À primeira vista, a Sociedade Vril não deveria
fazer parte de nosso assunto, que realça mais a política, mas ela é uma das
sociedades secretas das mais interessantes que jamais existiu. É por isso que
precisamos absolutamente mencioná-la. Não existe nenhum livro na Alemanha sobre
essa Sociedade Vril e qualquer documento que poderia relacionar-se com esse
nome, ou mesmo lembrar esse nome, foi muito bem subtraído pelos Aliados. Mas
como podeis ver, não foi tudo que desapareceu. E sinto um prazer todo particular
em revelar aqui esse tema ao leitor. Com efeito, ireis verificar quais são os
meios influentes "não-alemães" que fazem questão de ocultar a verdade aos
alemães.
Karl Haushofer fundou, antes de 1919, uma segunda ordem, os
"Irmãos da Luz" que tomou, mais tarde, o nome de "Sociedade Vril". Nesta se
encontravam também "Os Mestres da Pedra Negra" (DHVSS), uma nova fundação dos
templários oriundos da ordem Germânica de 1917, e os Cavaleiros Negros do "Sol
Negro", elite da Sociedade Thule e da SS.
Se compararmos a Sociedade Vril
com a Sociedade Thule, a diferença pode resumir-se no seguinte: a Sociedade
Thule ocupava-se das coisas materiais e políticas enquanto que a Sociedade Vril
tinha ocupações referentes sobretudo ao Além. Mas elas tinham, mesmo assim,
alguns pontos em comum.
As duas estudavam a Atlântida, Thule, "A Ilha dos
Bem-Aventurados" de Gilgamesh, os relatórios originais entre os germanos e os
mesopotâmicos, assim como os antigos santuários como Stonehedge com suas pedras
eretas [83].
Em
dezembro de 1919, uma casa florestal foi alugada em Ramsau, perto de
Berchtesgaden, onde se encontraram algumas pessoas das Sociedades Thule, DHVSS e
Vril. Entre elas os médiuns Maria Orsitsch e Sigrun. Maria tinha captado
informações numa escrita secreta dos templários - uma língua completamente
desconhecida por ela - com precisões técnicas para construir um engenho voador.
Essas mensagens telepáticas foram transmitidas segundo os escritos da Sociedade
Vril, do sistema solar Aldebaran, situado na constelação de
Touro.
Gostaria, nesta altura de meu relato, de apresentar ao leitor um
resumo das mensagens que foram recebidas durante anos pelos telepatas da
Sociedade Vril e que constituíam a base das ações empreendidas por esta
última.
O sistema solar de Aldebaran estaria a 68 anos-luz da terra, e
teria dois planetas habitados, que constituiriam o reino dos sumeran, girando ao
redor de seu sol. Os habitantes desse sistema solar seriam subdivididos num povo
de mestres, de homens-deuses brancos (arianos) e em diferentes outras raças
humanas. Estas ter-se-iam desenvolvido devido às mudanças climáticas sobre os
planetas isolados e seriam o resultado de uma degenerescência desses
"homens-deuses". Esses mutantes teriam tido um desenvolvimento espiritual
inferior aos "homens-deuses". Quanto mais as raças se misturavam, mais seu
desenvolvimento espiritual se degradava. Como conseqüência, quando o sol de
Aldebaran começou a crescer, eles não puderam mais fazer viagens
interplanetárias como seus ancestrais; tornou-se impossível para eles, sair de
seus planetas.
Foi assim que as raças inferiores, totalmente dependentes
da raça dos mestres, teriam sido evacuadas em naves espaciais e levadas para
outros planetas habitáveis. Malgrado essas diferenças, o respeito era próprio
entre essas duas raças, elas não se apossavam do espaço vital da outra. Cada
raça respeitava o desenvolvimento da outra (contrariamente do que se passa entre
os terrestres).
A raça dos mestres, os "homens-deuses" brancos teria
começado a colonizar outros planetas similares a terra há aproximadamente 500
milhões de anos, em seguida à expansão do sol de Aldebaran e do calor crescente
que disso resultou e tornou os planetas inabitáveis. Alguns dizem que eles
teriam colonizado em nosso sistema solar primeiramente o planeta Mallona
(denominado também de Maldek, Marduk ou então Phaeton entre os Russos) que teria
existido, na época, entre Marte e Júpiter, onde hoje se encontram os asteróides.
Em seguida, foi a vez de Marte, cujas grandes cidades piramidais e as feições
marcianas bem conhecidas, fotografadas em 1976 pela sonda Viking, testemunham do
alto nível de desenvolvimento de seus habitantes. Daí a suposição que os
homens-deuses de Sumeran-Aldebaran vieram nessa época pela primeira vez a terra.
Velhos traços de um sapato fossilizado, remontando próximo de 500 milhões de
anos o testemunham, assim como um trilobite fossilizado pisoteado com o salto
desse sapato. Essa espécie de lagostim primitivo vivia então sobre a terra e
desapareceu há 400 milhões de anos.
Os membros da Sociedade Vril pensavam
que os aldebarianos aterrissaram mais tarde, quando a terra tornou-se pouco a
pouco habitável, na Mesopotâmia e que formavam a casta dominante dos sumerianos.
Denominavam esses aldebarianos "homens-deuses brancos".
Mais tarde, os
telepatas de Vril receberam a informação seguinte: a língua dos sumerianos era
não somente idêntica a dos aldebarianos, assim como ela tinha também as
sonoridades semelhantes ao alemão e a freqüência dessas duas línguas era quase
idêntica.
Isso corresponde com a realidade? Digamos simplesmente que os
planos de construção e as informações técnicas recebidas pelos telepatas - de
onde quer que eles venham - eram tão precisos que nasceu a idéia mais fantástica
jamais concebida pelo homem: a construção da "máquina para o Além"!
O
conceito de "outra ciência" amadureceu nas mentes (em nossos dias empregaríamos
o termo de "formas de energias alternativas"). Foi preciso três anos para que o
projeto fosse colocado em condições. Nessa primeira fase de "outra técnica" ou
de "outra ciência" o dr. W. O. Schumann, membro das sociedades Thule e Vril, fez
uma exposição na Faculdade de Ciências de Munique. Eis uma parte dessa
exposição:
Em todos os domínios, existem dois princípios que determinam
os acontecimentos, a luz e a sombra, o bem e o mal, a criação e a destruição,
como o positivo e o negativo na eletricidade. Trata-se sempre de uma forma ou de
outra!
Esses dois princípios - que designamos concretamente como os
princípios criadores e destruidores - determinam também nossos meios técnicos
(...)
O princípio destruidor é a obra do Diabo, o princípio criador, a
obra de Deus (...)
Toda a técnica baseada no princípio da explosão ou da
combustão pode ser catalogada de técnica satânica. A nova era que virá será era
de uma técnica nova, positiva e divina! (...)
(Extraído dos arquivos
secretos dos SS).
No mesmo período, o cientista Victor Schauberger
trabalhava num projeto similar. Ele tinha feito seu o ensinamento de Johannes
Kepler, que possuía a doutrina secreta dos pitagóricos, retomada e mantida
secreta pelos templários.
Essa doutrina tratava do saber sobre a implosão
(neste caso, isso significa a utilização do potencial dos mundos interiores no
mundo exterior). Hitler e todos os outros membros das Sociedades Thule e Vril
sabiam que o princípio divino é sempre criador, quer dizer construtivo. Uma
tecnologia que, ao contrário, repousa na explosão é pois, nesse caso,
destruidora, oposta ao princípio divino. Quiseram então criar uma tecnologia
baseada na implosão. A doutrina da oscilação de Schauberger (o princípio da
série dos harmônicos = monocórdio) parte do saber sobre a implosão. Digamos mais
simplesmente: implosão no lugar da explosão! Por meio das trajetórias de energia
ido monocórdio e da técnica de implosão penetra-se no domínio da anti-matéria e
dissolve-se, assim, a gravidade.
A primeira nave em forma de prato foi
construída no verão de 1922; sua propulsão era baseada na técnica de implosão (a
máquina para o Além). Ela compreendia um disco de 8 m de diâmetro, alteado por
um disco paralelo de 6,5 m de diâmetro e tendo embaixo outro disco de 6 m de
diâmetro. Esses três discos tinham em seu centro um orifício de 1,80 m de
diâmetro, onde montaram o propulsor de 2,40 m de altura. Embaixo, o corpo
central terminava em forma de cone. Nesse cone havia uma espécie de pêndulo que
tinha por efeito estabilizar o aparelho. Os discos inferior e superior giravam
em sentido inverso para criar um campo de rotação eletromagnético.
Não
conhecemos o desempenho desse primeiro disco voador. Ele foi experimentado
durante dois anos antes de ser desmontado e guardado nas oficinas de
Messerschmidt em Augsbourg. Encontramos os auxílios financeiros para esse
projeto nas contabilidades de diversas empresas industriais mencionadas sob o
código "JFM". É certo que o mecanismo Vril foi tirado da máquina para o Além"
mas ele foi classificado como "o levitador Schumann SM".
A princípio, a
máquina para o Além devia engendrar um campo extremamente forte ao redor dela e
em sua vizinhança próxima, o qual fazia de todo o espaço circundante - nele
compreendido o da máquina e seus ocupantes - um microcosmo completamente
independente de nosso cosmo. Por sua força máxima, esse campo seria totalmente
independente de todas as forças e influências do nosso Universo, tais como a
gravidade, o eletromagnetismo, a radiação ou qualquer matéria. Ela podia
mover-se à vontade em todos os campos gravitacionais sem que sentisse ou
detectasse as forças de aceleração.
Em junho de 1934, Vidor Schauberger
foi convidado por Hitler e pelos maiores representantes das Sociedades Vril e
Thule e trabalhou, daí em diante, em colaboração com eles.
O primeiro
OVNI alemão surgiu em junho de 1934. Foi sob a direção do dr. W. O. Schumann que
surgiu o primeiro avião circular experimental no terreno da fábrica de aviões
Arado em Brandenburgo; tratava-se do RFZ I. Por ocasião de seu primeiro vôo, que
foi também o último, ele subiu verticalmente a uma altura de quase 60 m, mas
começou a dançar no ar durante alguns minutos. A empenagem Arado 196 que deveria
guiar o aparelho mostrou ser completamente ineficaz. Foi com muito sacrifício
que o piloto Lothar Waiz conseguiu pousá-lo no solo, escapar e afastar-se
correndo, pois o aparelho começou a rodopiar como um pião antes de capotar e de
ficar completamente em pedaços. Foi o fim do RFZ I, mas o início dos engenhos
voadores Vril.
O RFZ 2 ficou acabado antes do fim do ano de 1934; ele
tinha uma propulsão Vril e uma "pilotagem por impulsão magnética". Seu diâmetro
era de 5m, e suas características eram as seguintes: os contornos do aparelho
ficavam sombreados quando ele tomava velocidade, e ele se iluminava com diversas
cores, o que é bem característico dos OVNIS. Segundo a força de propulsão, ele
ficava vermelho, laranja, amarelo, verde, branco, azul ou violeta.
Ele
pôde funcionar, e o ano de 1941 reservou-lhe um destino notável. Foi utilizado
como avião de reconhecimento de grande distância durante a "Batalha da
Inglaterra", pois averiguou-se que os caças alemães standards ME 109 eram
inadequados para vôos de reconhecimento transatlântico devido ao seu peque raio
de ação.
Ele foi fotografado em fins de 1941 no alto do sul do atlântico,
quando se dirigia para o cruzador auxiliar Atlantis, que se encontrava nas águas
da Antártica. Ele não podia ser usa como avião de caça pela seguinte razão:
devido a sua pilotagem por impulsão, O RFZ 2 não podia efetuar mudanças de
direção não ser de 90º, 45º ou 22,5º. "É inacreditável", irão pensar alguns
leitores, mas são precisamente essas mudanças de vôo em ângulo reto que
caracterizaram os OVNIS.
Após o sucesso do pequeno RFZ 2 como avião de
reconhecimento de grande distância, a Sociedade Vril dispôs de um terreno de
experimentação em Brandenburgo. O caça Vril disco voador equipado com armas
leves, voava no fim do am de 1942. Ele tinha 11,5 m de diâmetro, possuía uma
cabina e um. propulsão por levitação Schumann" e uma "pilotagem por impulsão de
campo magnético". Atingia velocidades de 2.900 a 12.000 km/h, podia realizar em
plena velocidade mudanças de vôo em ângulo reto sem prejuízo para o piloto, não
estava submisso às condições atmosféricas e estava perfeitamente apto para voar
no espaço. Construíram 17 exemplares do Vril 1 houve também diversas variantes
com dois assentos, munidos de uma cúpula de vidro.
No mesmo momento, um
projeto V-7 surgiu. Muitos discos voadores usavam esse nome, mas tinham uma
propulsão por reatores convencionais. Foi graças a Andreas Epp que o RFZ 7 foi
criado; ele combinava um disco voador por levitação com essa propulsão por
reação. A equipe de Schriever-Habermohí e aquela de Miethe-Belluzo participaram
da sua elaboração. Ele tinha 42 m de diâmetro, mas fracassou por ocasião de uma
aterrissagem em Spitzbergen. Nos arredores de Praga, fizeram entretanto, mais
tarde, uma foto de um RFZ 7 construído do mesmo jeito. Segundo Andreas Epp, ele
deveria ser equipado com ogivas nucleares e deveria bombardear Nova
Iorque.
Em julho de 1941, Schriever e Habermohl construíram um avião
circular que decolava na vertical, movido por uma propulsão por reação, mas que
tinha, entretanto, graves perdas de força. Desenvolveram portanto outro "pião
volante a eletro-gravitação" com uma propulsão a taquions, que teve melhor
resultado.
Depois foi a vez do RFZ 7T; construído por Schriever,
Habermohl e Belluzo, que também funcionou maravilhosamente. Mas, comparados com
os discos Vril e Haunebu, os discos voadores V-7 eram como brinquedos de
criança.
Até mesmo no meio dos SS encontrava-se um grupo que trabalhava
para a produção da energia alternativa. Era a Secretaria de Estudo IV do Sol
Negro = SS-E-IV, cuja meta principal era tornar a Alemanha independente do
petróleo bruto estrangeiro. O SS-E-IV desenvolveu "o mecanismo Thule",
denominado mais tarde taquionador Thule, a partir do mecanismo Vril e do
conversor de taquions do comandante Hans Coler.
Em agosto de 1939 decolou
o primeiro RFZ 5. Era um pião volante equipado com armas mais ou menos pesadas,
com o nome estranho de Haunebu I. Ele tinha uma tripulação composta de 8 homens,
tinha 25 m de diâmetro, sua velocidade de partida era de 4.800 km/h podendo
atingir até 17.000 km/h.
Era equipado com dois "canhões de raios fortes"
(KSK) de 60 mm, montados sobre pequenas torres rotativas, e de quatro MK 106 e
tinha uma aptidão média para voar no espaço.
Em 1942, o Haunebu II estava
igualmente acabado. Seu diâmetro variava de 26 a 32 m, sua altura era de 9 a 11
m. Ele podia transportar uma equipe de 9 a 20 pessoas. Propulsado por um
taquionador Thule, ele atingia na periferia terrestre 6.000 km/h. Era capaz de
deslocar-se no espaço e tinha uma autonomia de 55 horas de vôo.
Já
existiam então os projetos para a grande nave espacial Vril 7 de 120 m de
diâmetro que devia transportar companhias inteiras. Pouco depois foi construído
o Haunebu III, exemplar absolutamente prestigioso entre todos, com seus ;í m de
diâmetro. Ele voou e foi até filmado: podia transportar 32 pessoas, sua
autonomia em vôo era de mais de oito semanas e atingia uma velocidade de pelo
menos 7.000 km/h (e pelos documentos dos arquivos secretos dos SS podia atingir
40.000 km/h).
Virgil Armstrong, ex-membro da CIA e
aposentado de Green Beret, declarou que os engenhos voadores alemães durante a
Segunda Guerra podiam aterrissar e decolar em vertical e voar em ângulo reto.
Eles atingiam 3.000 km/h e estavam armados de canhões laser (provavelmente o
KSK, canhão de raios fortes) que poderiam atravessar uma blindagem de 10 cm de
espessura.
O professor J. J. Hurtak, ufólogo e autor do livro Die
Schlüssel des Enoch (As chaves de Enoch) disse que os alemães estavam em vias de
construir o que os Aliados designavam de "sistema de armas milagrosas", Hurtak
teve em suas mãos os documentos mencionados:
1 - a construção de
Peenemunde, cidade para experiências de engenhos teleguiados para o
espaço;
2 - a vinda dos melhores técnicos e cientistas da
Alemanha.
Esses documentos mencionavam também a existência do que
denominavam foo-fighters (bolas de fogo). A CIA e os serviços secretos
britânicos já estavam a par, em 1942, da construção e do emprego de tais objetos
voadores, mas eles não os apreciaram no seu verdadeiro valor. Os aliados
designavam, de fato, pelo nome de foo-fighters todas as espécies de aparelhos
voadores luminosos alemães. Duas invenções correspondiam particularmente ao que
denominavam de foo-fighter: as tartarugas voadoras e as bolhas de sabão. As duas
nada tinham a ver entre si, mas os aliados associavam-nas sem razão. A Tartaruga
Voadora foi concebida pela secretaria de estudos SS-E-IV em Wiener Neustadt. Sua
forma lembrava uma carcaça de tartaruga. Era uma sonda voadora sem tripulação
que devia perturbar o sistema de ignição elétrica do material militar do
inimigo. Essa sonda estava também equipada de armas sofisticadas, de tubos à
Klystron, denominados raios da morte pelos SS. Mas a sabotagem por corte de
contato não funcionou perfeitamente no início. Continuaram, mais tarde, a
desenvolver essa técnica. Alguém que já viu os OVNIS poderá confirmar que esse
corte de contato, quer dizer, a pane das instalações elétricas, é uma das
características típicas dos OVNIS quando eles aparecem. Wendell C. Stevens,
piloto da Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial, disse que os
foo-fighters eram as vezes cinza-esverdeado ou vermelho-alaranjado, que eles se
aproximavam até 5 m dos aviões e ficavam nessa posição. Não era possível
desembaraçar-se deles, mesmo quando atiravam neles, obrigando as esquadrilhas a
dar meia volta ou a aterrissar.
Quanto às bolhas de sabão, designadas
freqüentemente como foo-Jighters, eram de fato, simples balões no interior dos
quais se encontravam finas espirais em metal para confundir os radares dos
aviões inimigos. Sua eficácia provavelmente foi mínima, posto a parte o efeito
de intimidação psicológica.
No início do ano de 1943, lançou-se o projeto
de uma astronave em forma de charuto que devia ser construída nas oficinas do
Zepelim; era o "Aparelho Andrômeda" (139 m de comprimento). Ele devia
transportar várias naves espaciais em forma de prato para vôos (interestelares)
de longa duração.
Uma reunião importante da Sociedade Vril teve lugar
próximo do Natal de 1943 em Kolberg, estação balneária no mar do Norte, à qual
assistiram os médiuns Maria e Sigrum. O assunto principal tratava do
"Empreendimento Aldebaran". Os médiuns tinham recebido informações precisas
sobre os planetas habitados, situados ao redor do sol de Aldebaran, e uma viagem
foi programada para ir até eles. Em 2 de janeiro de 1944 Hitler, Himmler, Kúnkel
e Schumann (estes dois da Sociedade Vril) encontraram-se para falar desse
Projeto Vril.
Eles queriam dirigir-se, com o auxílio de uma
grande astronave, o Vril 7 para Aldebaran via um canal dimensional. Segundo
Ratthofer, o primeiro ensaio em vôo num canal dimensional teria acontecido no
inverno de 1944. O aparelho teria evitado por um triz um desastre: pelas fotos
do Vril 7 tomadas após seu retorno, disseram "que ele havia viajado durante um
século".
O revestimento exterior das cabinas parecia muito usado, e ele
estava estragado em muitos lugares.
Em 14 de fevereiro de 1944, o piloto
de ensaio Joachim Roehlike testou em Peenemunde o helicóptero supersônico
construído por Schriever e Habermohl, sob o nome de projeto V 7, o qual estava
equipado com doze turbopropulsores BMW 028. Sua velocidade de decolagem vertical
era de 48 km/h, ele atingia uma altura de 24.200 m e sua velocidade em vôo
horizontal era de 2.200 km/h. Ele podia ser propulsado também por uma energia
não-convencional. Entretanto, jamais pode ser utilizado, pois Peenemunde foi
bombardeada em 1944, e sua transferência para Praga tornou-se inútil, pois essa
cidade foi ocupada pelos americanos e os russos bem antes que se pudesse
utilizar os discos voadores.
Logo que ocuparam a Alemanha no início de
1945, os britânicos e os americanos descobriram, entre outras coisas, nos
arquivos secretos dos ss, fotos do Haunebu II e do Vril 1 assim como também do
aparelho Andrômeda. Em março de 1946, o presidente Truman fez com que o comitê
da frota de guerra dos EUA desse permissão para reunir o material alemão para
que eles pudessem experimentar essa alta tecnologia. Cientistas alemães,
trabalhando secretamente, foram enviados aos EUA, fazendo parte do quadro da
operação Paperclip. Tomavam parte nesse grupo \/idor Schauberger e Werner von
Braun.
BREVE RESUMO DAS CONSTRUÇÕES QUE DEVIAM
SER PRODUZIDAS EM SÉRIE
O primeiro projeto foi conduzido sob a direção
do professor dr. W. O. Schumann da Faculdade de Ciências de Munique. Foi nesse
conjunto que teriam sido construídos, no início de 1945, 17 discos espaciais
voadores de 11,5 m de diâmetro, que teriam realizado 84 ensaios em vôo; eram
eles que foram denominados os caças Vril 1. Pelo menos um Vril 7 e um grande
modelo de Vril 7 com o nome de Odin teriam decolado de Brandenburgo para
Aldebaran, em abril de 1945, após terem feito explodir todo o terreno de
ensaios, conduzindo uma parte dos cientistas do projeto Vril e os membros da
loja Vril.
O segundo projeto foi levado pela secretaria de estudos IV
dos SS, que fez construir, até o início de 1945, três tipos de piões espaciais
de diferentes tamanhos em formato de sino:
1 - O Haunebu I, com 25 m de
diâmetro e dois exemplares, testado 50 vezes (velocidade de vôo por volta de
4.800 km/h).
2 - O Haunebu II, com 32 m de diâmetro e sete exemplares,
testado 100 vezes (velocidade de vôo perto de 6.000 km/h).
Foi previsto,
de fato, construir o Haunebu II em serie. Uma oferta teria sido feita pelas
firmas de aviões Dornier e Junkers. No fim de março de 1945, Dornier pegou o
contrato. O nome oficial desses pesados piões voadores teria sido DO-STRA
(Dornier estratosférico).
3 - O Haunebu III, com 71 m de diâmetro, um só
exemplar construído, voou pelo menos 19 vezes (velocidade de vôo perto de 7.000
km/h).
4 - O "Aparelho Andrômeda", astronave de 139 m que podia receber
um Haunebu II, dois Vril 1 e dois Vril 2. Ele ficou estacionado como
projeto.
Existem ainda documentos atestando que o Vril 7, versão grande
modelo, foi terminado no fim de 1944 e que, após os ensaios, ele fez alguns vôos
que não ultrapassaram a órbita terrestre e foram mantidos em segredo:
1 -
aterrissagem perto do lago Mondsee em Salzkaammergut com ensaios de mergulho
para verificar a resistência a pressão da fuselagem;
2 - o Vril 7
provavelmente estacionou na "fortaleza dos Alpes" de março a abril de 1945 por
razões de segurança e por motivos estratégicos. De lá ele voou para a Espanha,
onde personalidades importantes do Reich haviam-se refugiado, para conduzi-los
para a América do Sul e para a Neuschwabenland (explicações logo após) e
colocá-los em segurança nas bases secretas que os alemães haviam construído fora
da Alemanha durante a guerra.
O QUE ACONTECEU COM AS NAVES ESPACIAIS
APÓS A GUERRA?
Não podemos excluir uma produção de uma
pequena série de Haunebu II. As diferentes fotos dos OVNIS que, após 1945,
mostram construções tipicamente alemãs dão-nos o que pensar. Alguns dizem que
uma parte dos engenhos afundaram no lago Mondsee na Alta Áustria; outros pensam
que eles teriam sido enviados para a América do Sul, onde foram transportados em
peças desmontadas, O certo é que mesmo que essas peças não tenham chegado à
América do Sul, foram aí fabricados com o auxílio de planos de construção de
novos aparelhos. Fizeram com que voassem, e uma parte importante dessa
tecnologia foi utilizada em 1983 no programa de "experiência Phoenix" projeto
precedido pela "experiência Philadelphia" de 1943. (Tratam-se de experiências de
teleportação, de materialização e de viagens no tempo pela Marinha Americana que
foram coroadas de êxito, mais do que poderia ser imaginado nos sonhos dos mais
temerários. Isto seria matéria para outro livro, e também nos afastaria do
assunto que abordamos aqui; ver bibliografia).
Em 1938 houve uma
expedição alemã ao antártico, conduzida pelo porta-aviões Schwabenland. Os
alemães atribuíram-se 600.000 km quadrados de terreno que eles batizaram
Neuschwabenland (Nova Suábia). Era uma região sem neve, com montanhas e lagos.
Frotas inteiras de submarinos do tipo 21 e 23 tomaram mais tarde a rota para
Neuschwabenland. Até hoje, mais de cem submarinos alemães aí desapareceram. Eles
estavam equipados, entre outras coisas, com tuba Walter, que lhes permitira
permanecer várias semanas sob a água. Podemos pensar que eles fugiram para
Neuschwabenland com os discos voadores em peças desmontadas ou que eles tenham
ao menos, levado os planos de construção. Podemos supor também, pois os ensaios
de vôo foram coroados de sucesso, que no fim da guerra os discos voadores foram
para lá diretamente.
Essa suposição pode parecer ousada para muitos, mas
vários indícios importantes permitem, entretanto, imaginar que isso aconteceu
dessa forma.
Podemos então fazer a pergunta: "Por que os aliados
invadiram a antártica sob as ordens do almirante E. Byrd, em 1947 ?" Se isso
fosse somente uma expedição, porque Byrd tinha àsua disposição 4.000 soldados,
um navio de guerra, um porta-aviões todo equipado e um completo sistema de
abastecimento? Ele dispunha de 8 meses, e no entanto, foi obrigado, já no final
de 8 semanas, a interromper tudo, após ter sofrido enormes perdas de aviões. O
número exato jamais foi comunicado publicamente. O que aconteceu
então?
O almirante Byrd explicou mais tarde para a imprensa:
É
duro de compreender, mas no caso de uma nova guerra, será preciso esperar
ataques de aviões que podem voar de um pólo ao outro.
Ele deixou assim
transparecer que havia lá do outro lado uma civilização avançada que se servia,
de acordo com os SS, de uma tecnologia superior [84].
Em seu livro Zeitmaschinen (Máquinas de Tempo)
onde se pergunta, entre outras coisas, o que aconteceu com os Haunebu, Norbert
Júnge-Ratthofer escreveu:
Desde maio de 1945, os piões espaciais Haunebu
I, II e III e mesmo os discos voadores espaciais Vril 1 desapareceram, primeiro
sem deixar traços (...). Nesse contexto, é extremamente interessante saber que o
Haunebu III do Reich alemão, após seu 19.º ensaio em vôo, teria fugido voando
para Marte, para uma expedição espacial em 20 de abril de 1945, decolando de
Neuschwabenland, que era então oficialmente um imenso território do Reich alemão
na Antártica oriental. O que resultou disso, nós não sabemos. Um ano mais tarde,
em 1946, numerosos objetos luminosos de origem desconhecida, mas fabricados
indubitavelmente de forma artificial, foram vistos acima da Escandinávia e
provocaram um grande alarme nos aliados no Oriente e no
Ocidente.
Novamente, um ano mais tarde, em 1947, e até nos anos 50,
objetos voadores luminosos surgiram acima da América do Norte em crescente
número. Eles eram pilotados, isto é certo, por seres inteligentes, eram
freqüentemente redondos, em forma de disco ou de sino, eram também às vezes
"objetos voadores não identificados" em forma de charuto, os quais são
denominados OVNIS.
Existem autores que dizem que esses OVNIS não se
assemelhavam, em regra geral, aos fabricados pelo Reich alemão. Sobre esse ponto
minha opinião diverge.
Material fotográfico bem documentado prova que
especialmente a versão Haunebu II foi vista, e mesmo com freqüência, desde 1945.
Se o leitor estivesse interessado, como eu, desde os 10 anos, no mundo técnico
dos OVNIS, poderia verificar que, entre os casos onde houve contatos pessoais
com os ocupantes dos OVNIS, existe uma porcentagem particularmente elevada de
seres muitos belos da espécie "ariana", loiros com olhos azuis, e que estes
falavam ou o alemão corrente ou outra língua com acento alemão (para os
informados, mencionamos o caso de Adamski, em 1952, o caso de Cedric Allingham,
em 1954, e aquele de Howard Menger, em 1956).
Dizem também que existem
fotos coloridas de um disco voador que aterrissou com homens para partir logo em
seguida, e sobre o qual estavam desenhadas duas cruzes, uma Balkenkreuz e uma
cruz gamada. Essas fotos foram feitas nos anos 70 por um guarda noturno na
RDA.
Existe a propósito dos engenhos voadores acima mencionados um bom
dossiê de fotos e de filmes, como, por exemplo, a documentação com 6o minutos,
UFO Geheimnisse des 3.º Reiches (Segredos dos ovnis do 3.º Reich) (MGA
Áustria/Royal Atíantis - Film GmbH). Citamos também o dossiê do americano
Vladimir Terziski, que, por ocasião da conferência sobre os OVNIS em setembro de
1991 em Phoenix, no Arizona, projetou diapositivos durante três horas e mostrou
as fotos de naves alemãs, de planos de construção e de bases subterrâneas
alemãs. O livro do comandante da aeronáutica italiana Renato Vesco é também
muito interessante, assim como aquele de Rudolf Lusar: Die Deutschen Waffen und
Geheimwaffen des Zweiten Weltkrieges und ihre WeiterentwickIung (armas alemãs e
as armas secretas alemãs da Segunda Guerra Mundial e seu desenvolvimento
ulterior) J. F. Lehmanns Verlag, Múnchen, 1971.
Compreendeis agora porque
tudo o que se refere aos OVNIS passa pela mistificação na grande mídia, e isso
particularmente na Alemanha? Segundo esse plano alemão, o mundo da imprensa e da
mídia, que é controlada pelos Illuminati graças ao lobby anglo
americano-sionista, está prestes a investir somas enormes para impedir que o
cidadão alemão faça investigações nesse domínio.
A pergunta que podemos
colocar agora é a seguinte: De onde as sociedades secretas alemãs Thule e Vril
conseguiram os conhecimentos indispensáveis para a construção desses engenhos
voadores? E de onde lhes vinha o saber concernente ao dom da genética, domínio
no qual os alemães estavam igualmente muito avançados em relação às outras
nações?
Segundo os dizeres de Herbert G. Dorsey e de outros
pesquisadores, eles foram auxiliados não somente pelos contatos telepáticos com
os extraterrestres que lhes forneciam planos de construção, mas também pelo
estudo da propulsão de uma nave não-terrestre que teria caído intacta na
Floresta Negra em 1936. Mas não existe nenhuma prova, praticamente, desse
acontecimento, nem testemunhas oculares ainda vivas.
Entretanto, essas
provas existem nos EUA, e mesmo em grande número. Na mesma época, os americanos
registraram uma série de objetos que se arrebentavam no solo, o que não pode se
manter completamente oculto. Falaremos disso mais tarde. Voltemos à política.
Durante o tempo que I. G. Farben sustentou Hitler, seu parceiro de cartel, a
Standard Ou (Rockefeller) organizava o povo contra os nazistas. Assim também, a
Ford Motor Company fabricava armamentos militares para o exército americano, mas
produzia, ao mesmo tempo, na Alemanha, veículos militares para os nazistas. Ford
e Opel (filial da General Motors que é controlada por J. P. Morgan) eram os dois
maiores fabricantes de carros na Alemanha de Hitler.
Não importa qual o
vencedor, as multinacionais eram, desde o inicio, vencedoras. É segundo esse
mesmo princípio que muitos empreendimentos trabalhavam durante a Segunda Guerra
Mundial.
Por que nada disso consta nos livros escolares ou nas
enciclopédias? E particularmente na Alemanha, onde reina aparentemente a
liberdade da imprensa e onde se ensina a verdade?
Uma das razões é a
seguinte: a fundação Rockefeller distribuiu, em 1946, US$139.000 para que se
apresentasse ao público uma versão oficial da Segunda Guerra Mundial que
dissimulasse todo o auxílio dos banqueiros americanos para a edificação do
regime nazista e que passasse também em silêncio a ideologia mística e oculta
desse regime. Um dos principais doadores era a Standard Oil Corp. de Rockefeller
[85].