O Curso de Relações Internacionais
1. O alargamento e a
intensificação das relações de Portugal a nível internacional, nos domínios
político, cultural e económico, bem como a crescente complexificação do domínio
específico das Relações Internacionais, criaram a necessidade de especialistas
de nível superior que, a par de uma suficiente preparação sociocultural,
disponham de formação adequada ao conhecimento profundo dos problemas
internacionais, nas suas diversas vertentes.
Tal imperativo levou a Universidade do Minho a introduzir, em 1975, o
Curso em Relações Internacionais — o primeiro criado em Portugal —,
essencialmente vocacionado para as relações internacionais, de natureza
político-cultural e sócio-económica, para a política internacional e para a
diplomacia. Os cursos de Relações Internacionais disseminaram-se depois por
outras instituições universitárias, mas, desde logo, a licenciatura em relações
internacionais se mostrou estruturante da própria Universidade do Minho, pela
pregnância que veio a exercer em três das suas Escolas — a Escola de Economia e
Gestão, o Instituto de Letras e Ciências Humanas, o Instituto de Ciências
Sociais. Em 1983, procedeu-se a uma reestruturação do Curso, no essencial para o
tornar mais competitivo no mercado do trabalho, onde tarefas especificamente
vocacionadas para os licenciados em Relações Internacionais eram desempenhadas
por titulares de outras licenciaturas. Nesta estrutura passou de cinco para
quatro anos — por determinação governamental na sequência de directiva
comunitária.
2.
Passados dez anos sobre essa reestruturação, procedeu-se, em 1993 e 1994, a uma
nova reestruturação, que não carece de grandes justificações. Com efeito, das
transformações operadas, quer no sistema internacional, quer na natureza e
funções dos Estados, nas empresas e instituições culturais, políticas e
económicas, à diluição a que assistimos nesta década da polarização Este-Oeste,
são especialmente visíveis, nos nossos dias, os signos que colocam as Relações
Internacionais no primeiro plano duma carta do mundo ainda mais complexa, tecida
de riscos geopolíticos mais profundos, disseminados num sistema internacional
dominado pela globalização, por um lado, pela fragmentação, por outro; se o
fenómeno não é inteiramente novo toma novas formas neste final do século.
Por outro lado, o Estado-Nação, de entidade homogénea, tende a ser cada
vez menos definível pelo quadro tradicional das suas competências de coesão
vertical, e cada vez mais a caracterizar-se por um plexo de competências
transversais, por redes múltiplas internacionais, a nível horizontal, entre
grupos, sectores, empresas, organizações. A sua hegemonia é, por outro lado,
questionada por reivindicações identitárias, entre as quais avulta, deve
salientar-se, o renascimento dos nacionalismos.
Isto significa também um sistema de novas formas de decisão política,
inapreensíveis segundo o enfoque clássico da coerência global da autoridade
política, vista à luz das concepções jurídico-políticas voluntaristas, mas antes
caracterizadas pelo jogo dos afrontamentos e das negociações, que advêm de
movimentos sociais profundos e da heterogeneidade das culturas, da proliferação
das interdependências internacionais, da dinâmica das trocas económicas e
comerciais, do surgimento de novas tecnologias.
O domínio específico das Relações Internacionais, de matriz
interdisciplinar, está votado à re-invenção de novos meios, instâncias e
instituições, perante a mutação célere das tecnologias e da comunicação social;
a omnipresença desta coloca ainda os Estados e as Instituições sob o olhar
vigilante da opinião pública, também ela eficaz na praxis social e
política.
É neste quadro sistémico que se desenvolve a União Europeia; aqui, os
desafios são também múltiplos: a nível interno, releva o da subsidiariedade, a
nível externo, o da gestão das interdependências e das solidariedades. Em breve,
os efeitos da integração política e económica far-se-ão sentir com a procura de
quadros superiores com formação especializada neste domínio, cabendo à
Universidade preparar tais especialistas, de modo a que o País possa responder
eficazmente a essas exigências.
3. A experiência que a Universidade do Minho
possui neste domínio, em que foi pioneira, permite uma sólida formação nesta
área e garantem a necessária credibilidade do ensino que é ministrado aos alunos
deste Curso.
A Comissão do Curso, bem como as Escolas mencionadas, revelam assim o seu
dinamismo científico-pedagógico e a sua atenção aos sinais dos tempos, ao
proporem essa última reestruturação, cujas razões, em síntese, ficam assim
justificadas. Na verdade, são hoje especialmente pregnantes os signos que
colocam as Relações Internacionais no primeiro plano das sociedades, das
culturas e da história.
Objectivos do Curso
A
Licenciatura em Relações Internacionais, Ramo de Relações Culturais e Políticas,
está essencialmente vocacionada para as relações internacionais de natureza
político-cultural e de política internacional, para a diplomacia, e para a
docência e investigação; ficam ainda preparados para exercer a sua actividade no
âmbito das organizações internacionais de índole política, cultural e militar,
bem como em departamentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, para além dos
departamentos de relações externas de outros Ministérios, e em instituições e
empresas públicas ou privadas; reflexo disso mesmo tem sido também a
incorporação de licenciados em Relações Internacionais pela Universidade do
Minho em estágios e nos quadros da União Europeia, em Bruxelas, bem como em
lugares de responsabilidade de outras Organizações Nacionais e
Internacionais.
Estrutura do Curso
Na última reestruturação deste Curso manteve-se a sua natureza
interdisplinar, com a introdução de algumas disciplinas julgadas necessárias. A
sua orgânica estruturada por um conjunto de áreas científicas específicas,
pretende, quer pela relevância dada a disciplinas básicas (do domínio das
relações internacionais, ciência política, direito, economia, comunicação e
informação e do domínio filosófico e cultural), quer por disciplinas de índole
metodológica e instrumental bem como por sólida formação no domínio das línguas
vivas, dar aos futuros licenciados uma capacidade científica e técnica para os
diversos sectores de actividade acima referidos. Manteve-se a área das Línguas
Vivas, tendo permanecido obrigatória a língua inglesa, dando contudo
possibilidade de opção entre a língua francesa e a língua alemã. Dá-se também
oportunidade a que os alunos possam seleccionar, no último ano do curso, um
conjunto de disciplinas que possibilitam um aprofundamento e maior
especialização em áreas específicas constitutivas do Curso (política,
diplomática, jurídica, económica, jornalística, antropológica, de gestão e
marketing), e ainda um conjunto de seminários distribuídos por dois semestres,
que propiciaram não só uma acutilante actualização, mas ainda uma mais intensa
especialização.
O Curso funciona com base em unidades de crédito distribuídas sendo
necessário prefazer 150 U.C. por disciplinas anuais e semestrais, numa média de
37,5 unidades por cada ano lectivo. O ensino é ministrado através de aulas
teóricas, teórico-práticas e práticas (incluíndo aulas laboratoriais).
Estabelecendo os Estatutos da Universidade do Minho o modelo matricial e
de gestão por objectivos, os projectos de ensino (Cursos) são objecto de uma
direcção e gestão próprias, através de órgãos colegiais, designados Comissões de
Curso, por sua vez integradas em Conselhos de Cursos para coordenação de Cursos
afins. Em anexo é apresentada a estrutura e o modelo de gestão da Universidade
do Minho, de que se torna indispensável tomar conhecimento para se ter a
percepção clara da articulação dos cursos dentro da Instituição.
Tal como os demais cursos, este Curso de Relações Internacionais
Culturais e Políticas não é um curso departamental, mas sim um projecto da
Universidade, que vai buscar os recursos de que necessita - humanos e materiais
- a diversos departamentos e unidades de apoio. Ou seja, de acordo com o modelo
da UM, os cursos são projectos autónomos, caracterizados pela
interdisciplinaridade, e transcendem o âmbito das Escolas/Institutos, e dos
Departamentos nelas aglutinados, pelo que, a nível de cada curso, a direcção e
gestão é da responsabilidade da Comissão de Curso e do respectivo Director, que
se integram numa estrutura mais ampla que abrange cursos do mesmo âmbito,
denominada Conselho de Cursos. no caso em apreço, o Conselho de Cursos de
Ciências Económicas e Sociais.
A estrutura organizacional da Universidade do Minho adequa-se
especialmente à prossecução destes objectivos, na medida em que se baseia na
execução de projectos aglutinadores de recursos humanos e materiais com vista a
concretizar os apoios essenciais aos fins em causa, neste caso, a presente
Licenciatura. Cada um dos Departamentos envolvidos neste Curso gere os seus
recursos humanos e materiais através de dotações específicas dos respectivos
Escolas ou Institutos.
PROGRAMA
DO CURSO
1º
Ano
ECONOMIA
Introdução
à Economia: conceitos e notas metodológicas. Problemas económicos fundamentais:
o problema da escassez relativa dos recursos e suas implicações; mecanismos de
decisão nos principais sistemas económicos. Elementos básicos das teorias
elementares da procura, oferta e determinação dos preços em concorrência
perfeita: potencialidades e limitações do modelo elementar; análise de casos. A
medida da actividade económica: conceitos e critérios de medida dos principais
agregados. Questões macroeconómicas e principais correntes de pensamento em
confronto perante essas questões. O modelo Keynesiano elementar e suas
implicações de política. A moeda, a sua relevância na economia e os efeitos da
política monetária. O debate sobre a intervenção do governo na economia: os
défices, a dívida pública e suas inter-relações com as variáveis macroeconómicas
reais e nominais. As relações económicas internacionais: balança de pagamentos;
regimes cambiais; evolução do sistema de pagamentos internacionais. As
implicações da União Económica e Monetária Europeia na definição da política
macroeconómica. A crise económica contemporânea: teses explicativas, opções de
política e orientação da política nos principais espaços económicos. Estudos de
casos: a economia das Relações Internacionais; crescimento/desenvolvimento e a
problemática do ambiente, e a repartição da riqueza e do rendimenro à escala
nacional e internacional.
ESTATÍSTICA
PARA AS CIÊNCIAS SOCIAIS
A disciplina articula a
aprendizagem dos elementos matemáticos, em ordem a uma estatística para as
ciências sociais, em conjunção com a informática, em torno dos seguintes
tópicos.
Conceitos matemáticos
básicos. Conceitos estatísticos básicos. Medidas de tendência central amostrais.
Medidas de dispersão amostrais e outras. Introdução à informática. Introdução a
um programa de aplicação estatístico. Medidas de regressão e correlação simples
na amostra. Processamento de texto, folhas de cálculo e bases de dados.
Distribuições de probabilidades. Estimativas intervalares de grandezas
populacionais. Testes de hipóteses acerca das grandezas populacionais.
Utilização avançada do SPSS.
EPISTEMOLOGIA
PARA AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Após o estudo de tópicos
indispensáveis para a metodologia da investigação científica, analisam-se os
elementos lógicos específicos duma teoria da argumentação científica; alguns
aspectos são especialmente estudados, nomeadamente a formalização das ciências,
a análise e diagramação de argumentos, a construção de modelos e as falácias de
argumentação. Dentro desta perspectiva, são consideradas algumas teorias
clássicas e hodiernas sobre a sociedade, como a da influência da cultura nos
processos políticos e económicos, a dos processos miméticos e simbólicos, a dos
limites da racionalidade humana e social. Qual o valor das teorias sociais?
Porque não preferir as utopias das sociedades perfeitas? Em ordem a responder a
estas questões, são analisadas algumas teorias contemporâneas da ciência, como a
da estrutura das revoluções científicas e a da metodologia dos programas de
investigação. Analisa-se ainda o estatuto epistemológico do conhecimento social:
o problema da classificação das ciências, a especificidade das ciências sociais,
a conflitualidade dos paradigmas na investigação social (individualiasmo vs.
holismo, função e estrutura, reducionismo vs. organicismo). Enfim, os objectos
típicos das Relações Internacionais - a cooperação, a organização societária, o
poder e a conflitualidade entre nações - são exemplos notáveis da influência das
representações sociais, e dos argumentos em que se apoiam, no quotidiano
histórico.
METODOLOGIA
PARA AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Nesta parte do programa,
pretende-se introduzir o aluno á prática da investigação em Ciêncis Socias,
nomeadamente no que diz respeito às técnicas de amostragem, entrevista,
questionário e observação. estudam-se também noções básicas relativas às escalas
para medir atitudes, à sociometria e á análise de conteúdo. Por último,
apresenta-se o fundamental dos processos de descrição e análise dos dados, com
das operações de classificação, e representação gráfica e medidas de posição,
dispersão e associação.
PRINCÍPIOS
DE DIREITO
Para uma noção de Direito.
Direito e Coacção. O Facto e a Norma. O Direito e o Estado. O Direito e a
Segurança. O Direito e a Moral. Grandes linhas estruturais do sistema jurídico:
as grandes divisões do Direito. Direito objectivo e direitos subjectivos. Ramos
do direito: direito público e direito privado. Grandes linhas estruturais do
sistema jurídico: fórmulas e técnicas normativas. Estrutura e noção da norma
júridica. Classificação das normas jurídicas. Codificação e técnicas
legislativas. Fontes do Direito e Vigência das Normas: enumeração e
classificação das fontes de direito; entrada em vigor e termo de vigência da
lei. Interpretação e intregação da lei: correntes interpretativas; elementos de
interpretação; noção e espécies de lacunas. A relação jurídica: estrutura e
elementos da relação jurídica; sujeitos da relação jurídica. Os princípios
fundamentais do Direito Civil Português; o reconhecimento da pessoa e dos
direitos de personalidade; o princípio da liberdade contratual; a
responsabilidade civil; a propriedade privada; a família; o fenómeno
sucessório.
CIÊNCIA
POLÍTICA
Conceito e objecto da Ciência
Política. Origem e evolução do estudo dos fenómenos políticos e do ensino da
Ciência Política. Os métodos de investigação e análise em Ciência Política: as
perspectivas tradicionais; a perspectiva sistémica. As técnicas de investigação
e análise: a observação documental; a observação directa (extensiva e
intensiva); comparação e sistematização: dos métodos comparativos clássicos aos
métodos matemáticos e métodos gráficos; a sistematização. Regimes políticos e
Sistemas Políticos de Governo. O Estado e o sistema político. O funcionamento do
Sistema Político. Estruturas não estaduais integrantes dos sistemas políticos.
Os sistemas eleitorais. As ideologias e o poder político.
LÍNGUA
INGLESA I
Students are expected to
understand and produce oral and written statements and texts on cultural and
political subjects. They should be able to comment on current issues and be
fluent enough to communicate successfully in situations related to their
professional world. The AREAS OF STUDY are: Learning Experiences (Choosing a
career : aims, influences and motivations; Different educacional systems;
Internacional travel), Cross-Cultural Problems (Working together. The language
of meetings; Dealing with national stereotypes; Adjusting to new cultures; The
role of diplomacy), Ethics, Politics and Law (Moral, personal and public
dilemmas; Law and Order. Crime and Punishment; Political systems;
Non-Governmental Organísations).
GRAMMAR work covers the
revision of verb tenses, modals, phrasals, commonly confused verbs, reported
speech, passive voice and a greater emphasis on connectives, idiomatic
expressions and transformation exercises.
CLASSROOM STRATEGIES include
reading and listening comprehension and practice, pair and group work, role-play
exercises and simulations, viewing of video-taped material, laboratory work,
debate and oral presentations.
LÍNGUA
FRANCESA I
La discipline de Langue
Française I prétend dans un premier temps, non seulement consolider les
connaissances linguistiques antérieurement acquises mais aussi aborder et
approfondir certains contenus grammaticaux notamment, temps verbaux, négation,
pronoms relatifs, prépositions…
Pour mener à bien un tel
projet, des cours en laboratoire seront réalisés à l'aide de toute sorte de
supports audio-visuels. Ces cours seront prioritairement consacrés au
perfectionnement de la compréhension et de l'expression orales.
Les activités sont
développées dans le cadre d'une transdisciplinarité et visent: a) une approche
de la langue parlée; b) un développement de la pratique d'écriture (élaboration d'un plan, intérêt porté
sur la cohésion interne d'un texte, capacité à argumenter…); c) la lecture d'une
oeuvre liée aux Relations Internationales (familiarisation avec un vocabulaire
plus technique…); d) choix d'une thématique de l'actualité internationale
(Minorités, Migrations Internationales, Europe, Tiers-Monde, Globalisation,
Démographie, Développement Social, Droits de l'Homme, Coopération
Internationale…) à traiter en groupe dont le but est l'acquisition d'une
stratégie de communication, à l'oral, en langue étrangère.
LÍNGUA ALEMÃ I
Für das Fach Deutsch
innerhalb dieses Studienganges gelten drei große Lernziele:
a)
Sprechfähigkeit in Alltagssituationen; allgemeine kommunikative Kompetenz, die
vor allem auch das Hörverständnis einschließt. Arbeit im Sprachlabor, Dialoge,
Sprechhandlungen, Schreibübungen zu verschiedenen pragmatischen und thematischen
Anlässen.
b)
Spezifische kommunikative Kompetenz, die den Fachgebieten des Studienganges
entspricht. Diese kann in Língua
Alemã I nur vorbereitet werden. Sprechen und Schreiben zu aktuellen Themen.
c)
Fähigkeit, Informationen aus Texten zu entnehmen (medienspezifisch: Druckmedien, Radio, Fernsehen). Rezeptionsstrategien,
Benutzung von Wörterbüchern.
- Es
wird ein grammatisches Grundwissen hergestellt.
- Es
werden Grundkenntnisse über die deutschsprachigen Länder vermittelt (Geographie,
Gesellschaft, Politik, Wirtschaft, Geschichte, Medien, Alltagsleben) auf der
Grundlage von Medienarbeit, besonders Video-Filme von INTERNATIONES.
Wichtig: Das Fach baut auf
einer Mindestbasis von Deutschkenntnissen auf, wobei gleichgültig ist, auf
welche Weise sie erworben wurden (kein Nachweis). Unterrichtssprache ist im
allgemeinen deutsch.
•••
2º
Ano
SOCIOLOGIA
Trata-se de uma disciplina de
natureza teórico-prático, pretendendo transmitir conhecimentos sobre as questões
actuais das sociedades contemporâneas.
A Sociologia como ciência do
social: a legitimação da unidade do social perante a pluralidade de ciências
sociais, o lugar e a natureza do conhecimento sociológico, os condicionalismos
sócio-históricos, o senso comum e as ideologias. Referência aos eixos
estruturadores do espaço teórico em sociologia, desde os clássicos (E. Durkheim,
K. Marx, M. Weber) às correntes contemporâneas: estruturo-funcionalismo,
interaccionismo simbólico, teorias do conflito e algumas variantes da sociologia
marxista.
Análise dos principais
resultados na investigação sociológica: a apresentação e definição dos conceitos
utilizados: grupos sociais, papéis sociais, estratificação e classes sociais,
socialização e aculturação, normas e valores sociais, as elites, os movimentos
sociais e os grupos de pressão.
HISTÓRIA
DO SÉCULO XX
A matéria das aulas teóricas
assenta em três núcleos temáticos essenciais: 1. Formação de um mundo bipolar -
1848-1948: evolução do equilíbrio das forças mundiais; as grandes potências e a
guerra total (1914-1918); a ordem internacional do pós-guerra ou a “paz
ilusória”: crise geral e eclosão da guerra mundial. 2. Estabilidade e implosão
do mundo bipolar: as grandes conferências internacionais (1945- 1947); os
“blocos” e a guerra fria; da guerra fria à frágil “détente” (1953-1975). 3. O
advento de um mundo incerto: crise nos “blocos” e o fim da URSS: e incerteza na
nova ordem (factores sócio-económicos, conflitos e tensões políticas).
As aulas práticas
organizam-se em torno de temas complementares da matéria das teóricas e são
apoiadas por bilbiografia seleccionada e por documentários televisivos. São
cinco os temas previstos: Imperialismo e conflitos internacionais até 1914.
Continuidades e rupturas sócio-culturais. Da Revolução Russa de 1917 à Guerra
Fria. O Racismo. A Europa actual.
TEORIA
DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Disciplina:
Teoria das relações
internacionais e ciência social. Teoria das relações internacionais e história:
a estrutura das relações internacionais. Teoria das relações internacionais e
níveis de análise. Teoria das relações internacionais e sistema internacional. O
conceito de poder nas relações internacionais: natureza e implicações.
As Teorias:
Teorias estruturais.
Realismo: Estado, poder e a balança de poder. Realismo clássico, realismo e
neorealismo. Liberalismo: sociedade internacional e conceito de regime
internacional. Liberalismo e neoliberalismo. Pluralismo: transna-cionalismo,
interdependência e integração. "Decisionmaking": processos organizacionais e
política burocrática. Globalismo e concepções neomarxianas: imperialismo,
dependência e sistema-mundo. Teorias parciais: teoria dos jogos; teoria de
alianças; a "pesquisa para a paz"; teoria das imagens: "perception model";
teoria da política externa. A moral e as concepções normativas das relações
internacionais: voluntarismo, utilitarismo e contractualismo.
TEORIAS
DA COMUNICAÇÃO
Esta disciplina pretende
aprofundar conceitos e teorias relativas aos comportamentos de comunicação dos
indivíduos e dos grupos com o objectivo de desenvolver a competência para
analisar e regular aqueles comportamentos. Nesse sentido, são propostos tópicos
do seguinte teor, com recurso à observação e experiência de situações
comunicativas: noção do progresso básico da comunicação humana, seu
enquadramento verbal e não verbal, pensamento, significação e comunicação; a
teoria matemática da "informação", seu modelo e campos de aplicação; as formas e
o processo da comunicação persuasiva; a comunicação humana nos quadros
específicos da relação interpessoal, do pequeno grupo, da organização formal e
da difusão colectiva.
Direito
Constitucional
Introdução: origem,
elaboração e fontes da Constituição da República Portuguesa; a transformação da
Constituição. Actos normativos. Princípios fundamentais da Constituição.
Direitos fundamentais. Organização económica. Organização do poder político.
Garantia da Constituição. Revisão constitucional.
Sistemas e famílias
constitucionais de matriz britânica, americana, francesa, soviética.
COMÉRCIO
INTERNACIONAL
A Teoria Clássica do comércio
internacional: do mercantilismo às vantagens absolutas e vantagens comparativas.
A Teoria Neoclássica: curva Offer e termos de troca, dotações de factores e o
teorema de Heckscher-Olhin. Teorias alternativas. Política comercial:
instrumentos de política comercial, impacto das políticas comerciais, argumentos
tradicionais para protyecção e “novo ptoteccionismo”.
Economia política do comércio
internacional: principais abordagens (liberalismo, teoria da estabilidade
hegemónica, institucionalismo neoliberal, nacionalismo económico, teoria
dependencista).
Temáticas actuais no estudo
do comércio internacional: comércio justo e reciprocidade, política comercial
estratégica; ambiente; segurança. Conflito e cooperação no comércio
internacional (o instrumental analítico da teoria dos jogos); o sistema
multilateral de comércio (GATT/OMC) e o regionalismo. Desafios futuros ao
sistema de comércio internacional.
Língua
Inglesa II
Classroom work:
reading-comprehension; text analysis on a variety of texts (English, American,
Australian, South African, etc.), from various sources (newspapers, magazines,
short stories, etc.), giving extra attention to different cultural aspects;
discussions based on the analyzed texts or related subjects; written
compositions connected to analyzed or related matter treated in class;
translation exercises for the study of particular structures; grammar
explanations and review; language laboratory work.
LÍNGUA
FRANCESA I
La discipline de Langue
Française II s'envisage dans la continuation du travail entrepris lors de la
première année de langue française. Nous cherchons à qualifier et à
perfectionner le niveau de langue des étudiants en développant leur aptitude à
la compréhension (écrite et orale) et à l'expression (écrite et orale). Le
français enseigné dans la perspective des Relations Internationales voudrait
conduire à une réflexion globale et diversifiée sur l'actualité française et
internationale (politique d'intégration française, ville et banlieues,
terrorisme islamique, politique étrangère française, France, Europe,
Moyen-Orient…) et approfondir certains points de l'histoire française
contemporaine (Régime de Vichy, colonialisme français, guerre d'Algérie, Mai 68,
…).
Pour ce faire nous avons
divisé ce cours en deux modules:
Un module d'écrit qui vise
l'acquisition d'un "savoir-faire" (synthèse, résumé, analyse…); l'approche du
français parlé; l'initiation au français commercial (lettres commerciales,
curriculum vitae, …) et la révision de certains points de grammaire (la phrase
complexe, les temps du récit, les systèmes hypothétique, causal, …).
Un module d'oral qui insiste
sur la compréhension en laboratoire de documents authentiques vidéo et audio et
oriente l'expression vers des
activités (jeux de rôles, discussions, exposés…) permettant aux étudiants de
mettre à profit leur capacité à argumenter dans des contextes donnés.
Língua
Alemã II
Im zweiten Jahr Deutsch
innerhalb dieses Studienganges werden die Lernziele von Língua Alemã I vertieft.
Die Schwerpunkte liegen wie dort auf Hörverständnis, Sprechfähigkeit und
Schreibfähigkeit. Die aktive und passive Sprachkompetenz wird so erweitert, daß
die Teilnehmer komplexe Gesprächssituationen bewältigen und schwierigere Texte
medienspezifisch erfassen und danach besprechen können.
-
Einführung zu Deutsch als Konferenzsprache.
-
Einüben verschiedener Textsorten (Standardbriefe, Anträge, usw.) in Kontexten
öffentlichen Lebens.
-
Einüben selbständiger themenorientierter Projektarbeit (Recherche, Präsentation
als Referat und Text).
Das
grammatische Grundwissen wird entsprechend erweitert. Ebenso die Orientierung
über die Bereiche der politisch-sozialen-kulturellen Realität in den
deutschsprachigen Ländern auf der Basis von Medienarbeit. Die Unterrichtssprache
ist deutsch.
•••
3º
Ano
POLÍTICA
INTERNACIONAL
Ciência Política, Relações
Internacionais e Política Internacional: concepções e correntes doutrinais;
níveis de análise, história recente da política internacional (desde o final da
II Guerra Mundial à actualidade). Princípios polítíco-jurídicos das relações
internacionais (princípios clássicos, provenientes da Carta da ONU e princípios
emergentes).
Agentes da política
internacional: os Estados; as organizações intergover-namentais (OIG); as
organizações internacionais não governamentais (ONG); as multinacionais; os
povos, as minorias; as opiniões públicas, os grupos de pressão, as
colectividades territoriais. Condicionantes da política internacional: os
factores geográfico, demográfico e económico; os factores
científico-tecnológico, militar e cultural.
Temas complementares: A
violência, a guerra e paz. O controlo de armamento, a não proliferação nuclear e
o desarmamento. A segurança internacional e a organização da segurança europeia.
A instabilidade no Golfo Pérsico. As migrações e o racismo na UE. O predomínio
mundial dos EUA. A nova ordem mundial. A União Europeia (a proposta de R.
Schuman, a CECA, CEE, EURATON e Acto Único, o Tratado de Maastricht, o
alargamento da UE). Complementos sobre a história da política internacional (a
divisão existente no mundo após a II guerra mundial, a bipolaridade, a
multipolaridade).
HISTÓRIA
DAS IDEIAS POLÍTICAS E SOCIAIS
A partir duma hermenêutica
sobre os textos fundadores do pensamento político, propõe-se uma genealogia dos
conceitos e problemas fundamentais que subjazem ao discurso político hodierno. A
análise iniciar-se-á por uma reflexão dos distintos vórtices teóricos que
participaram na lenta gestação pós-medieval da noção de Estado. Como objecto
politológico de base, o Estado evolui num movimento que se confunde com a
emancipação e autonomização dos métodos que visam o seu estudo: desde o
naturalismo político de O Príncipe e
da multímoda insistência no discurso utópico (na tensão entre o histórico e o
possível), à conceptualização da soberania (Altúsio e Bodin), ao influxo da
Reforma, do paradigma newtoniano, da axiologia iluminista, da súbita
complexificação das variáveis geopolíticas, que encontram um fundamental
contraponto na sistematização possibilitada pelo contratualismo político. O Contrato, enquanto operador
politológico, servirá tão proficuamente o paroxismo automático do Leviatã como a irrupção do Liberalismo
político (Locke), a pregnância da Vontade Geral de Rousseau, fazendo-a ascender
à condição do imperativo categórico kanteano e, finalmente, fraccioná-la na
descrição neocontratualista das democracias ocidentais contemporâneas (John
Rawls).
Na sequência do
contratualismo moderno, os Direitos Humanos constituem um índice privilegiado
que permite traçar a cartografia da fronteira volátil entre Indivíduo,
Comunidade e Estado. Uma cartografia semelhante é perscrutável quer no
desenvolvimento problemático e crítico do Liberalismo na sua modulação
utilitarista quer no desdobramento, igualmente crítico e problemático, dos
Socialismos. A contemporaneidade revê, numa espiral de complexidade crescente,
os distintos paradigmas políticos: as vanguardas neo-marxianas, a reflexão
humanista, do existencialismo ao personalismo, os estruturalismos, o
racionalismo crítico e liberal de Karl Popper como matriz das democracias
ocidentais, a insistência neo-iluminista nos consensos assentes num Logos
comunicacional (Habermas). Finalmente, a obra de Michel Foucault propicia a
análise alternativa e original duma “microfísica dos poderes difusos”.
SOCIOLOGIA
DA INFORMAÇÃO E DA OPINIÃO PÚBLICA
Os fenómenos da informação
são abordados na sua inserção sócio-cultural a nível global, com recurso aos
conceitos e modelos que determinam as principais análises no quadro da chamada
"comunicação de massas". Algumas das temáticas tratadas serão as seguintes:
funções e teorias normativas da informação, os públicos, relação
informação-poder, estruturas e conteúdos do fluxo internacional das informações.
Pretende-se aplicar no campo da comunicação os métodos e técnicas de pesquisa
utilizados em sociologia e psicologia, o saber, sondagem de opinião e análise de
conteúdo.
ANTROPOLOGIA
CULTURAL
Procurando adequar o seu
conteúdo à especificidade do Curso a que se destina, o programa desta disciplina
tenderá a priviligiar as áreas do conhecimento antropológico, cujas
contribuições substantivas e teóricas se ofereçam como sólida base de reflexão
sobre a problemática Cultura/Culturas. Uma abordagem deste tipo possibilitará
aos estudantes a compreensão dos fenómenos sócio-culturais que emergiram e
emergem do facto da cultura humana se manifestar sob uma diversidade de formas e
significados.
Como via de ilustração das
matérias integrantes do programa, mas também como via de apreensão da alteridade
incarnada pelos povos de outras culturas, far-se-á recurso aos estudos
etnograficamente contextualizados, da autoria dos mais representativos nomes da
Antropologia.
ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS
Criação e evolução das
Organizações Internacionais (OI) e inserção destas na estrutura da comunidade
internacional. Condicionalismos que suscitaram a criação e o desenvolvimento das
OI; características que as tipificam, sua estrutura orgânica, funcionamento e
dialéctica. Organizações internacionais/comunidade mundial. O papel e a
importância política, económica, social e cultural das princípais OI no contexto
das relações internacionais contemporâneas.
MARKETING
Uma visão de marketing
estratégico: o conceito de marketing; análise do ambiente de marketing;
segmentação de mercados, selecção de mercados-alvo e desenvolvimento de posições
de mercado. Comportamento de compra. Sistemas de informação de marketing. O
marketing MIX: produto, distribuição, promoção, preço.
SOCIEDADE
E CULTURA ANGLO-AMERICANA
Review of British North
America in the l7th and l8th centuries. Review of basic geographical,
historical, social, and economic information about the United States. The
political constitution and l9th-century efforts to define an ethical
citizenship. The debate over native vs. European cultural influence. Review of
the history of the racial contradictions in American life. The internacional
political role the United States has played in the 20th century. Readings from a
few short stories by major authors to focus the social and cultural issues which
remain constant in American experience.
Texts include The Constitution and selections from
Emerson, Thoreau, Whitman, Henry James, DuBois, Baldwin, George Kennan,
Hawthorne, Faulkner, Cheever, Doctorow, and Barthelme.
SOCIEDADE
E CULTURA FRANCESA
Malgré l'extrême complexité
sémantique du mot “culture”, on peut dire qu'en utilisant ce terme on se
rapporte, généralement, à un ensemble de représentations, d'habitudes, de
pratiques sociales qui structurent la façon particulière de vivre d'une nation.
Ces représentations, ces produits historiques, sont autant inséparables de
l'histoire, de l'idéologie es de la politique que des phénomènes artistiques. Ce
programme, qui sera fait en français, essayera donc d'étudier la complexité de
ces relations par une double démarche: tantôt “du dedans”, c'est-à-dire à
travers les faits historiques et politiques, des oeuvres littéraires et des
moeurs (l'art de manger, la mode, etc.), tantôt “du dehors”, à travers les
institutions, les lois, les decrets qui ons permis et dynamisé une politique
culturelle.
L'idéal d'honnêteté: l'ancien
régime (une culture d'élites?); l'idéal de réserve et le désir civiliser les
moeurs; le bon-goût (les jardins, la mode, la gastronomie, le beau-parler,
l'architecture; l'État et la centralisation: les Académies et le rôle des
artistes.
L'idéal d'égalité: de la
Révolution Française à la Belle Époque (l'idéal républicain et le désire
d'instruire le peuple); les classes sociales (les transformations sociales,, la
ville et la modernité); défense d'une politique culturelle (les premières
maisons de la culture, l'enseignement obligatoire, une politique de la langue);
l'émancipation des artistes - l'artiste et l'argent (Zola).
L'idéal de bien-être: des
annés folles jusqu'à la Libération (une culture de masses?); des “couches
moyennes urbaines” (diversité de leurs rôles et de leurs fonctions sociales;
civilisation des loisirs et politique culturelle (les réalisations de
Léo-Lagrange et le rôle d?André Malraux; des avant-gardes à la culture
“post-moderne” (le rôle de l'artiste dans la société).
SOCIEDADE
E CULTURA ALEMÃ
Das
Fach vermittelt einen Überblick über die Geschichte, die politischen und
sozialen Systeme und die wichtigsten kulturellen Institutionen der
deutschprachigen Länder (Deutschland, Österreich, die Schweiz).
Den
Schwerpunkt bildet die Thematisierung einerseits der "Eigenheiten" andererseits
der "Gemeinsamkeiten":
-
geographische Lage im Herzen Europas, föderalistische Tradition, kulturelle
Pluralität, Glaubensspaltung, relativ frühe Herausbildung einer starken
"Öffentlichkeit", UmweltbewuBtsein, "deutsche Frage", Nationalsozialismus und
Neonazismus, Einwanderungspolitik, soziale Marktwirtschaft, Lesekultur,
Wiedervereinigung usw.;
-
demokratische Systeme, Wirtschafts- und Mediensysteme, diplomatische Beziehungen
usw. im europäischen Kontext.
Zentrales
Ziel ist es, über die Klischees hinaus zu einem besseren Verständnis eines "fremden" Kulturraumes beizutragen. Der
Unterricht geht auf aktuelle Entwicklungen und Diskussionen ein und fordert in
diesem Bereich vor allem die Eigeninitiative der Studenten
(Informationsbeschaffung über Zeitungen, audiovisuelle Medien, usw.). Nach
Möglichkeit wird auch Mitarbeit in transnationalen Studiengruppen
angeboten.
•••
4º
Ano
DIREITO
INTERNACIONAL
Introdução: Fundamento e
evolução histórica; características e fundamento de obrigatoriedade do Direito
Internacional; as relações entre o Direito Internacional e o Direito interno dos
Estados.
As fontes do Direito
Internacional: o Costume, os Tratados, os Actos Unilaterais, a Doutrina e a
Jurisprudência.
Os sujeitos do Direito
Internacional: a personalidade e a capacidade jurídico-internacional, a teoria
do reconhecimento. Os sujeitos: o Estado, as Organizações Internacionais, a
Igreja Católica e o Estado do Vaticano, o Indivíduo, a Ordem de Malta, a Cruz
Vermelha Internacional, os Beligerantes e os Insurrectos.
Teoria do Domínio: O Domínio
da Sociedade Internacional: a) o Domínio Indirecto: Território e sua
delimitação, Navios e Aeronaves, Edifícios das Missões Diplomáticas, Poderes do
Estado sobre o território. b) Domínio Directo: o Território da Sociedade
Internacional - o Alto Mar, o Espaço Aéreo Internacional e oo Espaço Aéreo
Extra-Atmosférico, a Terra Nullius.
O Direito Diplomático:
Missões Diplomáticas Permanentes, Missões Diplomáticas Especiais, Relações
Diplomáticas e Organizações Internacionais.
MENTALIDADES
E CULTURA PORTUGUESA
Do Humanismo à Ilustração: da
imagem do Homem à prevalência da Natureza. A Ilustração em Portugal: do
cartesianismo ao newtonianismo - os estrangeirados; a matriz iluminista de
Vernei e a sua institucionalização pela reforma pombalina; obstáculos à
renovação iluminista: a Censura e a Inquisição. Da Natureza à Sociedade: a
Revolução Francesa e as suas repercussões em Portugal - a "Academia de Ciências"
de Lisboa. O alvorecer do liberalismo em Portugal: as teses da imprensa
portuguesa (publicada em Inglaterra); as referências exemplares de Garrett e
Herculano; as duas faces de Jano da Geração de 70: socialismo e positivismo; a
emergência do anarquismo em Portugal. Do ideário republicano à república das
ideias: o movimento da Renascença Portuguesa e da Seara Nova; em defesa duma
sociedade aberta: a maçonaria, a imprensa da esquerda republicana (estudantil e
socialista), o Grupo de Estudos Democráticos e o Grupo de Renovação
Democrático.
POLÍTICAS
ECONÓMICAS DA UE
Economia política da
integração europeia. Elementos de teoria da integração económica (teoria
estática e efeitos dinâmicos). Política comercial comum: (in)compatibilidade com
os princípios do GATT; preferências comerciais; política comercial
intracomunitária e o mercado interno. “Política” industrial (espaço industrial
europeu e elementos de uma estratégia industrial comum). Política de
concorrência: fundamentos teóricos e objectivos. O orçamento e as prioridades
político-económicas da UE; financiamento; principais problemas e aspectos
reedistributivos. Política regional: emergência e persistência das disparidades
regionais; fundos estruturais e redistribuição; evolução e efeitos da política
regional. Política agrícola comum: mecanismos e financiamento, sucessos,
insucessos e tentativas de reforma. Outras políticas sectoriais: ambiente,
energia. Política monetária: o sistema monetário europeu; o novo projecto de
união económica e monetária (princípios gerais, custos e benefícios).
GEOPOLÍTICA
E GEOESTRATÉGIA
Conceito de geopolítica.
Definição: a geopolítica articula a ciência política e os factores geográficos e
combina o estudo dos factores físicos permanentes com o potencial económico e
tecnológico. Teorias geopolíticas clássicas.
Conceito de geoestratégia. Os
princípais estudos geoestratégicos e arte militar. Estudo das situações de
conflito potencial e quadros de instabilidade. Teoria dos conflitos. A
importância dos factores científicos, industriais, e psicológicos na arte
militar. Principais condicionamentos actuais da geopolítica e da geoestratégia.
As tecnologias e a alteração das teorias clássicas. Diferenciação da ameaça
nuclear.
DIREITO
COMUNITÁRIO
A natureza jurídico-política
da Comunidade Europeia/União Europeia. Uma União Federal ou Confederal ou uma
Organização Supranacional?
As Instituições Comunitárias:
classificação, competências e funcionamento. O processo de decisão na Comunidade
Europeia. O Direito Comunitário. Direito Convencional. Direito Unilateral.
Direito Originário, Direito Derivado. Princípios básicos das relações entre a
ordem júridica comunitária e as ordens júridicas nacionais. O caso português. O
direito da concorrência comunitário. O controlo jurisdicional do Direito
Comunitário.
SISTEMAS
POLÍTICOS COMPARADOS
Análise das variáveis
integrantes dos sistemas político-jurídicos dos princípais países do mundo -
Reino Unido, E.U.A, França, Portugal, Alemanha, Itália, Espanha, Rússia, Brasil,
Suiça; os restantes países da UE. Estudo comparativo das características e dos
elementos de cada um dos sistemas políticos, designadamente dos sistemas de
governo e seu enquadramento histórico-político, dos sistemas de partidos e
eleitorais, das organizações patronais e sindicais, e das interrelações que
entre eles se desenvolvem.
•••
OPÇÕES
(1º semestre)
HISTÓRIA
DA DIPLOMACIA PORTUGUESA
Os factores externos na
formação política de Portugal. Os impulsos exteriores na expansão portuguesa. A
monarquia dual e algumas consequências da sua política externa. A diplomacia
para a Restauração Nacional. O governo português e os factores na formação e no
desaparecimento do Padroado. A conjuntura que conduziu à independência do
Brasil. Portugal e o expansionismo das potências em África (sec. XIX-XX). Os
impulsos exógenos e o poder político português depois da II Guerra Mundial.
ECONOMIA
POLÍTICA DO DESENVOLVIMENTO
Questões preliminares:
conceitos e definições: medir o desenvolvimento (o PNB per capita e outros
indicadores e índices sócio-económicos.
Os custos do
crescimento: Pobreza e desigualdade na distribuição do rendimento: a curva de
Lorenz e o coeficiente de Gini; pobreza absoluta, relativa e subjectiva.
Desemprego: desemprego estrutural, conjuntural e de longo prazo; relações
pobreza-desemprego e cultura da pobreza. Degradação ambiental: agricultura,
promoção de exportações e poluição; poluição industrial e descentralização da
produção: ETN's IDE e necessidade de uma legislação internacional. O papel
corrector do Estado: a crise do Welfare
state e a contra-revolução
marginalista; burocracia e rent seeking.
As grandes
questões da economia do desenvolvimento: Atraso ou dependência? Cooperação ou
imperialismo? (condicionalidade da ajuda e critérios de escolha na APD; fugas e
clientelismo no “destinatário”; o problema da dívida externa. Os custos do
ajustamento estrutural. Integração regional e
desenvolvimento.
RELAÇÕES
POLÍTICAS UE-ACP
Enquadramento global das
relações entre a UE e os países ACP. As mudanças na política internacional e o
estádio das relações Norte-Sul. Análise dos sistema políticos em África e as
suas especificidades; a instabilidade política, o pluralismo cultural, e a
questão do Estado pós-colonial. O problema do subdesenvolvimento e as várias
fases. A política de desenvolvimento como ideologia. A dinâmica das relações
políticas UE-ACP: dos acordos de Yaundé às convenções de Lomé. Noção de regime
Internacional. Avaliação dos regimes de ajuda numa perspectiva política. Estudo
de caso: as relações entre Portugal e os PALOP's. Monografia dos PALOP's. A nova
fase das relações políticas entre a Europa e a África no fim da Guerra Fria.
Alargamento da UE e consequências do deslocamento para Leste. Prospectivas.
PRINCÍPIOS
DE GESTÃO
Objecto da
gestão: noção de gestão; a gestão num quadro de mudança; a gestão - ciência e
técnica; as tarefas básicas de um gestor. Organização: conceito; o meio ambiente
das organizações; evolução das teorias organizacionias; estrutura orgânica de
uma organização. A gestão do aprivisionamento: conceito; a gestão de compras; a
gestão de stocks. A gestão da produção: planeamento e controlo da produção;
programação da produção; controlo do progresso; a ergonomia. Marketing: conceito
e actividades de marketing; análise de marketing; marketing mix. A qualidade:
conceitos e definições; qualidade/produtividade; qualidade/custos;
qualidade/eficiência/eficácia. A gestão financeira: a organização financeira da
empresa; natureza da informação contabilística; o equilíbrio financeiro; a
avaliação da “performance” económica e financeira. O controlo de gestão:
planeamento e controlo de gestão; sistemas e processos de controlo; os
orçamentos; “tableaux de bord”; o controlo dos desempenhos. Responsabilidade
social do gestor e da empresa.
TEORIA
E PRÁTICA DO JORNALISMO I
Aborda-se nesta disciplina o
processo de produção da informação a nível da imprensa escrita e audiovisual. O
objectivo será desenvolver uma atitude ao mesmo tempo compreensiva e crítica do
funcionamento do campo jornalístico. Nesse sentido, são versados
um conjunto de tópicos, dos quais se salientam os seguintes: actualidade,
informação, forma, rubricas e géneros jornalísticos, equipas de redacção,
recolha, tratamento e transmissão de informação. Haverá lugar para demonstrações
e exercícios práticos.
POVOS E CULTURAS DOS PAÍSES TROPICAIS DE
LÍNGUA PORTUGUESA
Partindo da realidade
produzida pelo encontro profundamente marcante de dois continentes socialmente
distintos - Europa e África - esta cadeira orienta-se no sentido de fornecer aos
alunos os instrumentos necessários a uma análise sócio-antropológica desse
fenómeno de interpenetração cultural.
Ao longo de quase cinco
séculos transformaram-se as relações e reajustaram-se as expectativas, mas
impuseram-se marcas e deformações que ainda hoje, numa África de novo africana,
subsistem irresolúveis. A compreensão do que foi o processo colonial português,
o drama de toda uma população africana que vê ruir à sua volta crenças e
princípios que sempre sentira seus
e a perspectivação das bases fundamentais do que África é hoje, serão alguns dos
aspectos mais relevantes a abordar no quadro desta cadeira.
•••
OPÇÕES (2º semestre):
TEORIA
E PRÁTICAS DIPLOMÁTICAS
Política
internacional, política externa, política interna. Relações Internacionais.
Diplomacia: conceito de diplomacia; instituições e práticas diplomáticas desde a
antiguidade até ao tempo presente; noção de prática diplomática; meios de
comunicação diplomática. Manobras diplomáticas: o poder, o interesse, a cultura.
A relação diplomática. A representação diplomática. A instituição diplomática: a
análise das crises; o tratamento das crises. A diplomacia em tempo de crise. A
negociação diplomática. Documentação diplomática. Protocolo de Estado e
cerimonial diplomático. Ordens honoríficas e condecorações. Negociações
institucionais.
TEORIA
DA NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL
Da visão tradicional da
negociação internacional à emergência de um sistema de negociações
internacionais. Abordagens teóricas à negociação internacional: análise
histórica, cognitiva, organizacional, psicológica, integrativa, estratégica
(teoria dos jogos), jurídica, e outras abordagens. Sistematização de alguns
tipos de negociação internacional (empresarial, diplomática, bilateral,
multilateral, arbitragem, mediação). Elementos pertinentes na negociação
internacional (assimetrias de poder, diversidade cultural, espaço físico,
informação, mass media). Estudos de caso e simulações via internet de
negociações nos vários domínios das relações internacionais (comércio
internacional, desarmamento, ambiente, direitos humanos, questões científicas e
tecnológicas, resolução de conflitos regionais). Estratégias de negociação
internacional: “principled negotiation”, negociação "incondicionalmente
construtiva", outras erstratégias.
RELAÇÕES
ECONÓMICAS UE-ACP
Enquadramento das
problemáticas. Estado da economia e do comércio mundial após a conclusão das
negociações do Uruguay Round e a criação da OMC. As repercussões da evolução
europeia nas experiências africanas de mercado.
A integração regional na
África subsahariana: a integração na África Ocidental da CEAO à CEDEAO, na
África Central (CEEAC) e na África Oriental e Austral (ZEP). A África Austral e
a SADC. O caso da África do Sul.
Ajuda internacional ao
desenvolvimento e os mecanismos da cooperação internacional: do princípio da
“associação” ao princípio da “cooperação”. Contradições da ajuda internacional:
o SPG e as negociações do Uruguay Round.
As relações euro-africanas:
do Tratado de Roma ao Tratado da União Europeia (de yaoundé a Lomé IV
revisto).
Lomé IV a Lomé IV bis - os
vários domínios da cooperação: ajuda estrutural, dívida, sector privado,
privado, ambiente, cooperação cultural, social, regional. O FED: do 1º ao 8º
FED. Stabex. Sysmin. O BEI.
A perspectiva das relações
entre os países ACP e a UE no final do século. A influência das rupturas a Leste
(PECO e CEI) e dos novos espaços regionais integrados (NAFTA; MERCOSUL).
COMPLEMENTOS
DE MARKETING
Conceito
de MKT. Análise do comportamento de compra. Segmentação do Mercado. O papel dos
estudos de Mercado. Decisões ao nível das variáveis do Marketing-Mix. Produto:
gestão e desenvolvimento de novos produtos. Distribuição: fluxos de informação,
o papel dos intermediários. Preço: diferentes políticas de preço, factores
exógenos e endógenos que contribuem para a formulação de uma política de preços.
Promoção: publicidade e propaganda; marketing directo, venda pessoal, promoção
de vendas e relações públicas. Planeamento de marketing; tendências e
desenvolvimento do conceito de UKT. Aplicações de marketing: marketing de
serviços; serviços de marketing; MKT industrial; MKT financeiro.
GESTÃO
DOS RECURSOS HUMANOS
Pretende analisar-se a
importância dos recursos humanos no processo da gestão moderna, descrevendo-se
simultaneamente várias técnicas de gestão de pessoal nas empresas e organizações
em geral.
Introdução: abordagem
sistémica da gestão de resursos humanos. Técnicas de gestão de recursos humanos:
análise de cargos e funções. Planeamento de recursos humanos. Recrutamento e
selecção. A avaliação de desempenho. Formação profissional e carreiras. Gestão
de remunerações. Os recursos humanos no âmbito da higiene, segurança e saúde no
local de trabalho. Mudança e desenvolvimento organizacional.
TEORIA
E PRÁTICA DO JORNALISMO II
São objectivos da disciplina
desenvolver o saber - fazer dos alunos no campo das práticas redactoriais,
aplicando um conjunto de conceitos e técnicas à produção de textos
jornalísticos.
Sendo o jornalismo um campo
de formação eminentemente prática, as sessões deverão desenvolver-se de forma a
aproximarem-se o mais possível do trabalho real numa redacção. Tal implicará
disponibilidade para realizar as tarefas redactoriais. Leitura de textos e
documentos; efectuar telefonemas e deslocações em serviço, redacção de textos
jornalísticos. O ? final será a edição de uma pequena publicação, integralmente
realizada pelos alunos.
•••
SEMINÁRIOS (1º-2º
semestres):
GESTÃO
DO PROCESSO POLÍTICO
Introdução: noção de
políticas públicas; modelos de análise e teorias do processo político; o
processo de decisão política. Ambiente e agentes do processo político. Formação
das políticas públicas: a construção da agenda política; tipos de agendas.
Tomada de decisão e formulação das políticas: modelos de tomada de decisão;
tipos de formulação - programas e leis; formulação das políticas e planeamento
governamental. Adopção e legitimação das políticas. Gestão e implementação das
políticas públicas: gestão das políticas públicas e burocracia; tipos de gestão;
referência ao MBO, PPBS e ZBB. Impacto e avaliação das políticas públicas. Das
políticas públicas em especial: saúde; crime e justiça; políticas da educação;
política do ambiente e recursos naturais.
MODERNIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA E REFORMA DO ESTADO
Caracterização da
Administração Pública (AP): evolução histórica; perspectivas de análise;
ambiente da AP; análise sistémoica; adaptação da AP portuguesa à integração da
UE. A prestação de serviços pelo Estado: as expectativas do público; os aspectos
organizacionais e o público. Relações da Administração e desintervenção do
Estado: o cidadão (cliente e dono dos serviços públicos); desburocratizar e
simplificar (casos concretos); marketing público; direito de protesto.
Derregulação e desintervenção do Estado: a redução das actividades do Estado no
contexto internacional; a AP portuguesa e a privatizações; métodos de análise da
realidade administrativa; resultados da análise quanto aos sectores (Justiça,
Educação, Segurança Social); mecanismos e métodos de desintervenção do Estado.
Soluções estruturais para a renovação da AP: desconcentração dos serviços
públicos; descentralização e regionalização; reengenharia de processos.
Flexibilidade da gestão: reformas em curso; recomendações; mecanismos flexíveis
de gestão de recursos humanos. Avaliação da reforma administrativa e sua
reformulação: evolução e críticas; envolvimento dos funcionários (motivação,
participação e formação); competição e mercado.
PARADIGMAS
POLÍTICOS CONTEMPORÂNEOS
Do estruturalismo a uma
“microfísica do poder” polítivo: delineamentos metodológicos dos vários
estruturalismos; o modelo de análise estrutural (C. Lévi-Strauss); para uma
“microfísica do poder” (Michel Foucault). Teoria Crítica e os pressupostos
filosóficos do “agir comunicacional”: premissas filosóficas das questões
sócio-políticas da Teoria Crítica; do pós-modernismo à teoria do "agir
comunicacional” (J. Habermas) e sua incidência na concepção da democracia.
Neocontratualismo e “teoria da Justiça” (J. Rawls): Utilitarismo versus “Justiça
como equidade”; da escolha na “posição original” ao “consenso de sobreposição”
numa democracia constitucional. Do neoliberalismo económico à teoria do “justo
título”: prevalência da ordem espontânea no mercado (Hayek); do Estado de
Natureza ao Estado mínimo (Nozick). Convergência e divergência dos
comunitarismos: a crítica da modernidade em MacIntyre; pluralismo das esferas e
igualdade complexa (Michael Walzer); a questão do multiculturalismo (Charles
Taylor). Questões e posições da nova “terceira via” (Anthonny Guiddens). A
teoria do contrato natural (Michel Serres).
A
IDEIA DE EUROPA NO PENSAMENTO EUROPEU
Europa e a mitologia. Erasmo,
pioneiro da Europa da Cultura. Europa, o "direito das gentes" e o espírito
internacional. A questão da paz e a consciência europeia (análise de alguns
Planos de união europeia e alguns comentários ulteriores). A Europa das Luzes: o
cosmopolitismo europeu; a Europa da Cultura; o federalismo e a paz como tarefa
europeia. A Europa das nações: Fichte como teórico do nacionalismo; Herder e o
"destino das civilizações; Renan e a metamorfose conceptual da ideia de nação. A
Europa como tarefa histórica: conceptualização fundacional do Parlamento Europeu
(Saint-Simon); o ideal dos "Estados Unidos da Europa"; o Estado e a teoria do
federalismo. Europa como ideosofema: entre identidade e diferenças. Direitos
universais e valores culturais: ética e diversidade cultural; acerca da
identidade europeia.
RELAÇÕES
UNIÃO EUROPEIA-EUROPA DE LESTE
O Leste da Europa: uma
herança comum? O quadro geral das relações entre a União Europeia e a Europa
Central e de Leste: o desafio da abertura; cooperação regional na Europa Central
e de Leste (um espaço político europeu?). A resposta da União à nova Europa de
Leste; as dimensões políticas (estabilização democrática via integração na UE?);
o programa de assistência para a reestruturação económica da Europa de Leste
(PHARE). A União Europeia como modelo: componentes institucionais e
procedimentos de decisão; supranacionalismo ou integração pluralística. A
questão da política externa e de segurança comum. A questão da Rússia e o dilema
de segurança na Euroásia: as relações entre a UE e a Rússia; a NATO, a UE e os
mecanismos de segurança europeia; a crise na ex-Jugoslávia e o insucesso de
estabilização.
DESAFIOS
DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO EUROPEIA:
A
MOEDA ÚNICA
O
processo de integração económica. A macroeconomia da integração económica. O
conceito de espaço económico económico europeu. O grupo Werner e o Sistema
Monetário Europeu (SME). Estabilidade monetária e o SME. A natureza assimétrica
do SME. O caso dos pequenos países. A economia política da União Monetária
Europeia. O caso de Portugal: convergência real e convergência nominal. A moeda
única: que efeitos sobre as empresas. Benefícios e dificuldades do alargamento
da União Europeia.
NOVAS
TECNOLOGIAS APLICADAS
Introdução à informática e ao
computador, em ordem às novas tecnologias aplicadas, no domínio das Relações
Internacionais. Elementos sobre sistemas operativos e redes de computadores.
Comunicações globais - a rede Internet: correio electrónico, acesso a computador
remotos, transferência de ficheiros; grupos de notícias e de discussão, serviços
de pesquisa e localização de recursos, hipertexto e hipermédia. Sistemas de
multimédia e vídeo-conferência. Estado de arte - aplicações.
L'AIDE
HUMANITAIRE AU SEUIL DE L'AN 2000
(SIMULAÇÃO
DE CONFERÊNCIA INTERNACIONAL)
Construction
de la fiction - le cadre/les acteurs: cadre géopolitique; identité des délégués
(travail sur la fiche du délégué); choix du thème: L'aide humanitaire au seuil de l'an
2000 et du lieu de la
conférence.
Activités préparatoires: la
conférence de presse; l'élaboration des règles de procédure; l'élection du
président. Les activités propres à la conférence: préparation de l'ouverture;
l'ouverture de la conférence; préparation du document final. Activités
linguistiques d'accompagnement: l'autoscopie - visionement et analyse sur le
plan verbal et non verbal des discours enregistrés; les “points” linguistiques -
synthèse et correction des erreurs linguistiques; les “points” pragmatiques -
études des formules de prise de parole suivant le rôle assumé.
RAÇA
E ETNICIDADE
O espaço lectivo destinado a
este seminário será preenchido, numa primeira fase, com a análise crítica dos
problemas conceptuais, novos e velhos, relacionados com o estudo e investigação
dos temas acima propostos e, numa segunda fase, com a elaboração por parte dos
alunos, de trabalhos de investigação sobre esses mesmos temas.
Mais do que introduzir os
estudantes em grandes teorias, o seminário procurará aproximá-los das lógicas
subjacentes à criação das identidades étnicas, servindo-se para isso dos estudos
empíricos realizados no âmbito desta problemática pelos antropólogos.