CONSEGUINDO ATRAVESSAR O TOPO DA PONTE
Por Silvie Steiner
Sintra, 25 de Out. de 1997
Olá a todos!
Vim aqui falar sobre o meu assunto favorito presentemente. E o meu assunto favorito é, presentemente, o topo da Ponte. E por 'topo da Ponte' quero dizer os níveis acima de 16. Todos estes níveis, grandes níveis, dos quais pelo menos já ouviram os nomes.
Deles quero falar de três aspetos. Primeiro quero dizer do que se trata, sem entrar em grandes detalhes. Segundo quero dizer porque é que eu acho que é importante fazê-los, o que vejo neles ao serem feitos por muitas pessoas, o que isso significa e tal como eu vejo isso. E o terceiro aspeto é que gostava de partilhar umas experiências pessoais, e umas experiências que tivemos ao entregar estes níveis.
Agora o primeiro aspeto: do que é que se trata.
Quanto mais se sobe na Ponte, mais se começa a tratar com pensamentos. E pensamentos podem, claro, ter muito significado. Vivendo num universo material, como vivemos, com corpos e os corpos tendem a ter muitos vícios, problemas e necessidade de comida. Valores materiais e também a pressão material parecem muito reais e muito fortes e o pensamento é como que um luxo ou alguma coisa que apenas acontece.
Ora estes não são o tipo de pensamentos com que lidam os níveis superiores. Há uma coisa a que LRH se refere como o 'primeiro pensamento' ou 'primeiro postulado'. E o 'primeiro pensamento' ou 'primeiro postulado' não é o mesmo que pensar em alguma coisa, como ter uma opinião, é um tipo de pensamento que cria. Não é estar para ali a pensar, a pensar nisto e naquilo. É um pensamento com um valor de comando. Há um pensamento destes que é muito famoso e que todos nós conhecemos e que é atribuído a alguém muito conhecido e penso que diz: "Faça-se luz!".
E essa é a ideia de 'primeiro pensamento'. São pensamentos que formam realidades, não são pensamentos acerca de realidades. Os pensamentos acerca de realidades, opiniões, ideias, soluções para problemas com a realidade serão então chamados 'pensamentos secundários'.
É como, primeiro estar a colocar uma coisa, o que é o 'primeiro pensamento', e depois quando a coisa existe, podemos pensar acerca dela, como ela é, se gostamos dela, outros podem pensar acerca dela, expressar as suas opiniões, e isso seria um 'pensamento secundário'.
Todos nós já passámos por coisas inferiores destas: provavelmente todos nós, quando crianças, tivemos de ir à escola e fazer um exame para o qual não tínhamos estudado e desejámos desesperadamente adoecer. Será que isso aconteceu a mais alguém aqui, ou fui só eu que usei esse tipo de método? (risos)
Ora alguns, que não são lá tão bons nisto, não conseguem adoecer, tentam convencer a mãe que realmente não podem ir, mas a mãe não é estúpida e acabam por ir ao exame. Contudo alguns deles, e por vezes pertenço a este grupo, conseguem realmente adoecer. Então, "Bem, não fui ao exame, mas dói-me a garganta e não me sinto bem...", enfim ficam mesmo numa enrascada. Ora isto seria um 'primeiro pensamento' de categoria inferior. Decido adoecer e consigo adoecer, grande coisa!
Encontramos também uma semelhança ao percorrer engramas.
Quando percorremos um engrama buscamos sempre o postulado que está por detrás. Tentamos encontrar, "O que é que pensei, o que é que pus lá, para me ter metido nesta situação, para receber um engrama, ou para dar um a outrem..." dependendo do fluxo.
Também isto é semelhante a um 'primeiro pensamento' ou podemos dizer um 'primeiro pensamento' de categoria inferior. A diferença com a Ponte é que normalmente quando lidamos com este tipo de fenómeno ficamos num certo nível, quer dizer, eu decido ficar doente e fico doente, ou tenho um qualquer desejo e isso faz-me entrar num engrama. Está numa pista ou está mais ou menos no mesmo nível de consciência. Primeiro acontece isso, o pensamento, a intenção, o postulado e depois segue-se qualquer coisa física, que é a manifestação de esse pensamento, postulado, intenção e que às vezes vem logo a seguir.
Todos nós fizemos postulados desses, "Agora vou ser rica" ou "Agora vou ser famosa" ou "Agora vou fazer assim" ou "Agora vou fazer assado" e temos por experiência que nem sempre a manifestação vem automaticamente a seguir aos nossos pensamentos. Mas tudo isso é num nível linear, é como numa correnteza de tempo, primeiro pensas e depois acontece e depois pensas outra vez e depois acontece.
A diferença no topo da Ponte é que a direção não é em linha horizontal, a direção é de cima para baixo. Quer dizer, há um nível espiritual ou uma consciência espiritual não apenas antes de acontecer alguma coisa, mas também acima.
Todos sabemos isto a partir da Ponte e ao avançar na Ponte. Nós sentimo-nos chegar a uma consciência mais elevada, isto é, alguns de nós começamos esta Ponte e interrogamo-nos, "Será que vivi mesmo outra vida anterior? Talvez? Possivelmente? Do que é que isto trata?" E depois de ter percorrido algumas vidas passadas fica-se com uma consciência mais elevada e fica-se com muita certeza acerca do facto de existências passadas, fica-se com uma certeza subjetiva de ser um ser espiritual que muda de um corpo para o outro, o que será uma consciência espiritual mais elevada.
Os níveis superiores suavizam à medida que sobem. Temos uma espécie de pensamentos que formam jogos, que formam universos, que formam identidades que temos aqui no jogo, com jogos, com pensamentos, ideias ou postulados que fazem acontecer coisas. E o nível é desde o mundo espiritual por aí abaixo até uma manifestação do mundo material.
Ora que aspeto é que isto teria? Isto seria, por exemplo, um ser, digamos, exterior a tudo, decide que quer entrar nos jogos, criar jogos, tomar parte nos jogos, e tem a ideia que quer ter um certo papel, tomar uma certa parte, ou trazer qualquer coisa para dentro destes jogos. Já ouvimos antes, por exemplo, o Richard falar-nos sobre Estética, isso é uma coisa que um ser quer trazer para dentro de um jogo. Ele vem e decide, "Bem, vou ativar este fator. Vou trazê-lo, vou fazer a minha parte para a pôr a manifestar-se dentro do jogo." Isso seria uma ideia primária. E normalmente, de facto encontramos a manifestação disso.
Mas não estaria hoje aqui, e não estaria a falar de pontes e coisas parecidas se isto fosse sempre suave como passar faca por manteiga. Não é verdade que toda a gente apenas intente o que quer ter num jogo, e então juntamo-nos todos e jogamos este jogo e então é tudo amor e flores e ganhos e do bom e do melhor! A realidade tem um aspeto um pouco diferente.
Entre a ideia original do que se queria e como a manifestação acabou por ser, pode haver por vezes uma grande diferença. Pode ser que alguém vem e diz, "Quero fazer bem neste jogo, quero introduzir ideias de amar os outros jogadores, dar-me bem com eles..." E alguns milhares de jogos mais tarde ele dá por si a ser um dos primeiros cristãos no Império Romano a ser comido por um leão. Claro que esta não é a manifestação que ele esperava do seu postulado primário. Mas, fosse como fosse, foi assim que chegou a esse ponto.
Agora na Ponte nós percorremos esses incidentes. Percorremos o engrama de ser comido por um leão, talvez até percorramos também o motivador de ser o leão para variar, a comer uns quantos cristãos. E olhamos para isso nos vários níveis de consciência da Ponte e realmente falamos de 'chaves' (keys). Analisamos e tentamos chegar a todas as várias cargas ligadas a isso e apagar essas cargas. Na esperança, claro, de não se encontrarem a vós mesmos como um antigo Cientologista a ser comido por... bem, eles agora não têm leões, mas a Doro contou-nos como é que eles fazem hoje em dia. Parece muito civilizado, mas na realidade não há lá muita diferença.
No topo da Ponte o que é que fazemos? Entramos na área do pensamento primário, ainda relacionado com o jogo, com o que vos está a acontecer, com todos os papéis que desempenhámos, com toda a pista ao longo da qual vivemos. E começamos a encontrar e a analisar quais os pensamentos primários que estão lá. Quais as torcedelas aos pensamentos primários que estão lá. Qual foi o caminho e a forma que o meu próprio pensamento primário levou para me pôr na posição e em que hoje estou. Começamos a tratar com os seus próprios postulados básicos e não numa pista.
Deixa de ser um assunto de pista na medida em que vocês postularam algo há uns quantos biliões de anos atrás e agora vocês são o efeito disso.
Olha-se mais para a faceta do 'eu', o ser, como uma consciência mais elevada, "Como é que eu ainda postulo isso hoje?" e "Porquê eu ainda postulo isso hoje?". "Que correções há nisso?" ou talvez, "Já não é mais correto?", "Será que talvez tenha postulado algo para o princípio de um jogo, e agora estamos a tentar acabar um jogo antigo, que está um pouco Overrun, um pouco estafado.", "Ainda mantenho o meu postulado do princípio, ou quero agora mudá-lo, instalar um novo, dizer 'Agora quero acabar com ele'?".
O efeito na Ponte inferior vai desde o passado até ao presente e daí para o futuro. Aí temos o ponto de vista: uma pessoa é hoje um produto daquilo que fez no passado, daquilo que lhe aconteceu no passado, e aquilo que fazemos hoje vai causar o nosso futuro.
Quanto mais subimos na Ponte mais adquirimos o ponto de vista de "Como é que 'EU', na minha consciência mais elevada, crio coisas dentro do universo material, incluindo a minha própria posição, e o meu papel agora neste jogo. E a mudança que tentamos obter, ou a opção da mudança que tentamos obter, já não é mais feita revelando um passado, mas descobrindo as suas próprias ideias primárias.
Isto não significa que seja errado olhar para o passado, é o que temos de fazer primeiro, porque se o passado prender a atenção, nunca se consegue ter o próprio ponto de vista suficientemente exterior, porque há lá ainda alguma coisa que queremos conhecer. E isso está mesmo ali a prender.
Estas ideias que contactamos são bastante poderosas. Quando digo 'pensamento', e foi isso que disse no princípio, pensamento em comparação com este universo material parece ser fraco. Peguem numa pistola e num pensamento e parece que é sempre a pistola que vence, ou peguem num monte de matéria, ou peguem num corpo a sofrer, com somáticos, e tentem pensar em pensamentos elevados e livrarem-se das dores de barriga, ou de cabeça, normalmente não funciona, o material parece ser mais forte. Vivemos há tanto tempo neste mundo material que o ponto de vista é a comunicação que vem de tudo isto à volta,."Sou mais forte, sou mais forte, sou mais forte, posso bater-te, sou mais forte." é o que chega até nós volta e meia. Mesmo que cá no fundo saibamos que isso não é assim e, mesmo que tenhamos sentido que não é assim, mesmo assim o impacto do universo material chega até nós. Pode ser através das contas no final do mês, ou podem ser os impostos, ou pode ser um carro avariado, e mais uma vez por momentos ficamos convencidos que esta é que é a realidade.
Já reparei que tratar com o topo da Ponte realmente muda o ponto de vista.
O pensamento torna-se cada vez mais numa coisa que parece ampla e enorme e a matéria, coisas materiais, às vezes realmente parecem irreais e frágeis, parecem-se com.… com nada. Até chegar a próxima conta ou o próximo imposto, que vos vai pôr de novo um pouco com os pés no chão.
O tipo de pensamento de que falamos e com que tratamos no topo da Ponte são 'pensamentos fortes'. Já tive experiência disso, de fazer isso e de entregar isso como uma coisa muito pessoal. Não um pensamento qualquer o que se encontra ali, ou um postulado qualquer, ou um axioma qualquer que se sabe que deve ser basicamente verdade, mas que, "não tem assim lá grande significado para mim" porque, "Como é que eu faço isso?". Já tive experiência disso, de fazer isso e de entregar isso, como muito pessoal, muito mais aplicável aos pensamentos da própria situação, não é uma teoria, não se trata de outra ideia teórica, que se pode estudar, torna-se em algo muito, muito pessoal e em algo muito, muito forte. Encontrei respostas a perguntas como, "O que é que estou aqui a fazer?", talvez "O que é que estou aqui a fazer enquanto Silvie?" que é a identidade que tenho, mas também a perguntas como "O que é que estou aqui a fazer enquanto ser?". Claro que estou a ajudar e a criar o universo e etc., mas o que é que estou realmente a fazer nestes jogos, como que isso funciona para mim, quais são exatamente as minhas intenções, as minhas ideias como ser comparadas com todos estes jogos?
Descobri que quanto mais se sobe, mais isso se torna numa coisa pessoal.
Ou talvez possa dizer, para descrever um pouco mais, como se pegassem nos axiomas, e em cada axioma fazer a pergunta "Como é que eu estou a fazer isso?" e não como é que um ser o faz ou como em teoria como é que isto funciona num thetan. "Como é que eu estou a fazer isso?", "O que é que este axioma significa para mim, e para as minhas dinâmicas e para o meu ponto de vista?". E este é o tipo de perguntas com que tratamos e que se nos deparam no topo da Ponte.
Mas há algo mais.
Outra coisa que acontece nestes níveis é que se fizermos postulados primários, claro que não são apenas feitos para o próprio. Como ser, temos mais que uma dinâmica. Então, uma intenção básica e forte que se deixe fluir, tem sempre um efeito não só na primeira dinâmica, mas certamente na vossa segunda. Se vocês estiverem bem, normalmente a vossa família vai estar bem, caso contrário os assuntos familiares não hão de lá ir muito bem. Certamente que vai ter efeitos na terceira e, acreditem ou não, tem efeitos na quarta.
Se contactarmos estes pensamentos, e isto não quer dizer ficar aí a pensar "Ah, não devia haver guerra neste planeta" ou "Que acabe a guerra neste planeta!" ou qualquer coisa parecida. Mas se descobrirmos os propósitos originais que os seres têm e se pudermos contactá-los e se pudermos em sessão fazer desaparecer o entheta deles e se pudermos mentalmente restaurar tais propósitos, isso funciona mesmo!
Anos atrás o Bill falou sobre 'melhorar a qualidade do theta' e atualmente eu reparo que quando fazem publicidade na TV ao café, eles falam em qualidade de vida, e este café melhora a vossa qualidade de vida. Isto não quer dizer que devamos todos beber café, mas as ideias realmente são duplicadas e elas de facto influem. Pelo menos, prefiro que falem em melhorar a qualidade de vida bebendo café, do que digam "Comprem esta metralhadora para o vosso filho como prenda de Natal, que ele vai adorar" ou qualquer coisa parecida.
Fazer estes níveis não tem só um efeito no próprio, tem também efeito nas dinâmicas com as quais se está em contacto. E sem querer entrar em alucinações e pensar que uma pessoa pode estar em casa num cantinho da sua cozinha e monitorizar o mundo mentalmente, eu de facto penso, e de facto vejo, e é minha firme convicção que as pessoas que fazem estes níveis fazem mesmo a diferença mentalmente.
Eles capacitam outros, que talvez não façam estes níveis, que talvez nem saibam que eles existem, a começar a ter certos pensamentos sem serem atingidos por tanta carga. Eu acho que uma coisa semelhante aconteceu como o que vimos acontecer, digamos, entre Clear e Excalibur. As pessoas que fizeram estes níveis as-isaram montes de cargas nestas áreas e vimos que ao longo dos últimos 10 ou 20 anos grandes mudanças aconteceram na consciência espiritual. Hoje em dia todo o campo exotérico pode falar sobre todo o tipo de fenómenos espirituais, anjos e diabos e pedras falantes e isto e aquilo, sem serem atingidos por nenhuma carga.
E estou muito convencida que o mesmo vai acontecer nos níveis superiores. Se mais pessoas os fizerem isso vai aclarar áreas de carga e os outros podem começar a olhar para dentro dessas áreas, podem começar a pegar nesses pensamentos, podem começar a religarem-se ao verdadeiro theta no jogo, quando algum do entheta, algumas das torcedelas tiverem sido as-isadas.
E eu penso que esse é uma das nossas tarefas principais, sejam quais forem as outras coisas que fazemos, talvez para além dessas coisas, talvez antes de tudo o resto. O Bill disse uma vez, e esta é uma das suas frases (às vezes ouvimos uma frase e percebemos que é importante e nunca mais a esquecemos e, depois ouvimos outras coisas que achamos que são importantes e esquecemo-las). Ele disse uma vez, "Façam o que fizerem na vida como Projetos OT para a vossa família, nas vossas dinâmicas, façam-no, mas nunca deixem que isso vos empurre para fora da Ponte, nunca tentem fazer um Projeto OT que vos empurre para fora da Ponte, investindo nisso toda a vossa finança e assim ficando sem nada para fazer os vossos níveis. Nunca se metam num projeto que absorva todo o vosso tempo, ficando assim sem poder fazer mais sessões solo. Mesmo que sejam grandiosos, mesmo que pareçam bons, resolvam e façam-no de maneira que a Ponte e a continuação de progressos constantes na Ponte não sejam prejudicados."
E eu penso que, tal como em muitas coisas, ele foi muito profético nessa declaração, e eu penso que uma das nossas tarefas principais, além das outras coisas laterais que fazemos, mas também continuar a aclarar esse campo mental, continuar a aclarar esse entheta para fora da vida, para fora do jogo, para que outros possam saltar para dentro e encontrar um espaço que não esteja tão carregado que quando tentam tocar-lhe os despedaça, tal como este universo já despedaçou muitas pessoas que tentaram introduzir alguma melhoria ou algum verdadeiro jogo. Foram mortos ou morreram por si mesmos de cargas, de somáticos, de doenças, etc. De alguma maneira a carga chutou-os lá para trás outra vez.
Portanto, gostaria de vos incentivar, estejam onde estiverem, também por essa razão, CONTINUEM!
E a terceira razão, gostaria de vos dizer, não é a mais importante, mas também não a menos importante, é apenas que o façam por vós mesmos. Senti eu mesma ao fazer estes níveis e também a entregá-los que há tanto potencial neles. Sabem, aquelas coisas que às vezes ouvimos nas fitas de LRH, quando ele fala sobre o que um thetan pode fazer, no princípio em pensava, "Ah, bestial! Bestial! Bestial!" E depois, quanto mais avançava na Ponte, mais este tipo de coisas eram, "Ah sim, pois sim".
Basicamente podemos fazê-lo, mas parece que fogem, quanto mais avançava mais percebia quanto talvez ainda faltava para lá chegar. E encontro algumas destas coisas, realmente chega-se perto delas nestes níveis superiores. Não estou a falar de voar ou de fazer os copos voarem pelos ares ou algo parecido, pessoalmente não estou nada interessada nesse tipo de coisas.
Estou a falar de encontrar uma relação com a vida, onde a vida se torna outra vez num jogo, onde a vida deixe de ser sofrer, onde a vida deixe de ser "Oh, merda!", onde a vida deixe de ser "Ah devo ser o efeito daquilo" ou "Ai agora tenho este caso" "Que mal!", "Que mal!".
Voltei e vi outras pessoas voltarem-se para o que talvez seja melhor explicado pelo espírito de jogo. Não é uma atitude estranha, nada exotérico, "Ah, nada tem importância" aos pulinhos numa nuvem cor-de-rosa ou coisa parecida. Mas, por estranho que pareça, quanto mais consciente ficava destes níveis de espiritualidade, que estão lá, que estão lá para todos nós, onde todos nós existimos e que às vezes apenas esquecemos isso, mais me sentia ligada a esta vida e a este universo, quanto mais de longe podia vê-lo ou escolher esse ponto de vista, mais o podia amar cá em baixo.
É apenas perder um certo azedume, não é não olhando para isso dizendo, "Ah não quero ver nenhuns implantadores porque já passei por tantos" Não se consegue confrontar, mas também há tanto theta. Todo o implante apenas funciona porque há theta subjacente. E pode-se decidir, ou se olha para a vista do implante, e às vezes temos de o fazer em sessão quando estamos a auditar outros, quando se está a desenhar uma estratégia.
Mas quando se está a viver tem de se ligar à parte theta, ao theta subjacente e é como um oceano de theta. Quando desci à praia e vi aquelas ondas isso realmente tocou-me porque é uma coisa tão vasta, mas não é nada comparado com a vida, com o theta e com a beleza que podemos ver nesta vida e trazer de volta para dentro desta vida e para dentro destes jogos e para dentro destas dinâmicas, uma vez que se tenha retirado alguma carga disso. E para mim pessoalmente foi realmente... estou tão grata ao Bill por ter feito estes níveis, e estou tão grata ao LRH por ter trazido esta Tech, porque depois de eras eu posso jogar, eu divirto-me e posso dizer-vos: É LINDO!!
E se for esta a única razão pela qual querem fazer esta Ponte, por favor façam-na porque isso faz com que seja LINDO para todos nós. OK?
Muito obrigada