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Comércio electrónico necessita de procedimentos mais claros


O comércio electrónico pode reduzir os custos das transacções, assim como aumentar a velocidade de execução e a transparência do sistema, mas pode também ter problemas em momentos de tensão financeira, pelo que é necessário desenvolver princípios e procedimentos de uso mais claros, defendem os responsáveis pelo relatório "As implicações do comércio electrónico nos mercados financeiros", realizado pelo Bank for International Settlements (BIS).

O relatório do BIS menciona igualmente que o comércio electrónico é o método dominante nas trocas comerciais com o exterior, estando também a crescer rapidamente nos mercados internos. A forte competição parece ter levado os comerciantes a promoverem activamente o comércio electrónico junto dos seus clientes para retê-los ou ampliar o seu campo de acção, embora ainda não se utilize nos sectores onde existe uma forte possibilidade de morosidade.

Os responsáveis pelo estudo destacam ainda que, embora o comércio electrónico em geral reduza os gastos, os custos operativos poderiam aumentar consideravelmente num primeiro momento, devido à necessidade de introduzir uma nova e custosa infraestrutura.

Uma das grandes vantagens do comércio electrónico é a de tornar os mercados mais transparentes, levando ao conhecimento perfeito do comportamento e das necessidades dos consumidores. Mas, de acordo com os analistas, a forte competitividade, devida aos menores custos e ao aumento da transparência, está a afectar as margens dos comerciantes, ao que estes respondem de maneiras diferentes.

Os maiores pretendem compensar a perda de margens de benefícios com o aumento do volume de negócios, apesar de outros tentarem concentrar a sua oferta de serviços, criando filiais que ofereçam produtos de linha branca - segundas marcas que os fabricantes utilizam para practicar preços mais baixos.

No que diz respeito à estabilidade financeira, se os mercados actuais a garantem pela sua eficiência, liquidez, ordem e elasticidade, o comércio electrónico poderia afectar estas dimensões. Neste sentido, os analistas do BIP afirmam que a industria financeira se está a reestruturar rapidamente para adequar-se às mudanças e ás tendências que afirmam que o comercio electrónico tende a concentrar-se. Para além disso, acrescenta o estudo, não há provas de que a liquidez tenha ficado afectada com a introdução do comércio electrónico.

A redução do número de participantes no sistema poderia ainda ter como consequência uma retirada do capital de risco do mercado, o que poria em perigo a provisão de liquidez especialmente em alturas de tensão financeira. Por isso, os analistas do BIS advertem para a necessidade de fortalecer os sistemas para fazer frente a períodos de tensão, já que o comércio electrónico aumenta a dependência dos seus sistemas.

Nestes momentos de crise, os comerciantes teriam tendência para regressar aos sistemas tradicionais de comércio, por isso os analistas aconselham mais atenção aos planos de emergência em caso de problemas, tanto por parte dos comerciantes, como das autoridades.

2001-01-15 20:00:00
Casa dos Bits




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