Instruções Técnicas Número 3
Pelo Capitão W. B. Robertson
Frankfurt 9 de Novembro 1984
Pode ouvir a conferência aqui (Inglês e Alemão)Este é um dos centros da Zona Livre na Europa.
Na primeira palestra demos-vos um pouco do plano para abrir uma ponte em Frankfurt para fazer OTs.
Na segunda palestra, falei do porquê a Organização e a Ética são necessárias para ajudar a produzir esses produtos.
Nesta palestra quero passar brevemente sobre o que exatamente é um produto e como isso se aplica áquilo que estamos aqui a fazer.
Primeiro quero definir um produto a partir das fitas do Curso de Instruções Executivas de Flag por LRH.
“Um produto é um serviço ou artigo de alta qualidade nas mãos do ser ou grupo que serve em troca de um valor.”
No Dicionário Administrativo essa definição é dada em palavras ligeiramente diferentes, mas acho que aquela também lá está. Aquela é da fita.
Agora vamos pegar nas várias partes dessa definição e ver como se aplica aqui em Frankfurt.
“Um serviço ou artigo de alta qualidade:”
Sabemos que primeiro estamos a entregar um serviço quando estamos a auditar ou a treinar. E que estamos a entregar um artigo ou uma coisa quando estamos a vender um livro ou um pacote de curso ou outros artigos feitos pelo homem. Um E-metro é um artigo. Agora eu acho que vocês vão desde logo reconhecer que a palavra alta-qualidade tem de lá estar porque as pessoas não comprarão produtos de baixa-qualidade. E se a qualidade for mesmo abaixo de zero e passar a ser um produto-overt, as pessoas fugirão mesmo dele.
Podem encontrar muitos exemplos de produtos de baixa-qualidade ou de overt-qualidade no mundo. Podem encontrá-los na área da técnica. Vi alguns louvores e pastas de pessoas sobre quem de facto foram cometidos overts pela igreja. Foram deixados no meio de alguma coisa e não chegaram ao atravessá-la, foram postos em ciclo após ciclo deixando todo incompletos ou foram invalidados depois de terem um ganho e tentarem completar alguma coisa. E o interesse sempre não estava tanto no produto quanto no que pagavam por ele.
Portanto todos estes são exemplos na área técnica de produtos de baixa-qualidade ou nenhuma-qualidade ou overt-qualidade.
EEm Frankfurt queremos que as pessoas subam a ponte, portanto cada nível ou cada grau ou cada revisão que os ponha de volta sobre a ponte é um pequeno produto e deve ser de alta qualidade. Deve ser de acordo com a própria carta de graus e com os boletins no nível de realidade e compreensão do PC com estamos a trabalhar. Não damos apenas mecanicamente a uma pessoa todos os comandos e depois dizemos que acabou e fazemo-lo atestar falsamente, porque uma pessoa também pode também, ele mesmo, aceitar um produto overt ou de baixa qualidade e enganar-se a si mesmo. E neste caso, foi feito muitas vezes antes por razões de estatuto ou para tentar poupar dinheiro ou por outras razões que os PCs que as fizeram sabem melhora que ninguém, e possivelmente também estudantes.
Mas no longo futuro à vossa frente como thetans, isto não se inclui, porque as coisas que aprendem no treino da Cientologia e as coisas que descobrem na vossa audição são para sempre. Vocês recebem treino e audição como thetans e um thetan não morre, ele continua.
Portanto, quando obtêm o vosso produto de uma fonte de alta qualidade podem usá-lo por todo o vosso futuro afora. E é assim que deveriam abeirar-se do vosso treino e audição.
A Cientologia é a ciência de saber como saber e dá os básicos da vida. Portanto quando o thetan realmente a duplica, então usa isto na sua vida pelo seu futuro adiante.
Quando tem um nenhum-produto ou um produto overt ou um produto de baixa qualidade, então podem afirmar com certeza que o seu futuro dessa mesma qualidade, porque esse é o conhecimento que está a usar. Penso que percebem porque é que tem de ser alta qualidade, especialmente na tecnologia e na ciência de Cientologia.
A parte seguinte da definição afirma que:
“Deve estar nas mãos do ser ou grupo que serve.”
Uma pilha de livros que não estão vendidos, ou nas mãos de ninguém que os leia, não é um produto. Pode ser um produto do editor, porque ele vendeu-os todos imprimidos, mas vocês têm de os entregar aos indivíduos para os usarem.
E é o mesmo quando uma pessoa é treinada. Ele torna-se no produto de quem o treinou, mas realmente é um produto útil quando pode entregar o conhecimento de audição que tem a outros. Portanto ele tem de estar, “nas mãos do ser ou grupo que serve”.
Isto quer dizer que ele deveria estar a entregar essa audição a preclaros porque ele está treinado para o fazer. Agora quando temos um auditor solo treinado ele está nas mãos do ser que ele serve – ele mesmo – e ele tem a responsabilidade de se levar a si mesmo até OT.
O produto deve ser transferido para as mãos das pessoas que o usam ou a quem serve.
E a terceira parte da definição é:
“Em troca de um valor”.
As pessoas que fazem os produtos não serão capazes de os fazer por muito tempo mesmo que estejam a fazer produtos de alta qualidade se não obtiverem troca por eles. Isto é muito óbvio.
As pessoas que gostam de dar os seus serviços a troco de nada não têm nenhum suporte, portanto a troca deve estar no lugar. Claro que se tentarem sacar demasiado fora da realidade e cobrarem demais também não têm suporte. Algures no meio é um bom lugar para a troca.
Ora o valor não tem de ser dinheiro porque o dinheiro é só uma ideia, uma consideração de valor, algo que possam negociar pelas necessidades que carecem para sobreviver. É baseado no crédito que as pessoas vão aceitá-lo e dar-vos alguma coisa por ele. Se alguém chega e diz, (Capt. Bill mostra uma folha de papel) “esta folha de papel é dinheiro, e vocês deviam dar-me uma libra de café ou um kilo de café por isto”, vocês vão rir dele. Nenhum crédito. Mas desde que isto (a folha de papel) seja um OCA, a classificar coisas para um teste de personalidade, alguém que esteja a começar e que precise de um deles, pode considerá-lo suficientemente valioso para vos dar um kilo de café por ele, porque partilham o mesmo crédito que isto é valioso.
E é o mesmo com o papel-moeda. Todos têm o mesmo acordo de que vale alguma coisa. O valor poderia ser, contudo qualquer coisa, podia ser ouro, prata, dinheiro de papel, podia ser acomodação, comida, podia ser alguma coisa que a pessoa precisa em troca pelo seu produto.
LRH mencionou uma vez que quando o crédito deixar o dinheiro, o mundo reverterá a um sistema de permuta ou a um sistema de troca enquanto tal. Não tenho aqui de vos falar muito acerca dos problemas com o dinheiro de papel, porque sei que todos já leram acerca da República Weimar, onde o dinheiro inflacionava tão depressa que costumava ser preciso pegar em milhares e milhares de Marcos para comprar pão e eles só eram estampados de um lado porque eram tantos os que tinham de se emitir.
Mas essa não foi uma situação que só aconteceu na Alemanha. A mesma situação com o dinheiro aconteceu em França, na América, em Inglaterra, e noutros países ao longo da história. Contudo, eles não põem muito isso nos livros de história, porque é incomodativo e podia pôr as pessoas a pensar acerca disso – “Porque é que hoje eu acho que o papel é valioso?”
Portanto, para não afastar muito a ideia de produto a ideia é: Assegurar-se que quando produzirem estejam também a fazer uma troca viável. Viável significa que podem viver com ela. Podem ter crédito nela, que vão sobreviver com ela.
Portanto a vossa troca deveria poder ajudar-vos a fazer mais produtos, correto? Uma parte. Outra parte deveria poder ajudar-vos a sobreviver no futuro. E outra parte deveria ser para a vossa sobrevivência diária. Por outras palavras, como é que comem e pagam a renda e o telefone e tudo do dia a dia?
A propósito, isso vem tudo na Política de Planeamento Financeiro, como fazer reservas para o vosso futuro e como resolver as necessidades diárias e como investir em meios de serviço para a vossa produção.
Portanto fizemos o círculo e chegámos de novo ao ponto de porque é que também têm de conhecer a Política ao mesmo tempo que entregam a técnica. E também têm de saber a Ética para que não aceitem um produto overt e não deem produtos overt. E têm de saber os básicos da Cientologia para que possam ajudar todas as dinâmicas a sobreviver. E quando sabem os básicos que vos darão crédito para viver pelo futuro afora.
Isto como que sumariza aquilo que eu disse na última palestra que não podem apenas entregar técnica para sempre sem também incluir Política e Ética.
Presumo que compreendem o que é um produto, e porque é que é importante.
Agora gostaria de vos dar, para terminar esta fita, apenas um exemplo de um produto muito overt e que métodos têm de ser feitos para fazer as pessoas aceitá-lo. E esse é um produto a que normalmente em Cientologia chamamos um implante. Ou para tornar mais compreensível em linguagem atual, uma tentativa para controlar a vossa mente, ou uma tentativa para influenciar o vosso pensamento e as vossas decisões.
Há muitos, muitos anos lá mesmo atrás na pista, algumas pessoas, a maioria supressivos, tentaram fazer isso. Essa é uma razão para a Cientologia é tão popular entre as pessoas que realmente a compreendem. É um produto que vale a pena, porque também os impede de cair naquela armadilha.
Ora, se perceberem que um implante ou operação de controle mental é um produto que ninguém quer e ninguém precisa, então percebem que a pessoa que está a entregar tal produto tem de o fazer sob pretextos falsos ou secretamente ou encobertamente e dar uma razão falsa para que vocês o devam aceitar.
Foi isso que aconteceu no passado na pista e está a acontecer no presente. Estes produtos overt têm sido usados para controlar as pessoas e especialmente para controlar essas pessoas e grupos que resistiriam a esse produto, acrescentaria que resistem violentamente a este tipo de produto. Por outras palavras, pessoas como nós.
Porque muitas pessoas aceitarão simplesmente e continuarão e reduzirão a sua consciência e simplesmente jogarão o jogo a nível mais baixo. E assim encontram pessoas que estão apenas interessadas na sua primeira dinâmica ou na sua segunda dinâmica. Não têm outras. Todas foram not-isadas, suprimidas, com o acordo de tal pessoa. Elas não o podem confrontar porque há lá força.
Portanto, quando as pessoas começam a taxar pesadamente, acima de 50% quase nos 60%, há aí um gradiente, sabem, um produto que não gostam. Estão a ver, eles não chegam simplesmente e dizem, “hoje não há impostos, e depois amanhã vai haver um imposto de 100%”. Eles não fazem assim. Toda a gente diria “NÃO!”
Primeiro dizem, “temos esta boa razão,” (razão falsa) “que temos de tirar um bocadinho do vosso ganho para quando forem velhinhos. E temos de tirar um bocadinho mais para as pessoas que não trabalham. E temos de tirar um bocadinho mais para tratar dos maus e para fazer armas para os manter à distância. Tudo para vossa segurança, compreendem. E temos de tirar um bocadinho mais para governar toda a administração e tudo, e toda a gente nos postos e todas estas pessoas que controlam este dinheiro”. (E asseguram-se que vocês não saibam para onde ele vai).
Compreendem que se todo o dinheiro dos impostos de qualquer país ou mesmo metade fosse investido na Cientologia para cada pessoa no país, não precisariam de todas estas coisas. E muito em breve no futuro nem sequer seriam precisos mais impostos, porque as pessoas estariam todas a fazer produtos e a obter troca.
E não teriam nenhuma razão para combater outros Cientologistas noutros países. E não se preocupariam com a velhice, porque saberiam que pegariam noutro corpo. E não se preocupariam demasiado com as doenças, porque poderiam manusear a audição e tratar a maioria delas logo lá na sua audição. E não teriam de se preocupar com todos estes problemas de seguros e se vão ter um acidente ou não, porque as pessoas que são PTS teriam sido auditadas e não teriam acidentes.
Seria um mundo bastante diferente. Pode haver alguns impostos normais e compreensíveis tais como, por exemplo, um pequeno imposto nas estradas ou na gasolina, pequenos impostos, apenas para manter todas as estradas em condições. Ou um pequeno imposto nas propriedades para garantir o abastecimento de gaz, eletricidade e tudo. Mas isso é um serviço ou um produto ou um artigo que se compreende. Podem compreender isso e podem pagar, se for razoável.
Mas como se compreende um governo que para além daqueles tira mais de 50% dos vossos salários. Eles não dizem o que fazem com todo esse dinheiro. E as companhias de seguros não vos dizem o que fazem com todo o dinheiro que cobram.
Um dia façam as contas do número de pessoas empregadas no país ou com carro, a multiplicar pelo que cada uma paga por ano de seguros e impostos e vejam quanto é, a quantidade de dinheiro que vai para o governo ou para as companhias de seguros e depois a dividir pelo número de pessoas que há no país e vejam se recebem esse montante em troca. Vão ver que não.
Ora, para onde é que ele vai? Bem, muito desse dinheiro vai para métodos de vos controlar para que não façam esse tipo de perguntas. Muito dele vai para o cenário público para que concluam “Ainda bem que eles têm tantas armas e que alguém está lá a tomar conta disto.”
Portanto para manter as pessoas sob controle quando são capazes de pensar, têm de ficar muito espertos. Têm de pegar em qualquer grupo que comece a protestar e assegurar-se que ninguém os oiça. Têm de assegurar-se que qualquer indivíduo que escreva um livro ou coisa parecida não o consiga colocar nas livrarias. Têm de assegurar-se que quem quer que seja que apareça com forma muito melhor de viver seja feito numa pessoa terrível com toda a imprensa e relatos que tenham à mão.
E têm de continuar a mentir-vos. Tal como “Só vives uma vez.” “És um animal.” “Vais adoecer e vais morrer a qualquer momento.” “Precisas de proteção contra todas as más pessoas dos outros países.”
Este tipo de mentiras. Além disso é, “Não deves pensar na mente. É perigoso. É melhor deixar isso nas mãos de quem sabe.” (Quem tem as maravilhosas tecnologias de tirar uma lâmpada e meter lá a mão de alguém e dar-lhe um choque elétrico, ou pôr eléctrodos na cabeça. Tudo feito com grande precisão científica.) E a quem acredita que essa porcaria funciona gostaria eu de ver pegar por um tempo em dois fios descarnados de uma tomada para ver se ficavam melhor. Qualquer um pode experimentar isto nas suas casas. Não é preciso um psiquiatra muito caro para descobrir que isto é um produto muito overt. Mas vejam como é anunciado! Estão a ver o que quero dizer.
Todo o mundo, especialmente o mundo ocidental, vive rodeado de uma série de mentiras fabricadas. Dou-vos outra. Que tal a astrologia? Qualquer um, que examine a astrologia vai descobrir que ela só podia ter um propósito: e esse propósito é o de vos manter neste planeta. Porque não outro sítio de onde se obtenham cartas estrelares e os vossos movimentos planetários exceto os deste planeta. Na realidade a astrologia é um implante que foi dado aos thetans lá muito atrás na pista e foi dito que previa o que ia ser a vossa vida num corpo, e o melhor é fazerem o que ele diz senão metem-se em grandes sarilhos. E para fazerem como ele diz têm de ficar na Terra e continuar a olhar para as estrelas e planetas. Portanto isto constitui uma forma maravilhosa para manter as pessoas no planeta sem quererem ir para outro lado. Uma grande ratoeira.
E metem-vos medo, por exemplo, de ir para outros países fora da Europa por exemplo, porque há lá tantos problemas, tanto crime, tantas pessoas terríveis. Vê-se isso todos os dias nos jornais.
Tudo isso é criado. É um jogo de manter fixa a atenção de toda a gente e firmemente amedrontada de fazer seja lá o que for exceto o que lhes disserem para fazer. A verdade é que, quando se viaja à volta do mundo para diversos países – viajei em África, América do Sul, América Central e claro, todos os países da Europa – descobre-se que as pessoas, se as tratarem normalmente como um thetan mais um corpo, (a menos que estejam muito ligadas ou aberradas), são muito parecidas em todo o lado. Todas gostam das mesmas coisas. Estão a tentar sobreviver. E estão a tentar fazer uma vida melhor para si mesmas e são muito amigáveis. Não são inimigas.
O Homem é basicamente bom, disse LRH. Ele também disse uma coisa muito interessante numa palestra de OT gravada em 1952. Não sei se a vou repetir exatamente, mas pelo menos o que significa. Ele disse que se alguém quisesse controlar-vos, teria que vos mentir. E depois disse, “Se alguém está a mentir-vos, mais, quem vos está a mentir, está a tentar controlar-vos.” Essa é uma afirmação muito profunda.
Quem vos está a mentir, está a tentar controlar-vos. Portanto quendo uma pessoa diz, “Olha, esta história no jornal, sei que não é verdade, só um bocadinho é que é verdade o resto é totalmente falso.” Então, quem quer que tenha escrito essa história ou o seu chefe ou o seu patrão está a tentar controlar-vos. É assim que funciona.
E já usaram isso no vosso dia-a-dia, aposto. Alguém está chateado. Vocês vão e dizem, “Ah, está tudo bem, vai estar tudo bem. Tu estás bem.” Vocês sabem que não está nada bem. A verdade é que não está bem. Essa pessoa tem uma Quebra de ARC ou assim que precisa de ser tratada. Mas usando todo esse “Bom, relaxa” e “vai estar tudo bem” o que é que pensam que estão a fazer? Estão a tentar controlar isso para parar a dramatização. Estão a tentar controlá-lo.
É por isso que a Cientologia é tão valiosa. Porque um Cientologista vai olhar e dizer “conta-me mais acerca disso”, e ele pode falar disso e livrar-se da carga. Ou, se for um auditor ele pode ir para sessão e dizer, “Tens uma Quebra de ARC, problema de tempo presente,” e obter os dados dessa pessoa, porque essa pessoa tem a verdade.
E essa é a diferença entre uma ação de controle e uma ação de libertação. Na ação de controle vão mentir-vos e vão avaliar por vós e vão vos dizer o que é a verdade. “Ah, estás a ficar velho, tem calma, tens de ir ao médico duas vezes por ano para uma revisão.” Durante 20 anos fui ao médico. Para quê?
Ora, numa ação de libertação vão dizer-vos a verdade. Mas mais importante vão perguntar-vos qual é a vossa verdade. Tanto mais que a comunicação é livre, é aberta. E aprenderam com a audição a estabelecer a diferença entre a comunicação da própria pessoa e qual a comunicação que estão a repetir, que veio de outra pessoa.
Há uma interessante política acerca disto chamada “Lei da Terceira Parte”, onde LRH diz mesmo que esta é uma das políticas principais que estive ausente nas civilizações antigas. Ninguém compreendeu a lei da terceira parte. E essa é uma razão para o seu fracasso, porque não detetaram quem o estava a fazer.
Aqui em Frankfurt, o que estamos é a fazer OTs. E um OT é um ser que está em causa sobre a matéria, energia, espaço, tempo, pensamento e vida. Ou podem encará-lo como uma pessoa que é causa sobre as suas dinâmicas. Porque todas estas coisas estão também nas dinâmicas.
E é um gradiente, porque estão mais em causa, mais em causa, mais em causa. E podem mesmo chegar também a causa sobre dinâmicas de outros, especialmente quando começam a criar produtos.
Portanto o que queremos é criar essa ação que leva à liberdade. E não a que vos leva a ser em efeito ou a ser controlados.
É desnecessário controlar as pessoas quando elas têm o seu próprio sentido de ética. E à medida que sobem na ponte elas irão desenvolver o seu próprio sentido de ética e aplicá-lo a todas as dinâmicas.
É por isso que veem diferentes graus de OTs e fenómenos na ponte. Provavelmente já conheceram OTs que não parecem muito causativos. Por exemplo, podem manter os seus corpos muito saudáveis, mas ainda têm situações na Segunda dinâmica ou na terceira dinâmica. E nem nunca avançaram para a quarta ou sétima dinâmicas. É um gradiente. E encontram-se outros que podem fazer mais coisas em algumas outras dinâmicas. Bem, conforme sobem os níveis da carta de graus vão descobrir que ficam mais causa em todas essas dinâmicas e em todas essas áreas. E o principal que se quer ver é mais pessoas a fazê-lo.
Porque sempre se gosta de ter um bom jogo e boa comunicação, e se não tiverem ninguém com quem comunicar é muito solitário. Tem de se restringir todas as áreas de informação e conhecimento para apenas falar acerca daquilo que as pessoas podem ter.
Portanto há de facto duas soluções: Podem fazer Q e A e voltar a descer pela escala abaixo e passar apenas um ser humano que acredita ser um corpo. Ou podem tentar içar outras pessoas para onde podem ter amigos ao longo de todas as dinâmicas.
Agora com estes dados podem começar a olhar à vossa volta na vida, e aconselho-os a ler mais livros do LRH, especialmente “Criação da Capacidade Humana”, os Axiomas, e outros de seus livros, os vossos dicionários, Dicionários Técnicos e Administrativos, e ter de facto uma ideia do que é que tudo isto trata. É algo de que tenho estado à espera e sei que muitos de vós têm estado à espera, há muito muito tempo neste universo.
E acho que não devíamos fazer Q e A e devíamos começar a reduzir o nosso nível causativo só porque ainda há alguns supressivos por aí e implantadores que querem controlar a vossa mente e o vosso corpo e os vossos pensamentos porque esse é o caminho descendente para a capitulação.
Portanto isto é para onde olham quando sobem os níveis OT. Olham para isto com muito cuidado e tudo se torna divertido. Torna-se num jogo. Compreendem que podem ser, ou fazer, ou jogar em qualquer nível. Podem entrar num lugar onde as pessoas acham que são corpos e jogar como sendo um corpo. Não têm de estar de acordo com isso. Podem só brincar a isso. Mas podem sempre criar um mundo melhor e um melhor conjunto de dinâmicas para vós mesmos e para os outros.
E se se virem a vós próprios à frente do movimento libertador, então compreendem que é vossa tarefa assegurar que os outros não façam Q e A. As pessoas que acreditam em controle, deixem-nas fazer Q e A Porque elas são todas também thetans. Elas apenas estão tão habituadas a isso ao longo dos séculos e ano após ano da pista que não podem ver mais longe. É como as pessoas que estão totalmente na astrologia. Vão dizer-vos como é maravilhoso. Para além disso elas não têm nenhuma ideia ou esperança ou qualquer propósito de deixar o planeta.
Os implantadores que estão a pôr estes produtos overt nos thetans há tantos anos, juntaram aos próprios overts da pista de cada um de derrubar as dinâmicas de outras pessoas rebaixaram todo o jogo a um nível muito enfadonho.
LRH afirma no Volume 2 dos Volumes Vermelhos num HCOB sobre casualidade, ele diz “o nível de casualidade da Terra e qualquer coisa como uma serpente a rastejar pelo relvado num dia quente de verão.” Ele também afirmou numa fita do Curso Briefing que “não fizeste nada nesta vida que pudesse aberrar-te”. Podes ter restimulado alguma coisa onde de facto ficaste aberrado no passado, mas não fizeste nesta vida nada que seja realmente aberrativo.
Porque o teu nível de causa lá atrás na pista foi muito mais alto do que é agora. E as coisas que fizeste que te trouxeram desde OT por aí abaixo até onde apenas ficaste um PC algures nesta vida foram muito mais poderosas que as coisas que tens feito nesta vida. Notem que o vosso estado de capacidade antes era sem todo o conhecimento e os dados que agora temos.
Portanto quando sobem de novo na direção a OT não são apenas as capacidades que readquirem, mas têm os dados técnicos, os básicos, os axiomas e o conhecimento para usá-los corretamente. E usem-nos para o melhoramento dos jogos e desenvolvimento das dinâmicas, e para pegar mais pessoas capazes de jogar. Portanto é disto que se trata, é isto que estamos aqui a fazer. E é isto que LRH teve intensão de fazer quando começou a escrever os seus livros e a auditar.
Ele nunca mudou esse propósito. As pessoas, que vos estão a mentir acerca dele, acerca de LRH, estão a mentir nos jornais, no RTC, e assim por diante... estão a tentar controlar-vos. As pessoas que estão a escrever histórias acerca dele nos jornais estão a tentar controlar-vos. Se quiserem descobrir o que LRH realmente tinha intensão para este planeta leiam os seus livros. Se tivesse qualquer outro propósito e não teria escrito esses livros. Ele ter-vos-ia dado 2000 fitas sobre como ficar livre. Por outras palavras, ele estava a tentar libertar-vos. Apenas as pessoas que vos mentem é que estão a tentar controlar-vos.
Portanto isto, assim espero, é divulgado largamente na Zona Livre e as pessoas voltam a olhar para todos estes rumores e histórias e tudo o que ouvem e voltam à fonte e leem o que LRH escreveu e aquilo que disse nas fitas.
Também já ouviram, “se não está escrito, não é verdade”. Mas o oposto não é necessariamente verdade. Se está escrito não significa sempre que seja verdade. Já houve muitas mentiras escritas.
Isso foi apenas afirmado na política como primeiro ponto a considerar para evitar rumores. Era primeiro para pôr por escrito e depois verificar. Ver se era verdade, se realmente vinha de LRH ou não. E podem sempre ver se uma coisa veio de LRH ou não, porque se veio mesmo de LRH estaria alinhado com os seus propósitos básicos e metas dadas nos seus livros e fitas gravadas.
Portanto espero que tenha sido capaz de vos dizer, um, o que é um produto, dois, do que se trata fazer um produto chamado OT, e três, o que é isso de fabricantes de produtos overt e operações de controle.
Acho que esclareci bastante bem isto e sempre que chego a estes pontos compreendo que não poderia Ter estado aqui a falar a menos que tivesse absorvido e duplicado muito deste conhecimento durante esta vida. Essa é a certeza que tenho disto, que vem de ter usado e aplicado e visto funcionar, sabendo que é um produto de alta qualidade.
O conhecimento aplica-se, funciona. E mais uma vez, temos de reconhecer que LRH pôs isto à nossa disposição para aprendermos e usarmos e jogarmos um jogo melhor.
Portanto nessa nota, gostaria de terminar esta Instrução Técnica Nº3 e encorajar todos e todos os grupos de auditores que há à volta do planeta, se quiserem ligar-se ao grupo de Frankfurt – ao qual chamamos Organização do Ron e Rede para Tecnologia Padrão, cuja abreviatura é RON’S- se quiserem fazer parte desta rede que acredita, ou digamos sabe ou confia exatamente nestas coisas (porque acreditar é um pouco mais baixo na escala do que conhecer). Se realmente aplicarem isso e se aplicarem isso e virem funcionar, então saberão que funciona. Então essas pessoas virão juntar-se neste acordo e nesse entendimento e nessa confiança e acredito que podemos criar no próximo ano a nova civilização muito forte baseada na verdade e baseada nas capacidades criativas dos thetans e OTs que estamos a fazer. E desenvolvendo as suas capacidades até onde possam Ter uma Nova Civilização.
E com confiança total e o apoio de outras pessoas a estes postulados no próximo ano podemos criar uma Nova Civilização muito forte que se baseia na liberdade e em pessoas a subirem estes gradientes para OT.
E poderemos jogar um jogo melhor e divertirmo-nos muito.