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Robert Todd Carroll

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fenômeno das vozes eletrônicas (FVE ou EVP)

O fenômeno das vozes eletrônicas consiste na alegada comunicação pelos espíritos através de gravadores de fita e outros dispositivos eletrônicos. A crença no FVE nos EUA parece ter sido disseminada por Sarah Estep, presidente da Associação Americana - Fenômeno das Vozes Eletrônicas, que afirma ter membros em cerca de 40 estados e publica um periódico. Estep afirma que, nos anos 70, começou a captar vozes no gravador Teac de fita de carretel de seu marido. Estep tem certeza de que as vozes são de espíritos e provam que há vida após a morte. Estep também afirma ouvir vozes de alienígenas em algumas de suas fitas (ela diz ter gravado cerca de 20.000 fantasmas e alienígenas). Alienígenas não falam inglês, entretanto, logo ela não tem certeza do que elas dizem.

O interesse no FVE aparentemente começou no final dos anos 20 com Thomas Edison, que era um perseguidor ativo do contato com os mortos. Edison "trabalhou em um equipamento que ele esperava que iria permitir a comunicação com aqueles que tinham passado desta para a melhor, usando um aparato químico com permanganato de potássio."* Segundo Victor Zammit, vozes de espíritos foram "capturadas pela primeira vez em discos fonográficos em 1938 e em gravadores de fita no início dos anos 50."

Zammit, que investigou o FVE em grande detalhe, lista muitas pessoas, inclusive inventores, sacerdotes, e outras pessoas 'normais e inteligentes' que juram ter ouvido a voz de suas falecidas mães falando eletronicamente. Estas pessoas provavelmente experimentaram a apofenia.

Veja entradas relacionadas sobre escrita automática, canalização, tábua ouija, e espiritualismo.


leitura adicional

Connelly, Gerry. Afterlife for the Atheist (Domra Publications, 1996).

©copyright 1998
Robert Todd Carroll

Traduzido por
Ronaldo Cordeiro

Última atualização: 2000-04-30

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