JORNAL DE ASTRONOMIA
E ASTROGEOLOGIA Você vai ler nesta edição: 1. Marte pode ter semeado vida na Terra 2. Miniplaneta orbita alem de Netuno 4. Cientistas dizem que universo tem 14 bilhões de anos ============================================= A iniciativa é subsidiada pela SBG-MG para sócios e não da SBG, a fim de enriquecer a cultura e conhecimento de todos os interessados em astrogeologia, pois isso enriquece a nossa Sociedade. Quem desejar descontinuar o seu recebimento, deve seguir a instrução simples no rodapé. A SBG-MG não pratica SPAMMING, exercício desleal de distribuição de informações, em geral indesejadas, pelos sitema de correios eletrônicos. Desejamos uma boa leitura a todos e convocamos a vocês a prestar críticas, comentários e, sobretudo, contribuições. ============================================= ENTRE DE SÓCIO NA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA Os sócios do Núcleos têm direito a: Inscrição automática na Sociedade Brasileira de
Geologia Informações pelo telefone: 0XX(31) 224.4097 Secretária: Lenimar Cunha Claudino Você também pode acessar a homepage da SBG/MG ============================================= 1. Marte pode ter semeado vida na Terra Kenneth Chang escreve para o "The New York Times" este texto, traduzido e publicado em "O Estado de SP" Cientistas calculam que todo ano uma tonelada de pedras procedentes de Marte cai na Terra e algumas fazem o trajeto bem depressa, às vezes em apenas um ano. Em tempos remotos, algumas poderiam ter trazido vida do planeta vermelho. Estudos magnéticos de uma pedra marciana que caiu na Antártida 13 mil anos atrás mostram que bactérias de Marte, se existiram, podem ao menos ter partido em segurança de seu planeta, pois a temperatura no interior do meteorito, chamado ALH84001, nunca foi superior à de um dia quente de verão. Embora o meteorito seja tema de uma controvertida afirmação de que contém fósseis e traços químicos de bactérias marcianas, na época em que foi lançado ao espaço a superfície de Marte já era fria, seca e sem vida. Mesmo assim, é possível que alguns meteoritos marcianos tenham transportado vida. No início da história do Sistema Solar, acredita-se
que Marte foi quente e úmido. Se vida surgiu em Marte, algumas formas dela
quase certamente foram transportadas para a Terra por meio da constante
chuva de meteoritos. "Portanto, é admissível dizer que somos todos marcianos", avalia Joseph Kirschvink, professor de geobiologia no Instituto de Tecnologia da California (Caltech), em Pasadena. A nova pesquisa sobre o ALH84001, publicada na "Science", concentra-se na temperatura interna do meteorito durante os últimos 4 bilhões de anos. Cientistas acreditavam que uma onda de choque resultante do impacto em Marte derreteu as rochas que foram lançadas ao espaço. Mas meteoritos marcianos encontrados na Terra mostram poucos indícios de tal violência. Fonte: O Estado de SP sugestão: ============================================= 2. Miniplaneta orbita além de Netuno Um asteróide que com seus 700 quilômetros de diâmetro pode ser considerado um miniplaneta foi descoberto girando em torno do Sol. Trata-se do maior objeto em órbita solar desde que Plutão foi descoberto na década de 30 e o segundo maior asteróide de que se tem noticia. Batizado de 2000 EB 173, o "planeta menor" , no jargão dos astrônomos, foi visto de um observatório na Venezuela. A órbita do EB 173 fica entre as órbitas de Plutão e de Urano e ele leva 240 anos para dar uma volta completa em torno do Sol. Os astrônomos o classificam como "um objeto transnetuniano". De tão brilhante, ele pode ser visto por astrônomos amadores com telescópios de 12 polegadas. O EB 173 chega a se aproximar 4,3 bilhões de quilômetros do Sol, quase nada em termos espaciais. Desde 1992, mais de 300 objetos parecidos foram observados em volta do Sol, no espaço além de Netuno. O EB 173 é apenas o mais brilhante de todos. Os astrônomos acreditam que a pedra gigante esteja
girando em volta do Sol há quatro bilhões de anos e que está lá desde o
início do Sistema Solar. Sua superfície parece ser ligeiramente
avermelhada. Os astrônomos esperam, através de observações mais precisas com radiotelescópios, detectar sinais de água congelada no asteróide, mas até agora isso não aconteceu. Michael Brown, do California Institute of Technology, chefe da equipe do Keck Observatory no Havai, disse à BBC que o EB173 pode ser muito maior ou mais brilhante, reabrindo o debate sobre qual tamanho um objeto celeste precisa ter para ser classificado como planeta. Plutão, por exemplo, mantém tal status apesar de seu tamanho reduzido. Fonte: Jornal do Brasil ============================================= 3. Astrônomos descobrem planetas 'flutuantes': Os 18 corpos celestes vistos na constelação de Orion não orbitam nenhuma estrela Herton Escobar escreve para "O Estado de SP" Bem quando a descoberta de planetas extra-solares já se tornava rotina -- mais de 50 já foram detectados desde 95 --, pesquisadores da Espanha, Alemanha e EUA fotografaram pela primeira vez 18 corpos celestes na constelação de Orion que parecem ser planetas "flutuantes", pois não orbitam nenhuma estrela. O achado sugere uma nova teoria sobre a formação de planetas, segundo a qual objetos de massa planetária e estrelas podem ser criados pelo mesmo processo. Em geral, planetas como a Terra são formados durante dezenas de milhões de anos, a partir da aglomeração de partículas de gás e poeira que giram num disco protoplanetário ao redor de uma estrela. Os astros detectados no aglomerado estelar de Sigma Orionis, porém, teriam sido formados num curto espaço de tempo (a constelação tem "apenas" 5 milhões de anos), graças ao colapso gravitacional de partes de uma nuvem molecular, também composta por gases e poeira. Esses "aglomerados", contudo, não ficaram grandes o suficiente para iniciarem as reações de fusão nuclear típicas de estrelas (queima de hidrogênio) ou de anãs marrons (estrelas pequenas que queimam deutério, um isótopo mais frágil do hidrogênio). "As condições físicas que levam à formação de estrelas no interior de nuvens moleculares terão de ser revistas, pois os modelos teóricos comumente usados dificilmente levam à formação de objetos com massas tão pequenas", diz Gabriel Hickel, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, que avaliou o estudo a pedido do Estado.
As imagens em infravermelho coletadas por telescópios em terra indicam que os objetos possuem temperaturas típicas de jovens planetas que estão perdendo calor rapidamente. Atualmente eles são bolas gigantes de gás, com massa entre 8 e 15 vezes maior que a de Júpiter. Em alguns milhões de anos, serão mais ou menos do tamanho de Júpiter, só que mais densos, segundo Maria. "Eles vão acabar como grandes rochas congeladas no espaço." Conforme perderem calor, esses objetos ficarão cada vez mais difíceis de ver, diz Maria, pois não emitirão luz nem terão uma estrela próxima cuja luminosidade seja refletida por eles. Para Maria, esse tipo de planeta prolifera na Via-láctea e muitos outros serão descobertos no futuro. Se esses astros são realmente planetas é mais um
problema de metodologia do que de base "Esses objetos parecem muito mais estrelas do que qualquer coisa que temos por aqui", ressalta. Stevenson prefere classificar os objetos como anãs marrons, apesar de não queimarem deutério. "Se quiserem chamá-los de planetas, tudo bem, mas eu acho bobagem -- o estudo implica que provavelmente existem astros que são formados como estrelas, mas em massas que se sobrepõem com a definição de planetas." Fonte: O Estado de SP ============================================= 4. Cientistas dizem que universo tem 14 bilhões de anos Pesquisa feita por astrônomos da Universidade de Cambridge indica que o Universo têm 14 bilhões de anos. Os cientista chegaram a este número utilizando cinco técnicas diferentes, desenvolvidas em Israel e nos EUA. Quatro desses métodos concluem que a idade do universo é de aproximadamente 14 bilhões de anos, com uma margem de erro de 2 bilhões de anos. Estudos anteriores apontavam números entre 10 e 20 bilhões de anos. A determinação da idade do universo é importante para o cálculo da vida das estrelas, da estrutura das galáxias e da expansão do Cosmo. Para o termino do trabalho dos cientistas, ainda falta ser resolvido o conflito entre alguns dados. As informações são da agência Reuters. Fonte: Época Online =============================================
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