de Energia
Humana, O CORPO
ETÉRICO parece uma teia
de linhas de
força
finas e brilhantes numa pessoa
saudável , se projetam formando
um
ângulo reto
com a
superfície
da pele. Em
cada órgão
do corpo
físico
existe uma constante
circulação
de energia etérica.
Possuem basicamente
duas cores,
cinza azulada pálido
ou cinza
violeta
levemente
luminoso e
tremeluzente,
como as ondas
de calor
sobre
a terra em
dias
quentes. Numa pessoa
normal se
projeta
de 5 a 7 centímetros
além do corpo
físico desaparecendo
gradualmente
no oceano circundante.
Sua
textura pode ser
fina ou
grosseira, variando de
indivíduo
para indivíduo.
O
que
se nota, é
que
as primeiras camadas 1ª e 2ª estão
relacionadas com a
vitalidade
do corpo
físico.
Qualquer pessoa pode treinar e ver
até
a segunda camada, numa
parede branca
ou cinza
ou uma cor
pálida, pode-se perceber essa
aura etérica, inclusive notar que
atrás
na NUCA existe uma concentração
mais luminosa,
que é a
atividade
cerebral
intelectual
de uma pessoa, um
aluno numa prova
concentrado, a
luminosidade
é intensa
porque
ele está
concentrado.
16.3.4 -
DUPLO ETÉRICO COMO ESCUDO DE
PROTEÇÃO:
Mais além
existe uma teia sutil de
textura extremamente
delicada
que
se limita com o
plano
astral e esta atua
como
uma barreira
natural
entre o corpo
etérico e astral
além
de proteger o indivíduo
quanto à
abertura
prematura da
COMUNICAÇÃO
entre esse
dois níveis
(mundos).
(1)
c.w.
Leadbeater
descreve essa
teia
como uma trama
apertada,
composta
por uma única
camada de átomos
etéricos que separam os
chakras situados ao
longo do corpo.
Ela é na verdade
um DISPOSITIVO
de proteção, e
quando
é danificado pode trazer sérios
transtornos de
ordem
mental e até
física.
- O
alcoolismo
pode levar ao DELIRIUM TREMENS, o uso
de drogas
em
excesso ou
alucinógenos, podem romper essa
proteção, temporariamente, ou
definitivamente
como
em alguns
casos de
ESQUIZOFRENIA,
que danifica
definitivamente
essa teia de
proteção
bem no chakra coronário, e causa
visões que
são distorcidas pelo onirismo, causada
pela danificação de células
neurônicas, influenciando a capacidade
mental de raciocinar
ordenadamente.
Existem
remédios
que diminuem o
fluxo
mental na região
fechando temporariamente essa abertura,
mas não
curando. Por
isso
alguns
pacientes
ficam abobados,
fora
do contexto,
mas
sem as visões
que os deixam
ansiosos
e fóbicos.
Num
indivíduo
saudável existe
um
relacionamento ordenado e fluxo
ritmado entre
todos os campos
de energia.
Mas
note que o medo e a depressão,
tendem a reduzir o fluxo de
energia, afetam órgãos
como
os rins,
que
deixam de funcionar normalmente
pelo tempo
de ação dessa falta
de fluxo no
local.
Mas o excesso
de energia é
tão
prejudicial
quanto
à escassez.
Se o
fluxo
de energia for excessivo
demais, ele
tende a gastar-se depressa
demais, resultando no esgotamento do
reservatório
de energia do
corpo. A tensão
exaure energias,
que afeta
o chakra cardíaco, pode levar a
problemas cardíacos
e insuficiência
renal. Os problemas
de nível
emocional causam
problemas
tão complexos
que é difícil
determinar em
qual órgão
vital ele
irá se manifestar.
Os chakras (centros
de usinagem das energias
mentais,
astrais e etéricas),
são
capazes de transformar essas
energias de nível para nível.
-----------------------------------
(1)
A teia protege todo o corpo,
inclusive a entrada do chakra, só deixando passar a energia vital. Nos
médiuns essa teia está comprometida, rompida ou não existe, logicamente em
determinados chakras, até para diferenciar os tipos de mediunidade
existente.
Livro: Chakras -
Os campos de Energia Humana – Shafica Karangula e Dora Kunz;
Biopsicoenergética -
Livio Vinardi
(Leia mais sobre
a estrutura)
|
16.4 - ENERGIA
VITAL: |
Sinônimia: Perietérico,
Vitalidade, Princípio Vital, Prana, Combustível, Fluído Vital, fluído
cósmico universal, éter, energia negra.
16.4.1 - TEOSOFIA:
Annie Besant, em seu livro
O HOMEM e seus corpos, afirma textualmente:
"a Força vital (Prana),
percorre os nervos do corpo, permitindo-lhes que transmitam força motriz e
sensibilidade às impressões externas. Os poderes do pensamento, do movimento
e da sensibilidade não residem na substância nervosa física ou etérica;
constituem atividades do Ego, que operam nos seus corpos mais internos, e a
sua expressão no plano físico torna-se possível graças ao "sopro de vida"
que percorre os filamentos nervosos e envolve as células nervosas.
Porque Prana, o "sôpro de vida", é a
energia ativa do Ego, segundo nos dizem os ensinamentos de Shri
Sankarâchârya, As funções do duplo etérico consistem em servir de
intermediário físico para a manifestação desta energia. É êste o motivo por
que muitas vêzes o denominam na nossa literatura "veículo de Prana".
16.4.2 -
BIOPSICOENERGÉTICA:
Energética egóica e combustível perietérico por Lívio Vinardi:
Dentro do campo que denominamos "astral interno", as
energias mais nobres (as mais sutilizadas que cada ser humano possui, como
resultado da metabolização e transmutação de energias de planos mais densos)
são as que se denominam "egóicas".
Tais energias correspondem aos valores vibracionais mais
altos (maior energia quântica), e normalmente se encontram no campo
superior, isto é, a partir da zona do plexo cardíaco para cima, tomando como
referência o organismo humano. Logicamente, estas energias formam radiações
em quantidade e qualidade diretamente proporcionais à sua magnitude, e podem
chegar a ocupar - sempre em relação ao corpo físico do organismo áreas
consideráveis.
16.4.2.1 - PERIETÉRICO:
Quanto ao que a biopsicoenergética
chama de "energia perietérica", trata-se de uma substância sutil
particular. Por suas características, constitui o que poderia ser chamado de
"combustível", utilizado no plano etérico pelo ser humano para
abastecer os processos relativos à economia energética desse piano. |
 |
Para darmos uma idéia mencionaremos que a energética
perietérica está situada entre o corpo etérico e o corpo astral.
Os sentidos de giro de cada uma destas três partes são tais que elas se
amalgamam (o etérico e o astral giram no mesmo sentido; o
perietérico, no sentido contrário).
Ao nascer, o ser humano traz consigo um quantum
de energia perietérica ou "combustível"
(bateria), que vai consumindo no
decorrer de toda a sua existência. À medida que vai utilizando-o, a
espessura dessa camada diminui.
Numa criança, a espessura média é de cerca de 50 à 60
centímetros.
O tratamento mais amplo dessa energética escapa ao alcance
do presente trabalho; mas é fácil concluir que o rendimento e longevidade do
ser humano dependem do uso inteligente que se faça da própria energética
perietérica.
16.4.3
- ESPIRITISMO:
PRINCIPIO VITAL:
-
O princípio vital
tem por fonte o fluido universal.
-
É o que chamais
fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado.
-
É o intermediário, o
elo existente entre o Espírito e a matéria.
Livro dos Espiritos - questão 65
Principio Vital
é o
princípio da vida material e orgânica, qualquer que
seja a fonte donde provem, princípio esse comum a todos os seres vivos,
desde as plantas até o homem. Pois que pode haver vida com exclusão da
faculdade de pensar, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um
efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Segundo
outros, e esta é a idéia mais comum, ele reside em um fluido especial,
universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela
durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz.
Esse seria então o fluido vital que, na opinião de alguns,
em nada difere do fluido elétrico animalizado, ao qual também se dão os
nomes de fluído magnético, fluído nervoso, etc. (Ver: Ectoplasma )
Livro
dos Espíritos - Introdução II
Vitalidade
se acha em estado latente, quando o agente vital não está
unido ao corpo. O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que
recebe impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles
existe. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação
destes entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede
com o atrito, que desenvolve o calor.
Livro
dos Espíritos - questão 67
Princípio Vital
- há o conceito espírita e o científico. O que a Ciência admite,
atualmente, é que, até a simples partícula sub-atômica é formada a partir de
um agente estruturador (frameworker) externo ao Universo e que atuaria sobre
nossa energia fundamental, estruturando a dita cuja. A partir daí, outros
agentes também externos seriam capazes de reunir estas partículas, formando
átomos, moléculas e corpos.
Ao passarmos da vida mineral para a vida biológica, o que
se conclui é que esses agentes possuem, além da capacidade estruturadora uma
condição capaz de dotar tanto os vegetais quanto os animais de vida. Então
esses agentes seriam os detentores do princípio vital correlato com o ser
biológico que estruturasse.
No caso dos animais, esse princípio vital se materializaria
no corpo somático sob forma de alma.
Não sou detentor da verdade. Mas, estas explicações são
calcadas no que já se sabe. Quando eu não tiver condições de responder
usarei a mesma franqueza, desde 1975, Murray Gell Mann, à frente do
acelerador de partículas da Stanford University, ao analisar os choques
entre um elétron e um pósitron (ou anti-elétron, partícula anti material
correspondente ao elétron), confirmou que Werner Heisenberg (Princípio da
Incerteza) tinha razão em dizer que as partículas das
emissões tinham vontade própria, como se fossem comandadas por um
agente, agente esse que não poderia pertencer ao domínio Universal dito
material. Com isso, nasceu a tese de que, para que a energia cósmica
fundamental, em si, fosse modulada, dando origem às partículas, seria
preciso que houvesse um agente externo ao Universo atuando nos campos em
torno da estrela Alfa Centauro, agregando a poeira cósmica, provavelmente,
para
formar um sistema planetário e agentes externos atuando sobre possíveis
cometas de água do sistema planetário solar, desviando
suas trajetórias. Isto foi descoberto a partir da ação dos mesmos
agentes sobre a sonda Pioneer 1, praticamente desativada.
Texto de Carlos de
Brito Imbassahy
O fluido cósmico universal
penetra os corpos, como um oceano imenso. É nele que reside
o princípio vital que dá origem à vida dos seres e a perpetua em cada
adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda criatura, mineral,
vegetal, animal ou qualquer outra - porquanto há muitos outros reinos
naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais - sabe, em virtude desse
princípio vital e universal, apropriar as condições de sua existência e de
sua duração.
Gênese
- capítulo VI - item 18 - Allan Kardec
O princípio vital é efeito e causa. A vida é um
efeito devido à ação de um agente sobre a matéria. Esse agente, sem a
matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse
agente. Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
Livro
dos espíritos - questão 63
Fluído Vital:
Há na matéria orgânica, um princípio especial,
inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital. A
química, que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos,
também conseguiu decompor os corpos orgânicos, porém jamais chegou a
reconstituir, sequer, uma folha morta, prova evidente de que há nestes
últimos o que quer que seja, inexistente nos outros. Na combinação dos
elementos para formarem os corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os
corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam
enquanto os elementos dessas pilhas (bateria) se acham em condições de
produzir eletricidade: é a vida, e que deixam de funcionar, quando tais
condições desaparecem: é a morte.
Segundo essa maneira de ver, o princípio vital não seria
mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade
animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja
produção cessa, quando da morte, por se extinguir tal ação.
ALLAN KARDEC
Trabalho de João
Gonçalves Filho (Vida - 3349)
|
16.5 - CORPO
ASTRAL: |
16.5.1 - Sinônimos:
Alguns nomes dados ao
corpo astral: Kâma Rupa (em sânscrito: kama = desejo; rupa =
corpo), também conhecido como corpo de desejos, corpo emocional ou corpo
astral, designa na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos
princípios da constituição humana. Corpo da Alma, Perispírito (definição do
Espiritismo, por Allan Kardec), corpo emocional, invólucro espiritual, Ka (egito), segundo
corpo (parapsicologia), psicossoma (projeciologia e André Luiz), metassoma,
modelo organizador biológico, modelador do corpo físico, fantasma (Sylvan
Muldoon), Corpo Sutil, corpo invisível, corpo oculto, corpo luminoso, corpo
flutuante, corpo gêmeo, cópia, corpo ígneo, corpo egóico, duplicata, corpo
de energia, eu astral, segundo eu, corpo extrafísico, corpo sideral, corpo
borboleta, corpo celestial, corpo brilhante, corpo da ressurreição, corpo
espiritual (Paulo de Tarso), corpo extra, doppelgänger (alemanha), corpo
fluídico (Leibnitz), Nephesh (cabala), Aerossoma II, paracorpo, corpo sutil,
Ser Natural e tantos outros ...
16.5.2 -
Definição:
Sede da Emoção, dos desejos, seres
comandados pelas emoções, são influenciadas por energias do meio onde vivem.
Veículo
da consciência que atua no Plano Astral
(plano espiritual extra-físico), o corpo astral foi construído, a partir da
concepção, molécula por molécula sendo uma duplicata, perfeita nos mínimos
detalhes.
16.5.3 -
Para-Anatomia do Corpo
Astral:
O Espírito tira o seu invólucro semimaterial
do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os
mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como
mudais de roupa. Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores
vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro.
Livro dos Espíritos
- questão 94. |
 |
O perispírito, formado por
substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética (elemento
genético) conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria
rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.
Organismo delicado, com extremo poder
plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém,
acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a
habilitação que só a experiência consegue conferir.
Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se
caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico,
ainda animalizado ou enfermiço.
O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito
em qualquer plano de evolução.
O ROTEIRO - Emmanuel 1952
16.5.4 - Diferenças entre
Corpo Astral de um Encarnado:
O psicossoma do encarnado, trás atrelado o
duplo etérico, que trás consigo toda a estrutura dos chakras, cordão astral,
perietérico, o que torna o perispirito mais denso, não permitindo ao homem
comum num desdobramento, não ir a viagens astrais em dimensões superiores e
muito além da crosta terrestre. (Ver
soltura do Duplo Etérico).
Clarividentes experimentados, conseguem
perceber a diferença de um encarnado projetado fora do corpo de um
desencarnado, através de sua visão paranormal. Alegam que o encarnado possui
uma leve nuvem em volta e sua transparência varia muito de pessoa para
pessoa. Embora morfologicamente o corpo astral de um encarnado seja igual,
eles possuem densidades diferentes, porque o corpo astral do encarnado
possui em sí mais materialidade, no caso densidade etérica.
Peso:
Segundo Waldo Vieira o peso básico de um corpo
astral (Psicossoma) encarnado é: um milésimo do peso do seu corpo
humano.
16.5.5 -
CARACTERÍSTICAS:
Espiritismo & Ciencia
Especial- nº 10 - Perispírito
Autor: Aluney
Elferr
obs: O nome Perispirito foi
trocado propositalmente por Corpo Astral (Psicossoma)
16.5.5.1 - PLASTICIDADE:
O perispírito se molda de
acordo com o pensamento, no caso do encarnado com a memória molecular do
corpo físico. Neste caso sendo uma cópia autentica do corpo físico. Porém
nos espíritos livres dos laços fisiológicos, nota-se que este passa a ser
controlado pela emoção, quer consciente ou inconsciente, no caso de alguns
espíritos se apresentarem rejuvenescidos, após desencarnarem.
Contudo a possibilidade de
alterar a indumentária psicossomática é limitada ao padrão evolutivo,
intrínseco de cada alma. Por assim dizer depende de sua organização interna,
emocional, porque muitas vezes espíritos desequilibrados mergulham que
causam grandes transformações em seus psicossoma, chegando a casos de
MONODEISMO, (idéia fixa), o que causa um processo involutivo, chegando a
gravidade da ovoidização.
Casos de Zoantropia, que é
a capacidade da ideoplastização do corpo astral, em transformar-se em
animais, ou formas animalescas.
Muitos espiritos,
moldam-se de acordo com o meio ambiente em que vivem, como auto-defesa, em
figuras horripilantes, outros, o são até por produzirem emoções pesadas, de
ódio, vingança, rancor, idéias destrutivas.
16.5.5.2 -
DENSIDADE:
Como dissemos no
Início, o corpo astral (psicossoma) é formado também por fluidos;
ainda que não sejam totalmente eterizados, também não são totalmente
materiais.
A densidade do corpo
astral (psicossoma) varia também de indivíduo para indivíduo; em Espíritos
moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos Espíritos elevados;
nos espíritos inferiores, ao contrário, se aproxima da matéria, e é o que
faz os Espíritos inferiores de baixa condição conservarem por muito tempo as
ilusões da vida terrestre. A densidade psicossômica varia de acordo com a
evolução do Espírito, ditando, então, seu peso e também sua luminosidade,
pois quanto menor a densidade do corpo astral (psicossoma), menor seu peso e
maior a luminosidade.
16.5.5.3 -
PONDERABILlDADE:
Sob os aspectos
físicos, a matéria sutil - o corpo espiritual - em si, não apresentaria um
peso possível de ser detectado por meio de qualquer instrumentação até agora
conhecida.
Não obstante, na
dimensão espiritual, cada organização psicossomática tem seu peso
específico, que varia de acordo com sua densidade, ditada sobretudo pelo
estado de moralidade do Espírito. Nossa posição determina o peso específico
do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o habitat que lhe
compete. Significa que, embora possa parecer fisicamente imponderável -
porque não é matéria densa - não deixa de apresentar certo peso. Este é
variável em cada região ou esfera, uma vez que, sendo matéria (ainda que
tênue),
se submete aos
princípios gravitacionais que imperam no meio em que se situa e do qual se
nutre.
16.5.5.4 -
LUMINOSIDADE:
Assim como muitas
outras características, a luminosidade também desponta como característica
particular de cada Espírito e seus condicionamentos morais evolutivos.
A intensidade a luz
está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam
e enfraquecem a condição de luminosidade do Espírito.
Sabemos que quanto
mais o Espírito evolui, naturalmente mais etérea e pura se torna sua
condição vibracional energética. Uma vez que a energia, em diversos níveis
vibracionais ou velocidade de movimento, produz luminosidade -
dependendo da frequencia em que se encontram operando - Quanto mais evoluída
uma entidade, maior será sua frequencia vibracional e por conseguinte, maior
será sua luminosidade, consequentemente, uma entidade com pouca evolução,
terá uma menor frequencia vibracional e uma menor luminosidade.
A luz irradiada por um
Espírito será tanto mais viva quanto maior o seu adiantamento. Assim sendo,
de alguma forma o Espírito é o seu próprio farol luminescente; verá
proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os
Espíritos que não a produzem em grande capacidade se acham na obscuridade.
Note-se que a luz
espiritual nada tem com a luz conhecida em física, a radiação
eletromagnética. A luz emitida por fontes como lâmpadas fluorescentes ou de
mercúrio, por exemplo, diante de uma presença espiritual, chega a parecer a
mera claridade emitida por uma vela.
16.5.5.5 -
PENETRABILlDADE:
Caso o Espírito
apresente as necessárias condições mentais, a natureza etérea do corpo
astral (psicossoma) permite que o Espírito atravesse qualquer barreira
física, pois matéria alguma lhe opõe obstáculo; ele atravessa a todos, assim
como a luz atravessa os corpos transparentes.
Todavia, verifiquemos
que existem Espíritos que não conseguem atravessar alguns obstáculos, pelo
simples motivo de não saberem que podem fazê-lo. A ignorância, ou até mesmo
a incerteza, diminuem suas aptidões, potenciais e, conseqüentemente, seu
poder de ação nas mais diversas áreas. Gabriel Delanne escreveu que "[ ... ]
Todos os corpos são porosos; não se tocando, suas moléculas podem dar
passagem a um
corpo estranho. Os
acadêmicos de Florença tinham demonstrado este ponto fazendo violenta
pressão sobre a água encerrada em uma esfera de ouro; ao fim de pouco tempo,
via-se o líquido transudar por pequenas gotas na superfície da esfera.
Verificamos, por esses diferentes exemplos, qual a matéria pode atravessar a
matéria. É preciso empregar a pressão ou calor para dilatar as substâncias
que se quer fazer atravessar outras. Isso é possível e necessário porque as
moléculas do corpo que atravessa, não adquirindo o grau suficiente de
dilatação, ficam encerradas umas contra as outras. Mas se pusermos um estado
da matéria em que as moléculas sejam muito menos aproximadas e eminentemente
tênues, poderá ela atravessar todas as substâncias, sem
16.5.5.6 -
VISIBILIDADE:
Aos olhos físicos, o
corpo astral (psicossoma) é totalmente invisível; todavia, não o é para os
Espíritos. No caso dos menos evoluídos, só percebem os seus pares,
captando-lhes o aspecto geral. Já os Espíritos superiores, podem perscrutar
a intimidade perispiritual de desencarnados de menor grau de elevação, bem
como a dos encarnados, observando-lhes as desarmonias e as necessidades.
Mostram-no bem, por exemplo, os trabalhos de esclarecimento espiritual, em
que os Espíritos superiores responsáveis revelam, por meio dos dialogadores
encarnados, a realidade do sofredor, conduzindo ao entendimento, auscultando
seu corpo astral (psicossoma), e também as sessões de cura, em que os
médicos espirituais detectam os sinais patológicos presentes no psicossoma
do enfermo.
Finalmente, quanto à
possibilidade de alguns médiuns videntes verem o corpo astral (psicossoma),
muito raro são os que, em verdade, possuem as necessárias condições para
distingui-lo, ainda que eventualmente, entre as projeções que formam a aura.
16.5.5.7 -
TANGIBILlDADE:
Sendo o corpo astral (psicossoma)
também matéria, com o devido apoio ectoplásmico poderá se tornar
materialmente tangível, no todo ou em parte. Esse fenômeno também é chamado
de teleplastia; nele o corpo astral (psicossoma) do desencarnado ou até
mesmo do encarnado se envolve, por assim dizer, com as condições energéticas
do ambiente e de algum médium capaz de emprestar recursos energéticos
através do duplo etérico, fomentando matéria necessária
para revestir o corpo
astral (psicossoma) com a energia necessária para o aparecimento.
"Sob
a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as
propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser
apalpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os
circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras" (Allan
Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 1, II Parte, n. 57).
16.5.5.8 -
SENSIBILIDADE GLOBAL:
Quando encarnado, o
Espírito registra impressões exteriores por meio de vias especializadas,
identificadas no corpo somático, e que compõem os órgãos dos sentidos; sem o
corpo físico, sua capacidade de perceber se amplia extraordinariamente pois,
livre das peias somáticas, a percepção do meio que o envolve já não depende
dos canais nervosos materiais. O que acontece é uma espécie de registro
global do corpo astral (psicossoma), ou seja, uma percepção que o Espírito
realiza com todo o seu ser. Assim, vê, ouve e sente com o corpo espiritual
inteiro; uma vez que as sedes dos sentidos não se encontram numa localização
específica e limitada, que se observa no estado de encarnação, os sentidos e
capacidades se ampliam.
Neste capítulo, ganham
destaques os fenômenos chamados por nós de transposição de sentidos, que
mostram a possibilidade de algumas pessoas mais sensíveis perceberem os
estímulos por vias físicas totalmente impróprias para isso, explicando,
assim, que a sensibilidade global do corpo astral (psicossoma) pode se
exteriorizar mesmo estando o Espírito encarnado, ainda que em casos
excepcionais
16.5.5.9 -
SENSIBILIDADE
MAGNÉTICA:
Sendo o corpo astral (psicossoma)
um campo de força a sustentar uma estrutura semi-material, apresenta-se
impressionável pela ação magnética, sendo ele mesmo uma criação vibratória
do Espírito.
Sabemos que somos
criados pela mesma matéria, no seu sentido original; e essa matéria, que, em
diferentes estados, dá origem a tudo, é energia pura. Sendo o corpo astral (psicossoma)
também oriundo dessa matéria, que é o Fluido Cósmico Universal (FCU), o
Espírito se torna suscetível às influências da .energia ambiental
que o envolve (psicosfera),
e é essa propriedade que lhe permite absorver, assimilar e também transmitir
a energia espiritual que capta ou recebe. A exemplo disso, temos o precioso
processo do passe: o Espírito, acumulando energias e estimulando a
sensibilidade do médium, conjuga suas forças com a deste, psíquicas e
vitais, para a transmissão dos recursos de cura.
16.5.5.10 -
EXPANSIBILIDADE:
Já nos diz Kardec,
em O Livro dos Espíritos, na questão 400, “ ...
o Espírito aspira incessantemente a libertação".
Entretanto, conforme
suas condições o corpo astral (psicossoma) pode se expandir, inclusive
aumentando o campo de percepção sensorial. É a expansibilidade do corpo
astral (psicossoma) que faculta o processo de emancipação da alma.
Expandindo-se, o corpo astral (psicossoma) pode chegar a um estado inicial
de desprendimento, em que a percepção se torna acentuadamente mais aguda,
podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento,
envolvendo outra propriedade do corpo astral (psicossoma), que é a
biocorporeidade.
A expansibilidade
psicossomática, aliás, está na base dos principais processos mediúnicos; por
exemplo, é a exteriorização do psicossoma que permite ao vidente a captação
da realidade espiritual; e também, graças a essa propriedade, é que se torna
possível o contato corpo astral (psicossoma) a corpo astral (psicossoma),
que marca o fenômeno chamado de incorporação, seja psicofonia ou
psicografia.
16.5.5.11 -
BIOCORPOREIDADE:
Termo criado pelo
grande codificador Kardec,
relacionando-o ao fenômeno de desdobramento. Embora de certa forma seja uma
expressão mais adiantada da expansibilidade, define-se particularmente como
uma notável faculdade do corpo astral (psicossoma) que possibilita, em
condições especiais, o seu desdobramento. Poderíamos dizer, com muita
cautela, "fazer-se em dois", no mesmo lugar ou em lugares diferentes.
É um processo que
ainda chegaremos a descobrir com mais claridade. Mas graças a essa
propriedade o corpo astral (psicossoma) pode se apresentar biocorpóreo, ou
seja, com um corpo igual ao físico da atualidade, fluídico, com maior ou
menor densidade, mas suscetível de ser visto e até tocado, como acontece em
muitos casos.
Fenômeno absolutamente
natural, nos dizeres de Kardec: "...tal
fenômeno, como todos os outros, se compreende na ordem dos fenômenos
naturais, pois que decorre das propriedades do perispírito e de uma lei
natural" (Obras Póstumas, pp. 56 e 57).
16.5.5.12 -
UNICIDADE:
A estrutura
psicossomática, como reflexo da alma que é, não é igual a outros corpo
astral (psicossoma)s, como a rigor não existem almas idênticas.
Obviamente, no
decorrer do processo evolutivo, diminuem as diferenças e cresce a
harmonização entre as almas, sem que, entretanto, a individualidade deixe de
ser preservada.
"A
idéia do grande todo não implica, necessariamente, a fusão dos seres em um
só. Um soldado que volta ao seu regimento entra em um todo coletivo, mas não
deixa, por isso, de conservar sua individualidade. O mesmo se dá com as
almas que entram no mundo dos Espíritos, que, para elas, é igualmente um
todo coletivo: o todo universal" (Kardec, Allan. Iniciação
Espírita. 13 Ed. Sobradinho, DF: Edicel, 1995, p 213. Trad. Caibar Schutel).
Nessa direção está
registrado em O Livro dos Espíritos, nas questões 149 a 152, que a alma
sempre conserva sua individualidade, a refletir em seu perispirito (corpo
astral = psicossoma).
16.5.5.13 -
MUTABILIDADE:
No decorrer do
processo evolutivo, se o corpo astral (perispírito) não é suscetível de se
modificar no que se refere à sua substância, ele o é com relação à sua
estrutura íntima e sua forma. Sabemos que, por meio da ação plastizante, o
Espírito pode mudar seu aspecto, por exemplo; porém, tal fenômeno envolve
apenas modificação transitória e superficial, sustentada transitoriamente
pela mente.
Desde as formas dos
seres antigos, até o homem e o anjo, uma longa escala é percorrida. E quanto
mais progride a alma, através das sucessivas transformações, mais apurado
vai se tornando seu veículo espiritual e, conseqüentemente, mais delicada a
sua forma.
Poder-se-ia assentar
que o desenvolvimento do corpo astral (psicossoma), através dos milênios
incontáveis, passa, como formação rudimentar, pelo estágio vegetal, viaja
pelo reino animal, como uma prato-estrutura psicossômica, chegando então à
dimensão hominal como veículo elaborado, sensível e complexo, a refletir as
próprias condições da alma que surge vitoriosa, tocada pelo Pensamento
Divino.
O tempo, pois,
constrói, com a evolução da alma neste e em outros mundos, a própria
eterização do corpo astral (psicossoma).
O item 186 de
O Livro dos Espíritos nos esclarece a respeito da condição do corpo
astral (psicossoma) mais aperfeiçoado que chega a confundir-se com a própria
alma, como segue:
"Haverá
mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais, só tenha por
envoltório o Perispírito?
R:-
Há, e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como
se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros."
16.5.5.14 -
CAPACIDADE REFLETORA:
O corpo espiritual,
extensão da alma que é, reflete contínua e instantaneamente os estados
mentais.
O corpo astral (psicossoma)
é suscetível de refletir a glória ou viciação da mente. Por isso, a
atividade mental nos marca o corpo astral (psicossoma), identificando nossa
real posição evolutiva.
Todo pensamento
encontra imediata ressonância na delicada tessitura perispiritual,
produzindo dois tipos de efeitos:
1) gera na aura
a sua imagem, conhecida hoje como forma-pensamento, variável de acordo com a
carga emocional, inclusive sob o aspecto cromático, como demonstram técnicas
e testemunhos incontestáveis;
2) dimensão
física, influindo na fisiologia dos centros vitais, repercute nos sistemas
nervoso, endócrino, sangüíneo e demais vias de sustentação do edifício
celular, marcando-lhe o desempenho regular ou não, na economia vital.
16.5.5.15 -
ODOR:
O corpo astral (psicossoma),
a se refletir na aura, se caracteriza também por odor particular, facilmente
perceptível pelos Espíritos.
A literatura mediúnica
contém - em especial as obras de André Luiz - descrição de regiões
infestadas de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos que se
tornam quase insuportáveis para os Espíritos mais sensíveis. Tais odores
brotariam da podridão fluídica característica desses ambientes e, ao que se
sabe, dos próprios corpos astrais (psicossomas) de seus habitantes.
Todas as criaturas
vivem cercadas pelo seu próprio halo vital das energias que lhes vibram no
íntimo do ser. Esse halo é constituído por partículas de força a se
irradiarem por todos os lados e direções, de si para o ambiente,
impressionando-nos o olfato de modo agradável ou desagradável, segundo a
natureza do indivíduo que as irradia; cada criatura se caracteriza pela
vibração, exalação que lhe é peculiar, aqui e em todos os mundos.
Em alguns trabalhos no
campo do labor mediúnico e da fluido terapia, médiuns chegam a captar odores
agradáveis ou não, indicativos, inclusive, da evolução dos Espíritos
presentes. Odores esses que não se confundem com aqueles oriundos da
manipulação ectoplásmica, e que chegam a impressionar uma assistência por
inteiro, característica essa que nós mesmos já experimentamos na presença do
dr. Bezerra de Menezes, em momentos de suas comunicações.
16.5.5.16 -
TEMPERATURA:
Como, no
desenvolvimento da atividade mediúnica, certos médiuns registram, por
exemplo, uma espécie de gélido torpor, com a avizinhação de algum espírito
sofredor, como o inverso quando um espírito superior trás a sensação de bem
estar, junto uma temperatura agradável se faz presente.
|
16.6 - CORPO
MENTAL: |
16.6.1 - SINÔNIMOS:
Kama-Manas, Manas
Inferior, Mental Inferior, Ser Mental.
16.6.2 - DEFINIÇÃO:
Sede do Pensamento, do
intelecto, do controle de si mesmo seres com o mental desenvolvido usam a
razão e não a emoção. Seres comandados pelo pensamento, não sofrem
influencias do meio ambiente.
Os corpos inferiores, pertencem ao plano concreto,
onde a matéria se faz presente nos veículos no qual revestem o espírito e
são chamados de corpos inferiores, justamente por serem inferiores
eles precisam de um desenvolvimento. São corpos que podem, ser treinados e
desenvolvidos para servirem como instrumento para a manifestação do
Espírito.
16.6.3 - O
PLANO MENTAL:
Texto abaixo retirado do Livro:
O HOMEM e os seus
Corpos
- Annie Besant
O mundo mental é o terceiro plano à nossa
observação uma tríplice região, constando dos mundos físico, astral e
mental - o nosso globo e duas esferas que o circundam - uma região que
constitui o teatro da atividade humana durante as suas encarnações
terrestres e onde o homem também reside durante os períodos que se interpõem
entre a morte que encerra uma vida terrestre e o nascimento que dá início a
outra vida. |
 |
|
Estas três esferas concêntricas formam a escola e o reino do
homem; é aí que ele procede ao seu desenvolvimento; é aí que realiza a
peregrinação do seu progresso; enquanto as portas da iniciação se não
abrirem de par em par para lhe darem passagem, não poderá sair desses três
mundos, pois para ele não há outro caminho.
O Devachân ou Devaloka, segundo o
nome que lhe dão os teósofos, a terra dos deuses, a região feliz e
bendita, como muitos lhe chamam nas tradições, acha-se incluída nesta
terceira região que denominei mundo mental, não se identificando
contudo com ela. O Devachân é cognominado de região feliz, devido à
sua própria natureza e condição que de modo nenhum se coadunam com a
tristeza ou com a dor. Constitui um Estado especialmente protegido, onde não
é permitida a entrada ao mal positivo; é um lugar de repouso e de
bem-aventurança onde o homem assimila serenamente os frutos da sua vida
física.
É mister acrescentarmos umas palavras de
explicação acerca do Plano Mental, a fim de se evitarem confusões.
Neste mundo se acha igualmente subdividido em sete sub-planos, mas além
disso oferece a particularidade de estas sete subdivisões se separarem em
dois grupos distintos: um ternário e um quartenário. Os três
sub-planos "superiores" são denominados em linguagem técnica "ARÛPA", ou seja,
sem corpo, devido à sua extrema sutileza, ao passo que
os quatro inferiores se chamam "RÛPA", ou seja, com corpo. O homem possui
portanto dois veículos de consciência, nos quais é aplicável o termo "corpo
mental". Aplicá-lo-emos, porém, exclusivamente ao veículo inferior,
porque o superior é conhecido sob o nome de CORPO CAUSAL, mais
adiante veremos as razões que determinaram esta designação. Os estudantes de
teosofia devem familiarizar-se com a distinção entre o Manas
Superior e o Manas Inferior; o corpo causal pertence ao
Manas Superior, ou seja, o corpo permanente do Ego, ou do homem, que
persiste duma vida para a outra. O corpo mental é o do Manas Inferior,
que continua a existir depois da morte e passa para o Devachân,
acabando, porém, por se desagregar quando a vida na zona "rûpa" do
Devachân chega ao seu termo.
16.6.4 - O CORPO MENTAL:
Este veículo da
consciência humana compõe-se dos quatro sub-planos inferiores do
Devachân, aos quais pertence. Constitui o veículo especial da
consciência nessa região do plano mental, mas a par disso também trabalha no
corpo astral e através dele no físico, produzindo tudo o que chamamos
manifestações da inteligência no estado normal de vigília. Quando se trata
de um homem pouco evoluído, este corpo não pode, durante a vida terrestre,
funcionar separadamente como um veículo da consciência no seu próprio plano,
e quando este homem exerce as suas faculdades mentais, é necessário que
estas se revistam de matéria astral e física, para que ele adquira a
consciência da sua atividade. O corpo mental é o veículo do Ego, do Pensador
para todo o seu trabalho de raciocínio; mas durante os primeiros tempos do
Ego, a organização desse corpo ainda é bastante imperfeita, o seu aspecto é
fraco e indistinto como o corpo astral de um homem pouco evoluído.
A matéria de que se
compõe o corpo mental é extremamente tênue e sutil. Já vimos que a
matéria astral é muito menos densa do que mesmo o próprio éter do plano
físico. Agora é mister dilatarmos ainda mais a nossa idéia acerca da
matéria, a fim de concebermos a existência de uma substância invisível tanto
à visão astral como à física, demasiado sutil para ser distinguida mesmo
pelos "sentidos internos" do homem. Esta matéria pertence ao
quinto plano do universo, contando de cima para baixo, ou ao terceiro plano,
contando de baixo para cima. Nesta matéria o Ego manifesta-se como
inteligência, e no que se lhe segue mais abaixo (o astral), manifesta-se
como sensação. O corpo mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua
parte exterior na aura humana; à medida que o homem, na série das suas
encarnações, se vai desenvolvendo progressivamente, o corpo mental cresce,
aumenta em volume e em atividade. Constitui isto uma particularidade que até
aqui se nos não tinha deparado.
Em cada encarnação é
fabricado um corpo físico, que varia segundo a nacionalidade e o sexo;
quanto às suas proporções, calculamos que tenham sido sempre mais ou menos
idênticas desde os tempos remotos até aos nossos dias. O corpo astral,
como observamos, desenvolve-se na sua organização, à medida que o homem
progride. Mas o corpo mental, esse aumenta literalmente em volume com a
evolução progressiva do homem. Se observarmos uma pessoa muito pouco
evoluída, notaremos que o seu corpo mental dificilmente se distingue;
acha-se tão fracamente desenvolvido que só à custa dum esforço se consegue
vê-lo. Se olharmos em seguida para um homem mais adiantado, que embora ainda
não seja espiritual já tenha desenvolvido as faculdades mentais e educado a
inteligência, veremos que o corpo mental desse homem se esforça por adquirir
um desenvolvimento muito definitivo, e graças à sua organização,
reconheceremos que se trata de um veículo da atividade humana. Constitui um
objeto de contornos claros e nítidos, formado de material delicadíssimo,
dotado de cores admiráveis, vibrando incessantemente com uma enorme
atividade, cheio de vida e de vigor, sendo a verdadeira expressão da
inteligência no mundo da inteligência.
A sua natureza,
portanto, é uma essência sutil; as suas funções consistem em ser veículo
imediato onde o Ego se manifesta como inteligência; quanto ao seu
desenvolvimento, o corpo mental progride vida após vida,
proporcionalmente ao desenvolvimento intelectual; e a sua organização também
se vai tornando mais perfeita e definida, à medida que as qualidades e os
atributos da inteligência se tornam mais conspícuos e distintos. Não
constitui, como o corpo astral, uma cópia exata do homem, quando trabalha de
acordo com os corpos astral e físico. Pelo contrário, tem uma forma oval
e penetra, é claro, nos corpos físico e astral, envolvendo-os na sua
atmosfera resplandecente, que tende sempre a aumentar com o progressivo
desenvolvimento intelectual. É escusado dizer que esta forma ovóide
vai-se tornando um objeto admirável de beleza, à medida que o homem
desenvolve as faculdades superiores da inteligência; a visão astral não o
atinge, só se dá a conhecer à visão mais elevada que pertence ao mundo
mental. Um homem vulgar que vive no mundo físico não vê nada do mundo
astral, embora nele se ache imerso, até o dia em que despertam os seus
sentidos astrais. Do mesmo modo, o homem que só tem os sentidos físicos e
astrais em atividade não pode discernir o mundo mental, nem as formas
compostas dessa matéria, a não ser que esses sentidos despertem nele.
|
16.6.5 -
As
Dimensões Superiores da Consciência
Texto Abaixo
retirado do Livro:
OS CHAKRAS e os Campos
de Energia Humanos - Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz
o terceiro aspecto ou faceta do eu pessoal é o instrumento
por meio do qual a mente se expressa; na literatura teosófica e esotérica
ele é tradicionalmente chamado de corpo mental. Como já foi
mencionado, do mesmo modo como o nível emocional ou astral possui uma
freqüência mais elevada e um estado de materialidade mais sutil do que o
etérico, o mental também tem uma contextura mais fina e se desloca com maior
rapidez do que o astral. Contudo, é preciso não esquecermos que o campo
mental interpenetra os campos astral e etérico em todos os seus pontos, e
ainda que o corpo mental também se harmoniza em estrutura com esses
veículos. A dimensão mental está em constante interação com outros aspectos
da personalidade durante toda a vida, e sua energia permeia todas as
experiências, inclusive quando não estamos envolvidos em atividades
intelectuais ou até mesmo pensando de forma consciente.
A energia oriunda do inesgotável reservatório do campo
mental universal que jorra sobre os chakras mentais circula através
do sistema de chakras mentais de uma maneira bastante semelhante à dos
níveis astral e etérico. Contudo, a mente é mais complexa do que as emoções;
ela possui na verdade duas funções ou aspectos primários que tornam
possíveis a sutileza, a originalidade e o poder conceptual da mente, ao
mesmo tempo em que ela pode nos conduzir ao falso raciocínio e à
auto-ilusão. Em virtude da sua natureza de múltiplas facetas, os hábitos e
padrões da mente podem não apenas afetar o processo da doença de maneira
adversa, como também representar uma poderosa força para a saúde, o
crescimento e a mudança.
No nível das experiências cotidianas, a mente é o
instrumento que integra e interpreta o fluxo de dados sensoriais que nos
chegam de todos os lados. Todos esses dados são processados e avaliados pelo
cérebro/mente e aplicados ao nosso comportamento. Esse aspecto da mente
fornece o bom senso que todos empregamos nos assuntos da vida cotidiana, e
que percebe os relacionamentos entre as coisas, pessoas e eventos que dão a
esses fenômenos contexto e significado.
A mente conceptual ou abstrata percebe um significado de
ordem mais elevada: as idéias que dão significado aos eventos; as unidades
que sustentam as variáveis da vida; a estrutura, proporção, equilíbrio,
harmonia, ordem e legitimidade da natureza; o relacionamento entre a vida
humana e a Terra, bem como entre o indivíduo e a humanidade. Essa dimensão
da mente é um atributo humano universal, embora talvez não tenha o mesmo
grau de desenvolvimento em todos nós.
O corpo mental humano é um ovóide, enquanto o
corpo astral, asemelha-se ao corpo físico, mas o Corpo Mental é
consideravelmente maior e menos denso do que este último. Suas cores e
sua qualidade indicam com eficácia os interesses e os poderes mentais do
indivíduo sejam eles latentes ou ativos, pois às vezes as habilidades que
nascem conosco não se desenvolvem completamente durante a vida. Tudo isso
aparece no Corpo mental, do mesmo modo como a aura astral
revela de maneira precisa a vida emocional.
Tendo em vista a estreita ligação entre os campos mental
e emocional, a mente é afetada pela emoção, do mesmo modo como os
sentimentos são condicionados pelo pensamento. Esta é uma característica
universal, mas quando desequilibrada ou fora de controle, a condição pode
tornar-se patológica. Entretanto, quando a mente não é tolhida por estresses
emocionais, ela é um instrumento delicado e flexível para a integração e
assimilação de todos os níveis da experiência pessoal: mental, emocional e
física.
O cérebro físico, à semelhança de um supercomputador,
registra, armazena e reconstitui o que a mente descobre ou cria. A concepção
do relacionamento mente/cérebro que emerge da nossa pesquisa é
bastante diferente daquela gerada pela maior parte das teorizações
psicofisiológicas. Longe de as considerarmos produto da atividade cerebral,
julgamos que tanto a depuração do significado quanto a interpretação da
experiência derivam de um nível mais profundo do eu. Essa percepção interior
é então desenvolvida racionalmente pela mente e liberada para outro tipo de
conhecimento, enquanto o cérebro, que é o instrumento da mente ou parceiro
físico, registra as informações. Em outras palavras, a mente depende do
cérebro para se expressar de forma física, mas ao mesmo tempo também
transcende o mecanismo cerebral conseguindo até certo ponto compensar seus
defeitos.
O corpo mental
se estende cerca de noventa centímetros além da periferia do corpo
físico, interpenetrando tanto o corpo astral quanto o etérico.
O indivíduo que percebe o "Eu" mais em função dos seus pensamentos do
que dos seus sentimentos, possui em geral um corpo mental mais
brilhante e vital do que a média das pessoas, e, ainda, uma textura mais
fina. Quando essa pessoa usa a mente, a energia sai e entra mais rapidamente
dos chakras mentais, e todo o corpo mental se torna mais ativo e
luminoso.
A velocidade através da qual a energia entra e sai dos
chakras, o brilho das cores, o ritmo e o grau de luminosidade dos
diferentes chakras indicam a qualidade do corpo mental (grau evolutivo da
pessoa) e as áreas de desenvolvimento especial.
Quando o relacionamento é harmonioso desde o nível mental
até o etérico, passando pelo emocional, o fluxo de energia através dos
chakras exibe um padrão rítmico e desobstruído. Lamentavelmente, muitos
seres humanos estão sujeitos a tempestades mentais ou emocionais e estresses
periódicos, os quais, por sua vez, afetam os corpos etérico e físico.
As energias no nível mental são emitidas numa velocidade
mais rápida, além de serem mais voláteis do que as energias inferiores. Na
verdade, quando a energia entra e sai vigorosamente, o campo 'em volta do
indivíduo se ilumina, o que afeta seu ambiente em proporção direta à força
do pensamento. Desse modo, as idéias carregadas com poder mental
influenciam fortemente outras pessoas.
Esse fato pode ou não estar diretamente relacionado com a
verdade das idéias em si: idéias nobres suportam a prova da História
contribuindo para o crescimento da cultura humana, mas as idéias errôneas
podem dominar grandes grupos de pessoas quando são projetadas com grande
força e convicção, como no caso do nazismo na Alemanha.
O poder transformador do pensamento, quando reforçado pela
convicção, é bastante conhecido. A conversão religiosa é um dos exemplos;
porém, num nível inferior, a capacidade de romper hábitos há muito
existentes, como o fumo, resulta do poder mental de alterar o comportamento.
Já não acreditamos mais no ditado, "Penso, logo existo", mas
percebemos que aquilo que pensamos nos afeta fortemente, seja como
indivíduos, membros de organizações ou cidadãos de uma nação. Na verdade, o
objetivo ou caráter nacional depende amplamente da opinião de um povo sobre
si mesmo.
De que forma essas
idéias muito difundidas são transmitidas?
O efeito é parcialmente alcançado através da argumentação
escrita e do discurso, mas principalmente através de um ponto de vista comum
ou de uma concepção de mundo baseados numa forte imagem mental, a qual se
tornou conhecida como forma-pensamento. A disseminação das idéias é
alcançada através da habilidade da mente de construir uma imagem poderosa e
bem definida dentro do corpo mental, e depois de dirigi-la na direção do
objeto com clareza e intensidade. A capacidade de projetar claramente os
pensamentos é um fator importante tanto na área do ensino quanto na vida
política. Contudo, a habilidade de criar formas-pensamento poderosas também
pode repercutir negativamente sobre nós, pois, se elas se tornam
'excessivamente rígidas, podem envolver-nos e aprisionar-nos no interior de
um muro criado por nós mesmos, impedindo a entrada de novas idéias e de
novas energias mentais. Tornamo-nos então radicais, ou fanáticos, rejeitando
tudo que não corresponda à nossa interpretação da verdade.
16.6.5.1 -
As
Formas-Pensamento:
Alguns clarividentes são capazes de ver as
formas-pensamento dentro do corpo mental de um indivíduo. Uma conversa
com a falecida Phoebe Payne Bendit, reconhecida como uma clarividente
competente e experiente, ajudou bastante a esclarecer este assunto.
Ela contou o caso de um homem que a procurou afirmando
estar possuído por diversos grandes músicos já falecidos, e que outros
clarividentes haviam confirmado sua asseveração. Mas quando Phoebe Bendit o
observou com cuidado, constatou que as figuras não eram em absoluto desses
músicos há muito desaparecidos, e sim seus pensamentos ansiosos por serem
satisfeitos que ele havia impregnado de seus desejos e esperanças. Ela
avisou sua família que ele estava caminhando na direção de uma grave doença
mental, o que, infelizmente, veio a ocorrer alguns meses depois, quando foi
diagnosticada uma esquizofrenia paranóide e ele foi internado
num hospital de doentes mentais.
Quando perguntaram à Sra. Bendit como ela distinguira a
forma-pensamento do paciente de uma entidade astral verdadeira, ela
respondeu: "Como se diferencia uma pessoa viva
de uma estátua? Não é óbvio que uma está viva e a outra não? O mesmo
critério se aplica ao plano astral e ao mental. Uma pessoa de verdade, mesmo
já falecida, possui em tomo de si uma qualidade vital, movendo-se, mudando e
reagindo ao que está ocorrendo. Uma forma-pensamento, ao contrário, não tem
vida e é estática, e sua energia provém dos campos astral e mental do
indivíduo que a alimenta."
A grande vantagem de sermos capazes de ver as
formas-pensamento é que podemos ter consciência daquilo que estamos gerando,
transformando-as em imagens mais construtivas. Mas mesmo quando não
conseguimos vê-las através da clarividência, se percebemos que nossos
pensamentos têm a capacidade de afetar diretamente outras pessoas e que os
energizamos com nossas emoções, começamos a nutrir um certo grau de
responsabilidade pelas nossas ações, e passamos até a reconhecer que os
pensamentos são de fato um tipo de ação, na medida em que afetam o
comportamento.
16.6.5.2 - O
Efeito da Visualização
A habilidade de usarmos nossas mentes de forma construtiva
para poder alcançar uma boa saúde e a auto transformação é literalmente
assunto de centenas de livros atualmente oferecidos ao público. A maioria
sugere métodos que podem ser empregados com um certo grau de sucesso, pois a
mera convicção de que podemos operar a mudança e o crescimento pessoal já é
bastante para dar início ao processo. Em virtude do interesse demonstrado
por diversas técnicas que empregam não apenas a visualização como também
diferentes formas de relaxamento e/ou de meditação, realizamos uma
investigação exploratória das maneiras como os estudantes usam algumas
dessas técnicas.
Descobrimos que determinados membros do grupo que estudamos
não possuíam qualquer habilidade de perceber uma imagem mental. Quando
fechavam os olhos, a única coisa que percebiam era um espaço vazio e a
escuridão. A maior parte dos estudantes, com tudo, eram capazes de manter
nos olhos da mente o objeto que lhes era solicitado visualizar, como o rosto
de um amigo ou simplesmente uma figura geométrica colorida. Quando lhes
perguntávamos como percebiam essa imagem mental, a maioria afirmava
visualizar o objeto afastado de si, a uma distância de cerca de vinte
centímetros à frente dos olhos, como se estivessem lendo um livro. Outros
declaravam visualizar o objeto dentro da cabeça, normalmente nos lobos
frontais do cérebro, embora alguns dissessem que o viam na parte posterior
do cérebro, na região occipital. Houve também um grupo bem pequeno que disse
que conseguia não apenas pensar no objeto como também percebê-lo como uma
imagem cintilando diante de seus olhos sem uma localização específica.
Na maioria dos casos, a imagem mental formada permaneceu
estática. Embora a manutenção dessa imagem possa ser um excelente exercício
de concentração mental, exercerá pouca influência sobre os campos mental,
astral e etérico a não ser que ela seja energizada e se tome dinâmica. Se,
por exemplo, uma pessoa estiver emocionalmente perturbada e lhe pedirem que
visualize um disco verde sobre a região do plexo solar para que se acalme,
esse disco deverá ser percebido como uma luz verde penetrando no seu plexo
solar harmonizando desse modo toda a região abdominal. Em outras palavras,
para que a forma-pensamento seja eficaz, precisa manter sua dinâmica.
Numa outra experiência, pediram a DVK que observasse o
efeito sobre o chakra laríngeo de VPN enquanto esta visualizava determinadas
cores e formas geométricas. Nada foi dito a DVK a respeito dos símbolos que
estavam sendo empregados, e ela devia apenas observar seus efeitos sobre o
citado chakra, que estava levemente imperfeito.
VPN visualizou inicialmente uma figura azul-violeta em
forma de diamante que media alguns centímetros e estava situada na frente do
chakra laríngeo. DVK não informou qualquer efeito. O segundo símbolo
visualizado foi um objeto dourado em forma de diamante. DVK informou que a
imagem estava acelerando levemente o chakra laríngeo, mas que o efeito era
mais visível no nível astral do que no etérico, onde o símbolo não parecia
atingir o núcleo do centro. Quando um diamante azul-prateado foi
visualizado, o chakra astral também foi afetado, mas não o etérico. A
conclusão pareceu ser que quando a visualização nada mais é do que um
exercício puramente mental, ela não dá a impressão de afetar os chakras. Por
outro lado, estes reagem à visualização de um símbolo que tenha alguma
importância ou um significado interior para quem está realizando o
exercício, como foi comprovado pelo emprego eficaz da visualização em alguns
pacientes.
16.6.5.3 -
Os Chakras
Mentais
Os chakras do corpo mental se harmonizam com os do nível
astral e etérico, processando energia e atuando como meio de troca com o
campo mental universal. Cada chakra mental também está estreitamente ligado
à sua contraparte de maior freqüência no nível intuitivo (búdico). Eles
formam em conjunto um sistema estreitamente integrado que poderia ser
concebido como uma grade tridimensional, na qual as energias se deslocam
lateralmente através de cada sistema de chakras e também verticalmente entre
os diferentes níveis. A energia do nível mental se desloca mais rapidamente
e numa freqüência mais elevada do que a do emocional, do mesmo modo como a
do emocional é mais elevada do que a do etérico.
A energia do campo mental se reduz à medida que passa pelos
chakras, podendo desse modo ter um efeito direto sobre o corpo físico se não
for bloqueada no nível emocional, o que algumas vezes ocorre.
A freqüência da energia que flui para os chakras depende do
desenvolvimento mental do indivíduo. Quando ocorre um distúrbio em um dos
centros mentais, ele é transmitido para os níveis emocional e etérico, mas o
mais comum é que o distúrbio aconteça no nível astral. Uma perturbação
astral não apenas afeta o chakra etérico como também inibe a energia oriunda
do nível mental. Todo o processo é bastante complexo.
Quando existe um relacionamento harmonioso entre os vários
aspectos da personalidade, a energia flui rítmica e livremente de nível para
nível. Lamentavelmente, esse equilíbrio é bastante raro, uma vez que as
pessoas interrompem a harmonia de diversas maneiras: através do estresse, da
ansiedade, da rigidez mental e das perturbações emocionais, e muitas outras.
Quando essas condições persistem, o corpo físico acaba sendo afetado de
forma desfavorável.
À semelhança dos chakras astrais, a velocidade com a qual a
energia entra e sai dos vórtices; o brilho das cores, o ritmo e a
luminosidade dos diferentes centros indicam à qualidade e o poder da mente,
bem como as áreas de desenvolvimento ou habilidade especial.
|
Texto retirado do Site:
http://www.ippb.org.br - Wagner
Borges
O corpo mental
é o veículo através do qual a consciência se manifesta no plano mental.
Em relação à nossa concepção material, este corpo é algo bastante diferente,
pois está sujeito à leis diversas das que estamos acostumados e sobre as
quais pouco ou nada conhecemos. Considerando a partir de uma análise
tridimensional, o corpo mental não é de modo algum um corpo, nem
subjetiva nem objetivamente, já que ele não está submetido à ação do tempo,
do espaço e da forma. É um conglomerado de energias sutis, apresentando-se
como uma neblina ovalada de cor branca, dourada ou azul.
Assim como o
psicossoma interpenetra o corpo físico durante a vigília física, o
corpo mental interpenetra o psicossoma. Obviamente que a
expressão "interpenetrar" não se aplica ao corpo mental e deve ser entendida
entre aspas, pois cada um desses veículos de manifestação existe em
dimensões diferentes.
Da mesma forma que
o psicossoma é considerado como o corpo dos desejos e das emoções, o
corpo mental é considerado o corpo do intelecto e do sentimento elevado. Seu
desenvolvimento é contínuo e sua forma ovalada aumenta em cada reencarnação
de acordo com o nível evolutivo da consciência. A energia que o forma é tão
sutil que não é percebida diretamente do plano físico, sendo necessário ter
os sentidos mentais e intuitivos bastante desenvolvidos para percebê-lo.
A comunicação
entre dois corpos mentais dispensa códigos, pois ocorre de pensamento
a pensamento, em seqüências telepáticas dinâmicas e extremamente rápidas.
Da mesma forma que
o cordão de prata une o psicossoma ao corpo físico, o corpo
mental é ligado ao psicossoma através de um conduto energético
bastante sutil denominado "cordão de ouro".
A projeção
mental ocorre quando o corpo mental se projeta para fora da
paracabeça extrafísica do psicossoma diretamente para o plano mental.
Essa
experiência transcendente pode se dar de duas maneiras:
1) O
corpo mental se projeta em um só estágio, deixando o psicossoma no
interior do corpo físico.
2) O
corpo mental se projeta em dois estágios: no primeiro, se projeta junto
com o psicossoma para fora do corpo físico; no segundo, se projeta
para fora do psicossoma, deixando-o flutuando nas proximidades do
corpo físico ou em alguma dimensão do plano astral.
|
16.7 - CORPO
CAUSAL: |
O
Mental Superior (Causal):
16.7.1 -
SINÔNIMOS: Corpo Causal, Manas Superior,
Buddhi-Manas, Ser integral, Sutrâma
Reencarnador, fio-ego, Corpo Buddhi, corpo de Manas, Eu superior, super-Ego.
16.7.2 - DEFINIÇÃO:
Sabemos que todos os corpos do
agregado espiritual estão interligados pelo cordão de prata e pelos cordões
fluídicos dos chakras. Assim, o Mental Superior mostra em sua anatomia essa
ligação energética, com bastante clareza. É preciso passarmos a conhecer a
constituição anatômica do Mental Superior.
É constituído de nove pétalas mais apétala nuclear, sendo
que cada pétala corresponde a um dos corpos do agregado espiritual e pode
demonstrar importantes características para diagnósticos claros e precisos.
Seguindo a seqüência numérica crescente, temos:
Pétala numero 1 mostrando a ligação com o CORPO BUDHI
e suas três almas: CONSCIENCIAL (lembranças de vidas ocorridas há
mais de 700 anos); INTUITIVA (lembranças de vidas entre 300 e 700
anos) e MORAL (lembranças de vidas vivenciadas há menos de 300 anos).
Nessa pétala poderemos observar de que época estão brotando
os eventos desarmônicos propulsores de dificuldade da consciência física. As
alterações na abertura dessa pétala podem propiciar sérias dificuldades. A
diminuição da abertura (estreitamento) significa baixo fluxo de informações
e experiências já vividas necessárias ao processo de aprendizado contínuo.
Já o aumento (alargamento) da abertura superior da pétala
correspondente ao CORPO BUDHI, mostra um grande fluxo de lembranças
de outras vidas, podendo incorrer na esquizofrenia. Pétala número 2 mostra a
ligação com o próprio Mental Superior. Nessa pétala, podemos observar sinais
de obsessão, auto-obsessão ou simbiose.
Estes sinais poderão ser observados nas demais pétalas, com
exceção da número 1 e da número 10. A abertura na ponta desta pétala,
apresentar-se-á concomitante à abertura das pétalas 3, 8 e 9 (Mental
inferior e Átmico), SOMENTE para indicar o grau de elevação espiritual. São
poucos os encarnados que possuem essa abertura.
Fonte:
Fabiana Donadel - Grupo Espírita Ramatís - Lages - SC
16.7.3 - MEMÓRIA DO SER
HUMANO:
Segundo
Annie Besant, este
corpo, é o receptáculo, o reservatório, onde todos os tesouros do homem se
acham acumulados para a eternidade e vai sempre se desenvolvendo E
ACUMULANDO vivências. |
 |
É no corpo causal
que são assimiladas todas as experiências do ser humano, todas suas
reencarnações, intermissões, aquisições esxperimentais do espaço-tempo, os
gérmens de todas as qualidades afim de serem transmitidas para as próximas
reencarnações. Portanto as manifestações inferiores dependem inteiramente do
progresso e do desenvolvimento deste homem. O corpo causal, é um corpo que
se constrói na medida que o ser humano evolui. Todas as ações, são
impregnadas ao corpo causal, que se liga como uma ponte energética ao corpo
mental inferior que está interpenetrado no corpo astral, que está
interligado molecularmente ao corpo físico. Esta ponte assimila as
experiencias, porém nem todos os seres tem acesso a essa memória em sua
integralidade, porque determinados laços energéticos são bloqueados, como
exemplo: Lembrar de vidas passadas. Porém na medida que o ser humano evolui,
esses laços vão sendo construídos e desbloqueados, aparecendo gradativamente
nos seres mais evoluídos espiritualmente.
Porém o corpo Causal
é um receptáculo tanto do mal como do bem, ele é tudo o que resta depois que
o homem se descarta dos corpos INFERIORES (Corpo físico, Duplo Etérico,
corpo Astral e Mental Inferior). As energias doentes, que são sentimentos e
emoções geradas por essa degradação, impregna o corpo causal, que leva o
espírito a buscar reencarnações na terra afim de tratar diretamente essas
energias opacas, que causam manchas terríveis (infra-vibracionais) e impedem
o corpo causal de crescer (sofrendo pressões de contrações). É da natureza
do Corpo Causal se expandir e brilhar como espírito que busca a
evolução,vibrante, luminoso, livre de sentimentos como a tristeza, egoístas,
ambição, raiva, ódio, rancor, baixa estima, desequilíbrios de ordens
vibracionais.
Por isso o Ego com
ansiedade de evoluir, busca nos planos concretos, o mundo das manifestações
temporais, para tratar essas energias, no caso REENCARNAR no mundo físico,
onde a energia plasmada pode ser melhor tratada, usando um tempo bem menor.
Fonte:
Baseado no Livro O HOMEM e seus Corpos de Anie Besant, textualizado por
Beraldo Figueiredo
|
Consciência |
Nível/Estágio/Envoltório de
Consciência |
Corpo-Energia |
Sono Profundo (Informe) (sushupti)
|
5. Anandamayakosha(espírito -
bem-aventurança) |
Corpo Causal (karana-sarira)
|
Sonho (svapna-sthana) |
4. Vijnanamayakosha(buddhi;
mente superior)
3. Manomayakosha(manas; mente)
2. Pranamayakosha(emocional-sexual)
|
Corpo Sutil(suksma-sarira)
|
Vigília (jagarita-sthana) |
1. Annamayakosha
(sensório-motor) |
Corpo Bruto(sthula- |
Tabela produzida por
Ken Wilber |
16.7.4 - Manas, Buddhi-Manas ou Manas superior (corpo causal)
Os Vedas o chamam de
Vijnanamayakosha. É a luz da mente que conecta a Mônada
dual (Atma-Buddhi descritos adiante), o nosso “Eu superior”, ao eu
inferior descrito anteriormente. Segundo
Paramahansa
Yogananda, “é uma matriz ideativa para os corpos astral e físico”
Segundo ele, o corpo
causal compõe-se de 35 idéias elementares do Espírito, correspondentes aos
19 elementos do corpo astral e aos 16 elementos químicos materiais básicos
do corpo físico Existe em uma outra dimensão, a dimensão da
intencionalidade, ou dimensão hárica.
É a parte nossa
responsável pelo nosso pensamento abstrato, o qual é trazido à consciência
física quando “desce” ao hemisfério cerebral direito. É o nosso “corpo”
sutil que nos diferencia dos animais, nos capacita a noção abstrata de
infinitude e nos abre a possibilidade de tomar as rédeas de nosso
desenvolvimento. É a nossa alma humana possuidora de todas as nossas
qualidades essenciais em latência, que, à medida que se desenvolve, confere
ao homem características divinas que o distinguem do selvagem, possuidor de
uma alma que é uma pedra preciosa ainda por lapidar. Dessa forma vemos que
um corpo causal desenvolvido nos capacita a tomar parte ativa em nosso
desenvolvimento.
“A
grande maioria das pessoas civilizadas do mundo atingiu, em sua evolução, o
estágio em que o corpo astral é bastante desenvolvido, a mente inferior
também é desenvolvida até um certo ponto, mas somente no caso de cientistas,
filósofos e outros grandes pensadores, o corpo causal pode ser considerado
atuante no sentido real do termo” .
Igbal Kishen Taimni (1.898-1.978)
Uma porção mais sutil do
corpo causal, conhecida como Ovo Áurico, é o repositório da essência
de todas as experiências vividas numa vida humana. Assim, é nele que
ficam registradas todas os nossos hábitos e tendências (nosso Carma ), bons
e maus. Energias essas que, no processo de encarnação são assimiladas em
parte e manifestadas na personalidade que então se forma. Por isso se diz
que ele é a matriz a partir da qual se desenvolvem os corpos astral e
físico-etérico, ou, em outras palavras, o corpo causal é a causa do corpo
astral e esse é a do físico-etérico.
O caminho para se chegar
a ele, desenvolvê-lo, é através do corpo mental inferior.
Necessitamos desenvolver
um corpo mental lógico para podermos desenvolver plenamente o corpo mental
abstrato. O mesmo grau de dificuldade que se tem em perceber a existência do
corpo etérico e do corpo astral separados do corpo físico, se tem em
perceber a existência do corpo causal separado do astral.
Mohan Chandra Rajneesh – o Osho (1.931-1.990),
mestre espiritual hindu, o chama de Corpo Espiritual
Fonte:
Princípios Superiores - Escrito por Cláudio Azevedo
16.7.5
- Mental
Superior e Mental Inferior
O homem pode ser portador de brilhante intelecto,
fulgurante inteligência e outras características mentais de destaque,
contudo, tudo isso não passa de uma manifestação do Mental Concreto,
portanto, valores que podem ser conspurcados pela arrogância, vaidade,
egoísmo, prepotência. São faculdades artificiais, sem consistência, não
levando nada de positivo para o enriquecimento do Corpo Causal. Muito
pelo contrário, servindo até de sério obstáculo à libertação do homem.
O verdadeiro Gênio, ou Jina é aquele que, embora
possuindo os altos valores de uma inteligência superior, a mesma está isenta
de qualquer mescla emocional de natureza tamásica ou astral inferior. Ele é
portador da inteligência ou genialidade pura, não conspurcada por qualquer
tipo de energia contaminada.
O Corpo Causal não é a Tríade Superior – O Eu
Superior, ou Ego, é, como já vimos, a Tríade – Atman - Budhi – Manas. O
Corpo Causal é apenas um estojo da substância do Mental Superior
que expressa as qualidades adquiridas durante a encarnação da Mônada.
Embora o Corpo Causal tenha sua sede no “Chakra
Cardíaco”, ele se expande no homem evoluído, formando aquilo que é conhecido
por “Ovo Áurico”, com múltiplas formas, tamanhos, cores,
luminosidades, etc.
Quando se atinge, na meditação, o estágio de Pratiaharara,
a nossa mente alcança uma perfeita quietude, sem nenhum “vittris” a
turbilhioná-la. Pode acontecer que se atinja um aprofundamento mental de
alto nível, que transcenda o próprio Corpo Causal e se contate com
Budhi e até mesmo com Atman. Quando os impulsos astrais e os
tumultos mentais são dominados, no processo da meditação iniciática, a Voz
do Silencio pode ser ouvida. Nesse estagio, cessa o raciocínio oriundo do
Mental Concreto para dar lugar ao surgimento de uma energia espiritual de
incalculável poder de penetração. A Mônada lança, então, sua
benfazeja aura sobre a Personalidade.
Quem medita entra em contato com seu Mestre Interno que é o
portador de todo saber universal. O carma negativo é gerado pela ignorância
e quem tem a Sabedoria do Mestre é um sábio; dispõe de armas que eliminam
qualquer circunstancia desfavorável que possa prejudicar a sua evolução e
causar-lhe sofrimento e dor futuramente.
O primeiro passo na senda da iniciação será sempre o de
conseguir a conquista do controle mental, sem o qual nada se logrará. Todos
os Colégios Iniciáticos, seja do Oriente como do Ocidente, são unânimes em
defender este princípio. O único caminho para se dominar a mente, ou seja,
não permitir que vórtices vibratórios chamados pelos orientais de “vittris”,
venham tumultuar a nossa mente, é inegavelmente a auto-educação mental
através da meditação iniciatica constante. Esta verdade está expressa na
figura excelsa de Budha, que aparece sempre em profundo estado de
meditação nas suas imagens representativas. Estado designado pela palavra
Sânscrita de Dhyana, cujos portais sagrados nos livram do mundo
maiávico, gerador de dolorosos carmas.
Mental Superior – Enquanto o Mental
Concreto é analítico, o Mental Abstrato é sintético, não se ocupa
com formas, atua por lampejos instantâneos e globalizantes.
Uma criatura muito racional, acostumada a pensar elaborando imagens encontra
grande obstáculo no mundo da abstração, onde se desconhecem as formas
mentais definidas. Mesmo no mundo humano, um intelectual habituado à análise
lógica não alcança os altos níveis de abstração dos filósofos Iniciados.
A Venerável Alice A.
Bailey, teósofa americana dos idos anos vinte de nosso século, assim se
expressou sobre o assunto em pauta:
“O homem que contacta com o abstrato pouco se
importa e se preocupa com a vida dos sentidos ou observações externas. Seus
poderes são recolhidos, já não corre para fora em busca de satisfação. Vive
calmamente dentro de si, buscando compreender as causas, ao invés de se
deixar perturbar pelos efeitos. Aproxima-se cada vez mais do reconhecimento
do UM que está imanente na diversidade exterior. À proporção que a Mente
Inferior se subordina, os poderes do Ego afirmam sua predominância. A
Intuição se desenvolve do raciocínio. O homem comum aceita o fardo cármico
porque não sabe alterá-lo. Tem pouca força de vontade. O sábio
apodera-se do seu destino e modela-o. O vicio pertence apenas aos
veículos inferiores e não ao homem real no Corpo Causal. Nos veículos
inferiores a repetição dos vícios pode provocar impulsos de difícil domínio.
Será cortado pela raiz se o Ego criar uma virtude oposta. O Eu não pode
assimilar nada de mal porque o mal não pode tocá-lo em nível de consciência.
O Eu não é consciente do mal, nada sabe sobre o mal, não pode ser
impressionado pelo mal.
Tudo quanto é mal, por mais forte que possa parecer, traz consigo o germe da
sua própria destruição. O segredo reside no mal ser desarmonioso, portanto,
contra as Leis Universais. Todo bem – estando em harmonia com as Leis
Universais – é levado para frente por ela. Faz parte da corrente da
evolução, jamais será destruído. Só o bom passará, o mau será rejeitado”.
Fonte: Azagadir
(FIAT LUX – caderno 5 – novembro 1995)
Site:
http://ordemaleph.confrariamisticabrasileira.org.br/artigos/corpo_causal.php
|
16.7.6 - O
CORPO CAUSAL:
Texto retirado do Livro:
OS CHAKRAS e os Campos
de Energia Humanos
O corpo Causal também é conhecido como Alma ou Espírito. O
envoltório mais elevado do Eu, conhecido como buddhi (percepção interior,
sabedoria, "visão clara" ou prajna), é chamado de "causal" porque,
segundo o esoterismo, ele conduz a intencionalidade fundamental de ser do
Eu, que é a causa última da nossa existência.
Não importa qual o nome, essa é a dimensão real,
duradoura, da verdadeira existência dentro de cada um de nós - aquela
que subsiste através de todas as mudanças e vicissitudes da vida,
atribuindo-lhe significado e continuidade.
Essa dimensão espiritual é a origem de tudo que há de
melhor em nós, podendo exercer uma poderosa influência no sentido do
crescimento e da autotransformação. De acordo com a doutrina da
reencarnação, os frutos da experiência que transformamos em qualidades
permanentes assinalam o crescimento ou a evolução do eu individual. Elas
passam de vida para vida no interior do corpo causal que se toma uma
combinação das qualidades mais elevadas do Eu: a percepção interior, a
intuição ou conhecimento direto, a criatividade, a intencionalidade, o
anseio de Deus ou do Bem, e as formas mais puras de amor e compaixão. Ele
pode ser considerado o verdadeiro veículo da autopercepção, se com isso
estivermos nos referindo à consciência universal focalizada no eu
individual.
Sob o aspecto da clarividência, o corpo causal é
pálido e etéreo, possuindo cores iridescentes como as de uma bolha de sabão.
Ele foi chamado de Augoeides pelos gregos, a irradiação
luminosa do Eu Espiritual, da qual a vida encarnada é apenas a sombra. Mas
ele também é denominado "causal" porque reúne os frutos das nossas
longas lutas e sacrifícios para ter mais entendimento, e é nele que se
encontram as verdadeiras causas daquilo que somos aqui e agora as
sementes das qualidades da nossa mente e do nosso coração.
Nesse nível, o Eu não é restringido pelos limites usuais
de tempo, espaço e causalidade, sendo capaz de sentir a universalidade
da vida além de perceber significados e relacionamentos que nos são amiúde
ocultados durante a existência física.
O corpo causal não se desintegra com a morte como
acaba acontecendo com os corpos astral e mental, perdurando vida após vida.
No Tibete, os tulkus ou "encarnações" são considerados santos ou mestres que
renascem repetidamente tendo acesso às mesmas lembranças e habilidades que
possuíam anteriormente. Embora esses casos sejam raros, a dimensão causal
contém a essência de toda a experiência terrena do indivíduo, e como está
sempre presente, este registro é acessível a qualquer pessoa que tenha a
capacidade de percebê-lo.
No caso de alguns de nossos pacientes, ficou claro para DVK
que os problemas que encontrou tinham suas raízes em níveis além do físico,
do emocional ou até do mental, e ela foi portanto buscar sua explicação num
nível mais profundo, na dimensão causal.
Fonte:
OS CHAKRAS e os Campos
de Energia Humanos - Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz |
16.8 - CORPO
BÚDICO (BUDDHI - ALMA ESPIRITUAL): |
16.8.1 - SINÔNIMOS: Corpo
Cósmico, Alma Espiritual, Alma Divina, Corpo Búdico, Eu Sou, Ego Superior,
Veículo de Manifestação de Atman,
Buddhi.
16.8.2 -
DEFINIÇÃO:Mohan Chandra Rajneesh –
o Osho (1.931-1.990) o chama de Corpo Cósmico. É a nossa alma espiritual,
chamada nos Vedas de Anandamayakosha.
É aquela parte responsável pela compreensão, discernimento, inteligência
abstrata, sabedoria e intuição. Nos dá o sentimento de unidade interior com
o Universo, com os Princípios Universais, aprovando ou desaprovando nossos
usos do livre-arbítrio.
Enquanto Kama-Manas combina e coordena as vibrações provindas de nossos
órgãos físicos dos sentidos, conhecendo e reconhecendo objetos, cabe a
Buddhi compreender qualquer objeto. Essa compreensão das coisas gera a
inteligência, a capacidade de compreender a importância e o significado do
conhecimento obtido. Essa capacidade, quando voltada para os problemas mais
profundos e fundamentais da vida, fazendo ver a vida e seus conflitos como
são em sua essência, faz com que se desenvolva o discernimento entre o Real
e o Ilusório. |
 |
E é esse discernimento que faculta ao homem a capacidade de reconhecer e
compreender as verdades mais profundas, sem precisar usar a mente, o
intelecto racional ou abstrato.
Mas para desenvolver plenamente Buddhi, nossa intuição, precisamos
compreender e “controlar” Kama, nossas emoções. A uma personalidade regida e
controlada pela diversidade de emoções fica difícil desenvolver a sabedoria
e a intuição de Buddhi.
Mas desenvolver e controlar Kama-Manas, e conhecer e desenvolver Manas
superior, não necessariamente traz a percepção direta da verdade da
existência de Buddhi.
Para essa percepção não existe nenhum método ou caminho, é apenas uma dádiva
divina (Cf. em “ILUMINAÇÃO”).
Buddhi é o veículo ou instrumento de manifestação de Atma.
Fonte: Princípios Superiores - Escrito por
Cláudio Azevedo |
16.9 - CORPO
ATMICO: |
16.9.1 - SINÔNIMOS:
Corpo Nirvânico, Espirito Puro, ìntimo, Atma ou Jiva, Eu Crístico, Eu
cósmico, Eu Divino. Na realidade o termo CORPO não condiz com o plano
abstrato, pois a manifestação do corpo (Ârupa = Sem Corpo) dispensa esse
ferramental, por isso o nome: O IMANIFESTADO.
16.9.2 - DEFINIÇÃO:
Procede da Vida Una, eterna e fundamental,
sendo a vida que impregna a Mônada dual (Atma-Buddhi), o Espírito vivente
bíblico. A Fonte Cósmica de Vida Una, quando embebe o corpo físico,
denomina-se Prana e quando embebe nossa alma espiritual (Buddhi) denomina-se
Atma.
Está unido com a ordem implícita do Universo, com O TODO de infinita paz e
infinita alegria.
Mohan Chandra Rajneesh – o Osho - (1.931-1.990)
o chama de Corpo Nirvânico.
Segundo José Lacerda de Azevedo: Alguns
o chamam de "Eu Crístico, Eu Cósmico, ou eu Divino e constitui a Essência
Divina presente em cada criatura. A linguagem humana é incapaz de descrever
objetivamente o espírito. A milenar filosofia védica parece-nos mais
esclarecedora.
Brahman, o
Imanifestado, transcendente e eterno, ao se manifestar, torna-se
imanente em sua temporária Ação; os indivíduos d’Ele emanados contém sua
essência, assim como o pensador está em seus pensamentos. Assim, somos
idênticos à Deus pelo Ser (Essência), mas diferentes d’Ele, pelo existir.
Deus não "existe". Deus é, eternamente presente. |
 |
Daí porque Jesus
afirmou "Vós Sois deuses". O evoluir do Homem consiste em viver e
experienciar em todos os níveis da criação, desde o físico até o Divino ou
Espiritual, para, desta experiência, recolher conhecimento e percepções que
propiciam o desenvolvimento harmonioso de seu intelecto e sensibilidade de
maneira a tornarem-no sábio e feliz. Ao longo de sua jornada evolutiva a
criatura humana sofre sucessivas "mortes" e vai perdendo seus corpos, sem
perder os "valores" inerentes a cada um deles. É como a flor que na sua
expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.
Fonte:
Princípios Superiores - Escrito por Cláudio
Azevedo |
16.10 -
Natureza do Homem em
diversas Cultura: |
Em todas as civilizações e culturas, desde as épocas mais
remotas, o homem busca compreender sua essência íntima, ponto de ligação com
a Divindade e fator de entendimento para o mistério da vida e da morte.
Denominada, simplificadamente, como Alma ou Espírito, representa a esperança
na continuidade do ser e de sua vida de relações afetivas após a morte
física, assumindo posição de destaque nas diversas filosofias e religiões.
Nos antigos povos da Ásia e do Egito surgem concepções
bastante complexas e semelhantes sobre a natureza imaterial humana, frutos
de uma mesma "raiz iniciática" de conhecimento.
CHINA:
Na China antiga, ensinava-se que o corpo humano
apresentava um complexo sistema de canais ou meridianos de energia, no qual
circula a Força Vital ou Chi, responsável pela manutenção da vida e da
saúde. A Medicina Tradicional Chinesa utiliza este sistema para tratar as
enfermidades e os desequilíbrios orgânicos. Além desta força vital,
acreditava-se na existência de uma energia ancestral (Tinh) associada à
energia mental ou psíquica (Than), correspondendo ao conjunto dos
sentimentos e pensamentos humanos. Como outras instâncias da individualidade
humana, citam ainda a Alma Inferior, a Alma Superior e o
Espírito Divino.
ÍNDIA:
Na Índia dos brâmanes e budistas, entende-se que o
corpo físico (Sthula Sharira) é envolto por um veículo composto pelo
"éter", denominado Linga Sharira. Estas entidades, corpo físico e
corpo etérico, são energizadas pela força vital ou Prana, uma
corrente do oceano de vitalidade (Jiva) ou fluido cósmico universal. Como
princípios intermediários, temos o corpo das paixões, das emoções e dos
sentimentos (Kama-Rupa), a mente ou alma humana (Manas), que
se divide em Manas Inferior (Intelecto) e Manas Superior
(Consciência). Num nível acima teríamos a alma espiritual ou Buddhi,
que é a manifestação da Sabedoria Celestial, intuindo o homem ao
auto-aperfeiçoamento moral e espiritual. Como entidade máxima teríamos o
Atma (Espírito), fonte primordial de onde emanam todas as demais
manifestações.
EGITO:
No Egito dos faraós, a constituição humana era
compreendida, além do corpo material (Kha; Chat), pela aura ou invólucro
etéreo (Ba; Anch), pelo veículo das paixões e emoções ou corpo astral (Khaba;
Ka), pela alma animal (Seb; Ab-Hati), pela alma intelectual ou inteligência
(Akhu; Bai), pela Alma Espiritual (Putah; Cheybi) e pelo Espírito ou Alma
Divina (Atmu; Shu).
GRÉCIA:
Na Grécia antiga, Platão, elaborando as concepções
de Sócrates, transfunde a idéia de que o homem era composto pela "dualidade
corpo e alma" (Eu superior), intercalados pelos prazeres e pelas emoções (thumos
ou coração). Aristóteles, seu grande seguidor, alterou a concepção do
mestre, definindo a alma como o princípio vital e racional, material e
espiritual, que habita o homem, misturando conceitos distintos (Aether,
Quintessência, Alma), por não acreditar numa vida transpessoal após a morte
física [Apoiado nos conceitos aristotélicos, São Tomás de Aquino (Idade
Média) estrutura os fundamentos escolásticos da Igreja Católica,
contrapondo-se às concepções reencarnacionistas das escolas orientais].
Hipócrates, o "pai da Medicina", define a força vital (vis medicatrix
naturae) como uma força instintiva e irracional, que se esforça para manter
o equilíbrio das funções orgânicas, sem qualquer relação com o conceito
aristotélico. Em linhas gerais, a filosofia grega reconhece no homem o corpo
material (soma), a força vital (vis medicatrix naturae), a alma animal ou
veículo das paixões e emoções (psyche) e a alma humana, mente ou intelecto (nous).
De Hipócrates até o século XIX, a Medicina foi influenciada
pelo pensamento vitalista, que aceitava a existência de um princípio
energético, vital, ligado substancialmente à materialidade orgânica,
responsável pela manutenção da saúde do corpo físico. Personalidades como
Erasistrato, Rhazes, Paracelso, Sydenham, van Helmont, Stahl, von Haller,
Claude Bernard dentre outras, defendiam o princípio vitalista, mas sem
utilizarem um método terapêutico para equilibrarem a força vital orgânica em
desequilíbrio. No final do século XVIII, Samuel Hahnemann cria a Homeopatia,
inaugurando uma etapa da terapêutica humana em que a unidade entre a doença
e o doente é valorizada, atuando com seus medicamentos dinamizados nas
distonias da força vital, transmitindo ao restante da individualidade humana
(Mente e Espírito) um bem-estar indizível.
Da língua latina provém a origem de inúmeras dificuldades
interpretativas dos termos que definem as entidades imateriais do homem, por
colocarem diante de um único elemento material até seis elementos
invisíveis: animus, anima, mens, spiritus, intellectus e ratio. Ao invés das
complexas diferenças conceituais que abrigavam termos semelhantes, os
idiomas franco-saxões mantiveram o simplismo teológico dos dois princípios
imanentes: corpo e alma. Desta forma, disseminou-se a idéia geral de que o
homem possui um corpo e uma Alma ou Espírito, sem levar em consideração as
demais entidades imateriais da individualidade humana.
O animus corresponderia a um princípio localizado no
coração, responsável pela coragem, o valor, o arrojo e a impetuosidade
humana frente aos grandes empreendimentos. O termo anima aplica-se à força
vital, fluido universal ou Linga Sharira, intimamente ligada ao corpo
físico, com a propriedade de transmitir vida à matéria inerte. Grande parte
das confusões referidas anteriormente surgem da tradução destes termos (animus
e anima) pela palavra "alma", que engloba a totalidade das faculdades
intelectuais. Assim sendo, a palavra mens é que corresponde à alma humana da
teologia católica, com o significado de mente humana ou Manas da concepção
hindu, sem estar unida ao corpo sistematicamente. Ao spiritus corresponderia
o corpo astral ou Kama, ao intellectus o entendimento superior ou
Buddhi e à ratio a entidade espiritual de caráter divino ou Atma.
CRISTIANISMO:
Na concepção cristã do Novo Testamento, encontramos
conceitos como Alma e Espírito, utilizados indistintamente como sinônimos,
representando a entidade espiritual e divina que habita o corpo humano. Em
inúmeras passagens, a palavra "espírito" é utilizada com o significado de
entidades obsessoras que perturbam os homens, causando-lhes doenças e outros
tipos de perturbações psíquicas. São Paulo, na Primeira Epístola aos
Coríntios (I Co. XV, 35-49), delega uma natureza corporal ao espírito, como
as concepções orientais citadas anteriormente ("também há corpos celestiais
e corpos terrestres"; "se há corpo natural, há também corpo espiritual"). Na
Segunda Epístola aos Tessalonicenses (II Ts. V, 23), utiliza a divisão
tríplice humana (corpo, alma e espírito): "e o vosso espírito,
alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis"; relaciona a
alma às faculdades sensitivas e o espírito à mente ou razão, de acordo às
concepções esotéricas orientais de corpo astral e corpo mental,
respectivamente (Hebreus IV, 12). Apesar da concepção tríplice do homem
(corpo, alma e espírito) ter sido admitida e ensinada pelos precursores da
Igreja Católica (Irineu, Justino Mártir, Clemente, Orígines, Gregório e
Santo Agostinho), não é ensinada atualmente pela mesma.
CABALA:
Segundo a Cabala hebraica, que corresponde ao
conhecimento esotérico do povo judeu, o homem apresenta um Guph (corpo
físico), unido substancialmente ao Nepesh (alma vivente), servindo de
morada terrena às demais estruturas sutis em processo de evolução. Como
entidades intermediárias temos a alma animal ou Tzelem (ou Nephesh) e o
Ruach (alma intelectual). Constituindo uma tríade superior, temos o
Neshamah (Alma Humana), o Chiah (Alma Espiritual) e o Yechidah
(Espírito Divino). Estes princípios eram associados às Dez Sephiroth ou
potencialidades humanas (Árvore da Vida).
ROSACRUZ E TEOSOFIA:
Como fruto deste "conhecimento iniciático oriental",
trazido por Christian Rosenkreuz e Helena P. Blavatsky,
surgem, no Ocidente, a Ordem Rosacruz e a Teosofia, apresentando um estudo
pormenorizado da natureza imaterial humana. Dentro das concepções rosacruz e
teosófica, teríamos, respectivamente, o corpo vital e o duplo etérico
(Linga Sharira); o corpo de desejos e o corpo astral (Kama-Rupa);
a mente e o corpo mental (Manas inferior); o Espírito Humano e o
Corpo Causal (Manas Superior); o Espírito de Vida e o Corpo de
Beatitude (Buddhi); e, finalmente, o Espírito Divino e o Espírito (Atma).
Associando sua percepção aos conhecimentos rosacruzes e
teosóficos, Rudolf Steiner cria a Antroposofia, trazendo contribuições às
várias áreas do conhecimento humano. Divide a natureza sutil humana em corpo
etéreo ou vital, corpo anímico-sensitivo ou corpo astral, alma do intelecto
ou organização do Eu, Alma da Consciência, Personalidade Espiritual e
Homem-Espírito, em analogia às demais definições citadas.
ESPIRITISMO:
Finalizando, citemos a concepção imaterial do homem segundo
a Doutrina Espírita, que é bastante divulgada em nosso meio. Simplificando
conceitos, apresenta uma visão ternária do homem constituída pelo princípio
vital (união entre corpo físico e força vital), perispírito e Espírito. Com
o termo perispírito, une o corpo astral e o corpo mental das demais
concepções, em vista da dificuldade de separarmos, na prática, os
sentimentos dos pensamentos humanos. Segundo suas definições, o Espírito
também englobaria o Corpo Causal e Corpo de Beatitude anteriormente citados.
CONCLUSÃO:
Nestas concepções filosóficas antigas, que parecem ter se
originado de uma fonte de conhecimentos comum (raiz iniciática), os
princípios imateriais humanos e suas manifestações são amplamente estudados,
numa natureza séptupla de extrema complexidade. Sob este prisma, o modelo
antropológico humano adquire matizes fascinantes.
No contato com os alunos da APH, observamos,
freqüentemente, que ao buscarem a Homeopatia, além do interesse despertado
pela observação de resultados clínicos surpreendentes, a idéia da existência
de uma força vital imaterial, responsável pela manutenção da saúde e foco de
atuação do tratamento homeopático, são razões suficientes para atrair muitos
profissionais a estudarem esta prática terapêutica, apesar do preconceito
existente entre os colegas de profissão. No meio homeopático, é grande o
número de profissionais que acreditam em alguma concepção
espiritualista (espíritas,
rosacruzes, teosóficos, maçons, budistas, etc.).
Embora o modelo homeopático seja praticamente experimental
e científico, apresentando uma terapêutica que se baseia no "princípio da
similitude" e na "experimentação no homem são", o modelo filosófico
vitalista amplia o entendimento da enfermidade e seu tratamento, trazendo,
inclusive, subsídios para que se compreenda o emprego das "doses
infinitesimais" (medicamento dinamizado) pela Homeopatia. Por outro lado, os
conceitos vitalistas trazidos por Hahnemann, buscando explicar o
mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos (despertar da reação vital
ou efeito secundário), fruto da observação minuciosa do efeito das
substâncias medicinais no organismo humano, encontram respaldo nos
mecanismos homeostásicos do organismo, estudados pela Fisiologia e pela
Farmacologia modernas através do efeito-rebote.
No intuito de ampliarmos a compreensão do vitalismo
homeopático, ensinado nos Cursos de Especialização em Homeopatia,
geralmente, sob o conhecimento restrito e limitado das escolas médicas
fundamentadas na vis medicatrix hipocrática, acrescentamos novos
conhecimentos a este estudo padrão, que, certamente, ajudarão a dirimir as
dúvidas que ainda possam restar sobre o entendimento da força vital
hahnemanniana. Com esta abordagem universalista, estamos sugerindo uma maior
dinâmica e integração com os alunos, segundo o modelo filosófico-religioso
que acreditem.
Desde o momento em que lançamos a obra Concepção
Vitalista de Samuel Hahnemann, retirada de circulação em 1997,
judicialmente, por transgressões da Editora aos direitos do autor, sempre
tivemos a idéia de ampliá-la com conceitos de outras escolas médicas e
filosóficas, que estamos apresentando, detalhadamente, neste novo trabalho.
TEIXEIRA, M. Z. A natureza imaterial do homem.
Informativo APH 12(79): 10-11.
|
ENERGIAS: Segundo
KEN
WILBER As três grandes famílias de energia são: bruta, sutil e
causal. (Quando necessário, podemos adicionar a família turiya e a
família turiyatita.)
1. A família energia-bruta
contém os gêneros:
gravitacional, eletromagnético, nuclear forte e nuclear
fraco.
A. O gênero eletromagnético contém: espécie (1) raios
cósmicos, (2) raios de gama, (3) raios-x, (4) luz visível,
(5)infravermelho, (6) microondas, etc.
B. O gênero nuclear forte contém: energias de
espécies de (1) bárions, (2) hádrons, (3) mésons (etc.)
C. e D. (Do mesmo modo para qualquer espécie
possível no gênero gravitacional e no gênero nuclear fraco).
|
2. A família energia sutil
contém os gêneros:
etérico
(L-1, biocampo-1), astral (L-2, biocampo-2),
psíquico-1 (T-1), e psíquico-2 (T-2)
A. O gênero etérico ( L-1 ou
biocampo-1) contém:
energias de espécies: (1) viral, (2) procariote, (3)
neuronial, (4) cordão neuronial (etc.)
B. O gênero astral (L-2 ou
biocampo-2) contém:
energias de espécies: (1) haste cerebral reptiliana, (2)
sistema límbico (etc.)
C. O gênero psíquico-1 (ou T-1)
contém:
energias de espécies: (1) vermelha, (2) azul, (3) laranja,
(4) verde (etc.)
D. O gênero psíquico-2 (ou T-2)
contém:
energias de espécies: (1) amarela, (2) turquesa, (3) coral
(etc.)
|
3. A família energia
causal: contém o
gênero campo-C (etc.)
A. O gênero campo-C contém:
espécie nirvikalpa, jnana (etc.) |
|
16.11 -
Iluminação Espiritual: |
16.11.1- Sinônimos:
Transcendência, ascendência, batismo do espírito, big-bang
consciencial, expansão da consciência, consciência intercósmica,
super-consciência, consciência super-lúcida, Bem-aventurança,
Auto-realização consciência
supramental, consciência transpessoal, cosnciência cósmica, grande voo,
euforia extra-física, interfusão total, maturidade espiritual, maturidade
extra-física, Nirvana, Bodhi ou Extinção (Budismo), Satori ou Iluminação
(Zen-Budismo), sentimento oceânico, samadhi ou Conjunção (Yoga), supermente,
Tao Absoluto (Taoismo), wu (China), Unio Mystica (ocidente), kensho,
aniquilação (sufismo), mente universal, unificação do espirito com Deus,
integralização do ser, casamento cósmico, batismo cósmico, estado atmico,
estado búdico, fundição no Atman, mergulho no self, despertar consciente do
superego, despertamento espiritual, despertar crístico, super, ascenção
Kundalínica, terceira visão, etc.
16.11.2 - DEFINIÇÃO:
Quando o ser humano atinge sua evolução espiritual total ele
se liberta roda de samsara, que é o ciclo de reencarnações nos planos
inferiores, e nos respectivos corpos físico, astral e mental. |
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16.11.3 -
SAMADHI:
Samadhi é um
termo utilizado no yoga, meditação budista e hinduismo. Samadhi é
também o Hindi palavra para um mausoléu, uma estrutura comemorar os mortos
(semelhante a um túmulo, mas sem se mantém).
Samadhi é um termo sânscrito para a prática que produz meditação
completa(entre os "normais" um). Segundo a Vyasa, "Yoga é samadhi" decifrou
como o controle completo (samadhana) sobre as funções da consciência (melhor
é maior controle sobre si mesmo).
O significado exato e uso do termo varia entre as tradições religiosas
indianas (como o hinduísmo e budismo), mas o seu significado é de "Sam", com
o (a), juntamente + 'a' para + 'DHA' para levar (para obter , à espera). O
resultado é verídico coalescentes vários graus de aquisição da verdade (samapatti).
Samādhi (sânscrito , samyag,"correto", ādhi, "contemplação") pode ser
traduzido por meditação completa.
Samadhi é o estado de estar ciente da existência de um sem pensar, em um
estado de indiferenciado - Beingness.
Três tipos de Samadhi são geralmente entendida (intensidade -
profundidade) :
16.11.3.1 - Laja Samadhi
- é latente ( "laja"), o potencial nível de samadhi. Inicia-se em profunda
meditação ou Trance - mesmo com o movimento, como a dança, etc. Trata-se de
estado de alegria, profunda e sensação de bem estar completa(euforia do
espirito), pacífico estado meditativo (também com renda a partir de fonte
conhecida como nível de freqüência alfa do cérebro).
16.11.3.2 - Savikalpa Samadhi
-
refere-se à inicial (início) estado de completo valorizada Samadhi. A mente
ainda está presente com o trabalho (ING), que é razão para a palavra KALPA (sanKALPA)
- o que significa imaginação (sankalpa significa desejo, que é definido
neste exemplo, como imaginação com vontade de obtê-lo).
O Savikalpa Samadhi
ocorre com a Kundalini
subindo até o Vishuddha, na garganta. O Nirvikalpa Samadhi, bem mais raro,
ocorre com a Kundalini no topo do crânio e é
quase desconhecido entre não-renunciantes, não-swamis.
Mahasamadhi, "Grande União", ocorre quando a pessoa (e sua kundalini)
sai definitivamente do corpo por esses chakras superiores; desencarna.
Satya
Em Savikalpa
Samadhi chegarmos ao sabor de glória e do contentamento, mas ainda estão
anexados aos nossos apegos, ao intelecto e numa errada identificação com o
corpo, bem como para os nossos inúmeros atrativos mundanos. Existe a Verdade
para tocar-lhe, entre todas as ilusões, falsos sentidos e opiniões - entre
todas as imaginações.
VIKALPA
significa "contra a imaginação", pois este nível de samadhi vai para a calma
e espírito aberto pela superação de trabalho da mente - como são imaginações
(até mais) que o resultado do trabalho). Portanto, esse nível de Sankalpa
à Verdade entre qualquer liga de espírito (que são principalmente
imaginação). SA significa "com", por esse caminho. Então SAvikalpa SAMADHI
significa "Samadhi (meditação superior) com o (a tendência) contra ou melhor
ENTRE imaginações.
16.11.3.3
- Nirvikalpa Samadhi - (ou
Sahaja Samadhi) é o resultado final. Não há mais KALPAs (imaginações,
desejos e outros produtos do trabalho da mente, porque a mente está
finalmente sob controle e, neste caso, silente, quieta,vazia, tranquila
...).
Nirvikalpa Samadhi
é a Realização do Bem mais precioso. Durante Nirvikalpa Samadhi, a Realidade
é intuída no seu todo. É a experiência de Unicidade com o Absoluto. Ficam
com Super-Consciência Brâhmica, no mesmo lugar da Consciência de Jiva (Alma
individual). Experiência do Todo é chamada de Samadhi. É libertação de todo
o sofrimento. É bem-aventurança absoluta. Samadhi não é a abolição da
personalidade, é o completar da mesma. Naquele estado de Suprema Iluminação,
sentes a Unicidade do sujeito com o objeto, aparte disso, não vês mais nada,
não ouves mais nada, não sabes de mais nada. O Conhecimento simplesmente
Ilumina. E não requer que faças alguma coisa depois dessa Iluminação. Saber
é Ser. Saber e Ser não podem ser separados. Chit (Consciência) e Sat
(Existência Absoluta / Verdade) são um e o mesmo. Onde prevalecerem o
Conhecimento e a Existência Absoluta, existirá a Bem-aventurança Absoluta.
Samadhi Entrando no início leva esforço. Holding a um estado de Samadhi tem
ainda mais esforço. O início das fases Samadhi são apenas temporários. Mas
esse "esforço" não significa que a mente tem de trabalhar mais (como na
concentração ou de forma), mas isso significa que trabalhamos para controlar
a mente, a libertação auto I.
Note que os níveis normais de meditação (principalmente a níveis mais
baixos), pode ser deter quase "automaticamente", como "estar no estado de
meditação", em vez de "fazer meditação". Mas essa capacidade dando muitos
resultados positivos (incluindo material prático), é difícil obter sair.
Recomenda-se para encontrar alguns (espiritual) Mestrado, ensinar sobre o
"nível alfa" (e maiores níveis de freqüência de trabalho do cérebro) e assim
por diante ...
Após entrar Nirvikalpa Samadhi as diferenças são grandes com os
Samadhis anteriores já que vimos antes estados desbotada da verdade e apenas
uma parte substancial é visto com prazer. Nesta condição, porém atinge-se a
pura Conscientização e a integral Perfeição.
Samadhi é a única estável imutável Realidade. Tudo o resto é sempre
em mudança e não traz a paz eterna ou a felicidade verdadeira.
Nirvikalpa Samadhi é fácil, mas até mesmo de esta condição deve
eventualmente retornar a um ego-consciência.
Caso contrário, esse nível mais elevado de Samadhi leva ao Nirvana, o
que significa total Unidade com lógica final de forma individual
(final de sua alma e também a morte ou desmaterialização do corpo). No
entanto, é perfeitamente possível para ficar em Nirvikalpa Samadhi e
ainda ser totalmente funcional neste mundo físico (mundo das ilusões). Esta
condição é conhecida como Sahaja Nirvikalpa Samadhi (sahaja significa
"espontânea"). Só a verdade Iluminada (mestres espirituais e assim por
diante) podem ser Spontaneously Livre.
Nirvikalpa Samadhi é alcançado através do avançado e prolongada
prática de Kriya Yoga ou outras formas de Yoga (ou mesmo sem a
Yoga, algumas escolas iniciáticas espirituais e doutrinas, também possuem
ensino a respeito) e é o estado de harmonia com o Atman - a verdadeira alma
(como parte da consciência inteiramente a Deus). Em Nirvikalpa Samadhi,
todos apego ao mundo material e todos os carma é dissolvida.
Todo conhecimento é retiradas passo a passo a partir das práticas física,
astral e causal num trabalho metódico e elaborado nestes organismos,
buscando a auto-realização ou harmonia com a alma que é alcançado. Durante
este processo, atinge-se estágios avançados de comtemplação como deixar
respirar, o coração pára de bater. Consciente e plenamente consciente
unicidade com alma é, então, alcançado em uma forma mais amorosa e todas as
células do corpo físico são inundadas com o oceano do Divino Amor,
para qualquer período de tempo - horas, dias, semanas até que o indivíduo
transfere a sua consciência de a alma de volta para o corpo físico.
Por estar plenamente funcional neste palavra, ele consciência permanecer em
ligação com o Divino, mas estadia (costas) no corpo, que normalmente não é
funcional. Mas alguns "estranha" as condições estarão lá - melhor saúde
(quase invulnerável), melhor sentimentos (mesmo para outra pessoa que toca o
corpo, com alma atached à Divina) e "milagres" só pela presença, fala
(desejos!) E gestos (ações) do Divino pessoa (também chamado de o
Iluminado).
Nirvikalpa Samadhi é uma etapa preparatória para Maha Samadhi e serve
como extrema moralizante de todos os órgão vibração (veja acima) e conduz a
completa cicatrização das feridas cármicas a abrir portas a Deus e amor
divino para um maior progresso no seu caminho para Deus.
»Samadhi» é o tema principal da primeira parte do chamado Samadhi
Yoga Sutras-pada.
Maha Samadhi (literalmente grande samadhi) é a palavra para Hindi
percebeu jogue uma partida da consciência do corpo físico no momento do
óbito. Que também é conhecido como Nirvana.
Maha Samadhi é o último consciente de abandonar o corpo físico. Cada ínfimo
pedaço de penhora ou carma é completamente entregue Deus e dissolvido no
oceano do Divino Amor. O indivíduo transcende mundos para além do carma e
retorna a Deus para fundir em Deus ou Nirvana, que literalmente significa
"extinção" e / ou "extinção" e é o culminar da jogue o exercício da
libertação.
"No Bhagavad Gita Krishna fala sobre Samadhi e principais fases do
Nirvana: Nirvana em Brahman (o Espírito Santo) e Nirvana em Ishvara (o
Criador). Mas, na Índia o termo Nirvana se tornou amplamente utilizado
pelos budistas em algum ponto no tempo e no posteriormente, este termo,
juntamente com Budismo, foi forçada a sair da Índia pelos hindus. Em
vez de utilizar o termo Nirvana hindu escolas começaram a expandir o
significado do termo Samadhi, acrescentando-lhe vários prefixos.
Várias escolas utilizaram estas palavras compostas e por isso o termo
Samadhi tenho difundido ² e perdeu sua unambiguity. Esta é a razão
pela qual faz sentido voltar a terminologia precisa que Deus introduzidos
cultura espiritual através Krishna. "
Samadhi em Bhakti As Escolas de Vaishnava Bhakti Yoga Samadhi definir como
«completa absorção no objeto do amor de um (Krishna)". Ao invés de pensar em
"nada", disse a verdade é samadhi ser alcançada somente quando tem um puro,
desmotivada amor de Deus. Assim, mesmo durante o desempenho de atividades
cotidianas podem procurar um médico para o pleno samadhi no seu coração. O
Yogui está em MahaSamadhi os mortos antes e após a separação do material
corpo, ele volta para um perfeito estado de êxtase trascendental e eterno
amor pessoal com Deus ... Qual é na verdade "apenas" Nirvikalpa Samadhi,
porque a personalidade individual ainda existe (nem tão purificado, que tem
etereal relacionamento com Deus como com um ser do mesmo nível ...
A tradição budista Samadhi, ou concentração da mente, é a segunda das três
partes do ensinamento do Buda: sila ou conduta, samatha ou samadhi
(concentração), e pnna (sabedoria).
Tem sido ensinado pelo Buda usando 40 diferentes objetos de meditação, como
a atenção da respiração (anapanasati) e bondade amorosa (metta). Ao
desenvolvimento de samadhi, a mente torna-se um purificado da profanação,
calmo, tranquilo, e luminosos.
Uma vez que o meditador alcança uma concentração forte e poderoso, o seu
espírito está pronto para entrar e ver na natureza última da realidade,
eventualmente, obter libertação de todos os sofrimentos. Na língua dos oito
vezes o trajeto, samatha é "direito de concentração".
Importantes componentes da meditação budista, freqüentemente discutido pelo
Buda, são os mais elevados sucessivamente meditativa estados conhecidos como
os quatro jhanas.
O budista suttas
mencionar que samadhi profissionais podem desenvolver
PODERES EXTRASENSORIAIS - supernormal
poderes (chamados de "siddhis"), e que a lista vários Buda
desenvolvido, mas alertam que estes não devem ser autorizados a distrair o
praticante a partir do objetivo maior de completa liberdade do sofrimento.
Sobre Siddhis:
E uma das coisas que acontece quando você
medita, é a aparição dos poderes psíquicos, chamados siddhis.
Qualquer estado mais elevado de consciência desencadeia os siddhis.
Os siddhis vêm sozinhos com a prática, mas não são importantes.
Importante é o seu desenvolvimento. Se poderes específicos surgirem ao longo
do caminho, tudo bem. Pátañjali adverte sobre o perigo que se esconde na
tentação de usar os siddhis. Pois quando alguém os obtém e começa a
utilizá-los, esquece do objetivo do Yoga.
SIDDHA
- Santo, asceta, uma criatura pura e perfeita, quase divina, um yogui ou
adhikari dotado de poderes interiores.
Clique aqui para ir para GLOSSÁRIO ORIENTAL.
Fonte: Diversos autores orientais - Compilação e tradução Beraldo Lopes
Figueiredo
. |
16.11.4 -
ASCENSÃO
Tecnicamente
ascensão, também chamada de Samadhi ou ainda de Nirvana,
descreve o processo no qual um ser abaixo da 8.º dimensão (8 D)
reconecta (funde) sua consciência dual (abaixo da 8.º dimensão) com sua
consciência liberta da dualidade, sua consciência verdadeira (acima
da 8.º dimensão), que também pode ser chamada de Eu- Alma,
consequentemente ele se conecta também à Unidade. Em termos estruturais o
ser que ascensiona se reconecta com sua presença Eu Sou, que vibra em
dimensões ascensionadas, além de com seu Eu-Alma claro, que está além
das dimensões e do Universo.
Esse processo pode ocorrer enquanto o ser ainda se encontra vivendo abaixo
de 8 D (nesse caso sendo frequentemente chamado de Iluminação) ou
então quando após deixar o nível dual em que se encontra (no caso de se
encontrar no nosso plano material significaria o desencarne, a morte do
corpo) se funde automaticamente com sua verdadeira identidade acima de 8 D
(sendo chamado neste caso pelos indianos de Maha (grande) Samadhi), em ambos
os casos o processo é denominado ascensão e o ser que o consegue realizar é
considerado um mestre ascenso integrado, alguém que unificou sua parcela
dual com sua parcela ascensionada, esse ser torna-se portanto um ser
espiritual com mais experiência.
Todos nós já somos seres ascensionados porque existimos acima de 8 D, mas
nosso objetivo na terra é nos conectarmos a essa nossa identidade a partir
da dualidade, da separação, da ilusão, o objetivo é quebrarmos o véu entre
nós e nós mesmos, entre o falso eu e o eu verdadeiro, entre a separação
ilusória e a Unidade, aprendermos com isso, compreendermos melhor o Amor,
nós mesmos, nosso próximo, Deus, a Criação, a partir de uma perspectiva
desconectada, “compreender de fora” eu diria, com isso evoluiremos e
adicionaremos mais experiencia ao Universo, iremos com isso desenvolver mais
nosso sentido de eu, iremos desenvolver mais nossa personalidade, nossa
individualidade.
Os seres que conhecemos como mestres ascensionados são, em sua maioria,
seres que integraram a partir da terra suas duas parcelas.
É importante referir que ninguém tem 2 consciências, essa é só uma forma de
expressão que usamos para tentarmos entender e descrever o processo,
explicar algo inexplicável por palavras, nós apenas temos uma consciência, o
Eu Superior (Eu- Alma), o eu humano nada mais é que um foco de atenção do Eu
Superior direcionado para uma encarnação, e nesse foco o Eu Superior está
tão focado que se abstrai do que ele é e do que está fazendo além disso, daí
nossa amnésia divina, nosso véu, e também é a isso que se deve o fato de não
lembrarmos o que fazemos na espiritualidade em simultâneo com nossa
encarnação, mas nenhum desses véus existem, são ilusões, ascensão seria
então, caso ocorra abaixo de 8 D, a desfocagem em parte do foco sobre a
encarnação ou manifestação abaixo de 8 D, isto é, voltaremos a estar
conscientes de quem somos e do que estamos fazendo em outros planos além do
que fazemos na nossa encarnação ou manifestação na dualidade, e caso a
ascensão ocorra com o abandono dos planos abaixo de 8 D por parte da alma o
correto é dizer que essa ascensão nada mais é que o Eu Superior deixando de
estar focado na encarnação ou manifestação dual em que até então estava
focado.
A ascensão é um processo eterno, sempre estaremos ascensionando e nos
iluminando, e a cada dia imergiremos mais e mais no oceano infinito de Amor
que é a Unidade. Citando Buda: "Ascensão não é tornarem-se um, mas sim
unificarem- se ao Um" .
Para ascensionarmos necessitamos então de nos integrarmos e sentirmos cada
vez mais essa Unidade, essa Verdade, esse Amor, nosso Eu-Alma e o de nosso
semelhante, Deus, só assim, quando nos voltamos para o Real, começamos então
a dissolver o véu espesso da ilusão que nos fala que ainda não somos
ascensionados. Ascensão se consegue então através da prática do bem e da
Pesquisa da Verdade.
O ser humano ascensionado não é mais um indivíduo, ele se libertou da ilusão
da separação, ele sabe que sua consciência pertence, junto a todas as
outras, a uma só Mente, Alma e Eu, a Unidade, Deus, ele abdicou do eu pela
Unidade, não perdendo sua consciência quando o fez, expandiu ela inclusive,
pois se libertou das amarras ilusórias da separação, o ser humano
ascensionado cedeu todas suas faculdades físicas e mentais para a Unidade, e
é esta que se expressa através dele, não mais apenas seu eu, e muito menos
seu ilusório "eu" humano, o ser humano ascensionado fala, somente, em nome
do Todo e atua, somente, em nome Deste também, nada fala em nome de seu eu e
nada ele pode fazer por ele mesmo, a manifestação do ser humano ascensionado
é uma encarnação da Unidade.
Como podemos ver, só sentindo estas coisas lindas em nosso coração e
praticando-as poderemos ascensionar.
A fase que antecede a Ascensão é a fase das Revelações, revelações
espirituais que preparam o discípulo para a Ascensão, embora, muito
raramente, um discípulo possa ascensionar sem receber previamente as
Revelações da Hierarquia.
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16.12 - Alma |
Alma [latim: anima, do grego:
anemos= sopro, emanação, ar] - É o ser imaterial, distinto e
individual, unido ao corpo que lhe serve de invólucro temporário, isto é, o
Espírito em estado de encarnação.
O vocábulo alma se emprega para exprimir
coisas muito diferentes. Uns chamam alma ao princípio da vida e, nesta
acepção, se pode com acerto dizer, figuradamente, que a alma é uma centelha
anímica emanada do grande Todo. Estas últimas palavras indicam a fonte
universal do principio vital de que cada ser absorve uma porção e que, após
a morte, volta à massa donde saiu. Essa idéia de nenhum modo exclui a de um
ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua
individualidade. A esse ser, igualmente, se dá o nome de alma e nesta
acepção é que se pode dizer que a alma é um Espírito encarnado.
Dando da alma definições diversas, os Espíritos falaram de acordo com o modo
por que aplicavam a palavra e com as idéias terrenas de que ainda estavam
mais ou menos imbuídos. Isto resulta da deficiência da linguagem humana, que
não dispõe de uma palavra para cada idéia, donde uma imensidade de equívocos
e discussões. Eis por que os Espíritos superiores nos dizem que primeiro nos
entendamos acerca das palavras.
Livro dos Espíritos - questão 139.
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de
intelecto-emoções, excluído o corpo_enso e as sensações do duplo_etérico.
Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito
encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
SABEDORIA DO EVANGELHO - Carlos Torres Pastorino
Esclareceu-me o Instrutor que o estado natural da alma encarnada pode ser
comparado, em maior ou menor grau, à hipnose profunda ou à anestesia
temporária, a que desce a mente da criatura através de vibrações mais
lentas, peculiares aos planos inferiores, para fins de evolução,
aprimoramento e redenção, no espaço e no tempo.
André Luiz - LIBERTAÇÃO - Francisco Cândido Xavier
ALMA & ESPÍRITO
A fim de apreendermos adequadamente o sentido que se dá à palavra ‘alma’
quando do estudo das obras da codificação Kardequiana, vejamos o que nos foi
informado por Kardec a esse respeito, pois os próprios Espíritos lhe
disseram respondendo à pergunta 138 em “O Livro dos Espíritos”:
Perg.: Que pensar daqueles que consideram a alma como o princípio da
vida material?
Resp.: É uma questão de palavras que não nos diz respeito. Começai
por vos entenderdes a vós mesmos.
Também se deve notar que Kardec, no item 2 da Introdução ao Estudo da
Doutrina Espírita contida em “O Livro dos Espíritos”, escreve o seguinte:
“Há outra palavra sobre a qual devemos igualmente nos entender, por
constituir em si um dos fechos de abóbada (*), isto é, a sustentação de toda
a doutrina moral, e que se tornou objeto de muitas controvérsias por falta
de um significado que a defina com precisão determinada. É a palavra alma.”.
No entanto, em conformidade com o que se lê nas respostas às perguntas 134;
134a e 134b, é comum nos centros espíritas ouvir-se os confrades definirem a
alma como sendo ‘um Espírito encarnado’ sem maiores explicações e sem levar
em conta que, como lembrou Kardec: “filosoficamente, porém, é essencial
estabelecer-se a diferença” (O Principiante Espírita – item 14, que segue,
na íntegra): “14. A união da alma, do perispírito e do corpo material
constitui o homem; a alma e o perispírito sem o corpo constituem o ser
chamado espírito”.
A alma é assim um ser simples,
o Espírito um ser duplo,
e o homem um ser triplo.
“Seria mais justo reservar a palavra alma para designar o princípio
inteligente, e a palavra espírito para o ser semimaterial formado deste
princípio e do corpo fluídico; porém, como não se pode conceber o princípio
inteligente isolado de toda a matéria, nem o perispírito sem ser animado
pelo princípio inteligente, as palavras alma e espírito são, no uso,
indiferentemente tomadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a
parte pelo todo, assim como se diz que uma cidade é povoada por tantas
almas, uma vila composta de tantas casas; filosoficamente, porém, é
essencial estabelecer-se a diferença” (sublinhado nosso).
Já no comentário que tece com referência à resposta dada pelos Espíritos na
pergunta 139 em “O Livro dos Espíritos”, Kardec comenta:
“A palavra alma é empregada para exprimir coisas muito diferentes. Uns
chamam alma o princípio da vida, e com esse entendimento é exato dizer, em
sentido figurado, que a alma é “uma centelha anímica emanada do grande
Todo”. Essas últimas palavras indicam a fonte universal do princípio vital
do qual cada ser absorve uma porção que, depois da morte, retorna à massa.
Essa idéia não exclui a de um ser moral distinto, independente da matéria e
que conserva sua individualidade. É esse ser que se chama, igualmente, alma,
e é nesse sentido que se pode dizer que a alma é um Espírito encarnado. Ao
dar à alma definições diferentes, os Espíritos falaram conforme a idéia que
faziam da palavra de acordo com as idéias terrestres de que ainda estavam
mais ou menos imbuídos. Isso decorre da insuficiência da linguagem humana,
que não tem uma palavra para cada idéia, gerando uma infinidade de enganos e
discussões. Eis por que os Espíritos superiores nos dizem que nos entendamos
primeiro acerca das palavras”.
Léon Denis observa: “Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo
fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro de
vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico
constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela
atua no mundo da matéria”. (Cristianismo e Espiritismo – FEB 10ª edição)
ALMA |
Princípio inteligente no qual reside o
pensamento, a vontade e o senso moral. Foco da consciência.
|
Perispírito
|
Invólucro fluídico permanente, leve e
imponderável, que acompanha a alma em sua evolução infinita, e
com ela se melhora e purifica. Serve de laço e intermediário
entre o espírito e o corpo.
|
Corpo
|
Envoltório material temporário, que põe o
espírito em relação com o mundo exterior e que é abandonado na
morte,
como o vestuário usado.
|
Espírito
|
A
alma
desprendida do corpo material e revestida do seu invólucro sutil.
Ser fluídico, de forma humana, liberto das necessidades terrestres,
invisível e impalpável em seu estado normal. (Espírito =
Alma
+ Perispírito)
|
Homem
|
Ser complexo onde se combinam três elementos
para formar uma unidade viva. (Homem =
Alma
+ Perispírito + Corpo) |
Observação:
Assim como a palavra alma, outras que usamos comumente, como as deste
artigo, necessitam ser estudadas com mais profundidade e cautela para
ampliarmos o nosso entendimento. Kardec, em sua agudeza de espírito e
profundo senso de honestidade para consigo mesmo e para com os demais,
procurou fugir destes conflitos buscando a clareza em suas colocações. Nós
nem sempre conseguimos acompanhar-lhe o espírito procurando agir da mesma
forma. (tarefa difícil e que tem causado tantas divisões dentro e entre
grupos e pessoas).
Em última análise cada um de nós acaba por desenvolver uma ‘idéia’ ou
‘percepção pessoal’ do significado das palavras e com o tempo até produzir
novas definições para as mesmas, modificando o sentido original de quem as
empregou. Desta forma os Espíritos nos alertam sobre a questão das palavras
para que nos entendamos claramente em nossas comunicações.
Exemplo de palavras que pedem um estudo mais acurado para tentarmos captar o
sentido empregado pelos Espíritos:
pensamento;
vontade;
consciência;
fluido;
humanidade;
corpo,
saúde, etc.
Bibliografia:
Kardec, Allan - “O Livro dos Espíritos”; “O que é o Espiritismo”; “O
Principiante Espírita”.
Denis, Léon - “Cristianismo e Espiritismo”; “Depois da Morte”.
Zimmermann, Zalmino - “Perispírito” 2ª Edição Revista e Ampliada.
Fonte:http://www.guia.heu.nom.br/alma1.htm
Teosofia:
Na Teosofia, a alma é associada ao 5º princípio do Homem, Manas,
a Alma Humana ou Mente Divina. Manas é o elo entre o espírito (a
díade Atman-Budhi) e a matéria (os princípios inferiores do Homem).
Assim, a constituição sétupla do Homem, aceita na Teosofia, adapta-se
facilmente a um sistema com três elementos: Espírito, alma e corpo. Sendo a
alma o elo entre o Espírito e o corpo.
MANAS
Na teosofia, Manas (da raiz do sânscrito, man, pensar), é o reflexo do 5º
princípio na constituição setenária do Homem e é de natureza dual. Manas na
sua essência mais elevada (Manas superior) é o "pensador" em nós, nossa
verdadeira e divina mente, o Ego humano (não confundir com o ego definido
pela psicologia). Manas inferior é definido como corpo mental que tem a
tendência de se aliar ao desejo (Kama). Manas tem a função de unir a parte
animal (quaternário inferior, formado por Kâma Rupa, Prâna, Linga Sharira e
Sthula Sharira) à Atman-Budhi - a parte espiritual.
Manas é dividido em Manas superior e Manas inferior, unidos pelo Antahkarana.
De acordo com os escritos rosacrucianos de Max Heindel, a mente é a ultima
aquisição do espírito humano e está associado à Região do Pensamento
Concreto (inferior) do Mundo do Pensamento (Plano mental na teosofia);
enquanto que na Região do Pensamento Abstracto (superior) se localiza o 3º
aspecto do tríplice Ego (Espírito, Eu Superior ou Centelha Divina),
designado por Espírito Humano. A mente não é ainda um corpo organizado e na
maior parte dos indivíduos é uma espécie de nuvem disposta na região da
cabeça. A mente funciona como o link ou focus entre o tríplice espírito e o
tríplice corpo, mas como uma reflexão invertida. Heindel refere que para o
clarividente treinado parece haver um espaço vazio no centro da testa
imediatamente a seguir e entre as sobrancelhas; esse espaço parece como a
parte azul de uma chama de gás, mas nem o mais dotado clarividente pode
penetrar nesse véu, também designado por "O Véu de Isís".
Ver:
Sete princípios do Homem
Fonte: Wikipédia
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